AMAZÔNIA
50 milhões vivem em ‘deserto’ de rádio e TV locais no Brasil
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6 anos atrásem
Para 50 milhões de brasileiros, ter rádio ou televisor em casa não significa ter acesso a conteúdo local, principalmente de informação.
Na foto de capa, Moradores de São Gabriel da Cachoeira, no interior do estado do Amazonas – Eduardo Anizelli – 19.abr.18-Folhapress.
Levantamento do Atlas da Notícia mostra que 25% da população do país vive em municípios sem emissoras locais de radiodifusão (rádio e televisão).
Quando muito, têm retransmissoras do conteúdo de rede nacional ou regional. O resultado é semelhante ao levantamento do Atlas em novembro, que apontou um “deserto” de jornais impressos e sites para 70 milhões.
O Atlas da Notícia é um estudo do Projor (Instituto para o Desenvolvimento do Jornalismo) com a agência de jornalismo de dados Volt Data Lab.
É inspirado no projeto de “desertos de notícias” americanos da Columbia Journalism Review, veículo ligado à Universidade Columbia.
Para Angela Pimenta, presidente do Projor, “quanto menor a cidade, maior a tendência de que não haja jornalismo, e é claro que isso é preocupante”.
Sérgio Spagnuolo, editor da Volt, chama a atenção para o impacto concreto: “Quem está cobrindo a vida cívica local? E o buraco na rua?”.
O estudo de radiodifusão cruzou dados obtidos através de contribuição online (crowdsourcing) com os registros do Ministério das Comunicações.
Uma edição ampliada e revisada do Atlas, tanto para jornais e sites como para rádio e televisão, já está programada para o final deste ano.
Além do levantamento quantitativo, foi prevista também uma série de reportagens, para um estudo qualitativo das cinco regiões do país.
O projeto, que é apoiado pelo Facebook, contratou para tanto a jornalista Elvira Lobato –que cobriu o setor até 2011 na Folha, onde trabalhou por 27 anos.
Ela deve visitar cidades como a mineira Mariana e as alagoanas Arapiraca e Palmeira dos Índios, para retratar seus jornais, sites e emissoras.
Lobato, que lançou em novembro o livro “Antenas da Floresta” (Objetiva, 360 págs.), sobre TVs na Amazônia, pretende repetir o processo, que mudou sua visão.
Por exemplo, ela hoje vê qualidades no conteúdo de emissoras locais de políticos. “Ele não exerce controle em tempo integral, o ano todo”, diz.
“Vi reportagens muito interessantes, por incrível que pareça. E qual é a alternativa que você tem? Só a informação que vem dos grandes centros urbanos.” Por Nelson de Sá.
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Deslizamentos de terra, filas para conseguir alimento e moradores sem casa: como está a situação no AC após cheia histórica
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18 de março de 2024Capital estima prejuízo de R$ 200 milhões e recuperação pode levar até um ano. Em Brasiléia e Rio Branco, mais de 200 pessoas não têm mais casa para voltar.
Deslizamentos de terra, casas arrastadas pelo Rio Acre, famílias desabrigadas e filas quilométricas para conseguir uma cesta básica. Estas são algumas das dificuldades vivenciadas pelos atingidos pela cheia do Rio Acre que buscam recomeçar após a baixa das águas.
Há mais de 10 dias, o manancial atingia uma marca histórica que impactou a vida de mais de 70 mil rio-branquenses. Os efeitos dessa enchente, no entanto, continuam a afetar a população.
👉 Contexto: o Rio Acre ficou mais de uma semana acima dos 17 metros e alcançou o maior nível do ano, de 17,89 metros, no dia 6 de março, há mais uma semana. Essa foi a segunda maior cheia da história, desde que a medição começou a ser feita, em 1971. A maior cota histórica já registrada é de 18,40 metros, em 2015.
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Acre tem mais de 120 vagas de emprego nesta segunda-feira; confira as oportunidades
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18 de março de 2024O Sistema Nacional de Emprego do Acre (Sine) divulga 123 vagas de emprego para diversas áreas nesta segunda-feira (18) em Rio Branco.
Para se candidatar às vagas, que podem ser rotativas, os candidatos devem ter um cadastro no Sine. Para fazer, é preciso levar Carteira de Trabalho, comprovante de endereço e escolaridade, RG/CPF e título de eleitor para realizar o cadastro.
O atendimento ocorre por telefone, onde o Sine fornece mais informações sobre as oportunidades divulgadas. Para conferir se as vagas ainda estão disponíveis, basta entrar em contato através dos telefones 0800 647 8182 ou (68) 3224-5094.
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Cerca de 100 famílias que perderam suas casas após cheia do Rio Acre já podem buscar aluguel social
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18 de março de 2024Pelo menos 100 famílias que estão abrigadas no Parque de Exposições Wildy Viana, em Rio Branco, por não ter para onde ir após a cheia do Rio Acre, já estão autorizadas a procurar casas para alugar e serem contempladas com o aluguel social. O subsídio será liberado pela Defesa Civil Municipal para pessoas que tiveram suas casas destruídas ou condenadas pela enchente.
👉 Contexto: O Rio Acre ultrapassou a cota de transbordo, que é 14 metros, dia 23 de fevereiro. Já no dia 29 do mesmo mês, seis dias depois, o manancial atingiu a marca de 17 metros e permaneceu acima da marcação até o dia 8 de março, quando baixou para 16,59 metros.
No dia 6 de março, o manancial alcançou a maior cota do ano – 17,89 metros. A cheia deste ano foi a segunda maior da história desde que a medição começou a ser feita em 1971. A maior cota já registrada é de 18,40 metros em 2015. À época, mais de 100 mil pessoas foram atingidas pela cheia.
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