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a proposta do RN considerada inadmissível por Yaël Braun-Pivet

As alterações do grupo Rally Nacional (RN) destinadas a restabelecer o seu texto de revogação da reforma das pensões, desvendadas na Comissão dos Assuntos Sociais, foram declaradas inadmissíveis, quarta-feira, 30 de outubro, pelo Presidente da Assembleia Nacional, Yaël Braun -Pivet, tendo em vista o peso que implicariam para as finanças públicas.

O grupo do RN incluiu este projeto de lei no seu nicho parlamentar, quinta-feira, dia reservado em que pode ditar a agenda da Assembleia.

A decisão de Yaël Braun-Pivet não é uma surpresa, tendo o detentor do poleiro tomado exatamente a mesma decisão em 2023 em uma proposta semelhante do grupo Liberdades, Independentes, Ultramarinos e Territórios (LIOT).

Naqueles ao redor de Yaël Braun-Pivet, as pessoas invocam seu «constância» e seu “estrito cumprimento das regras a partir de artigo 40 da Constituição »que prevê que os deputados teoricamente não têm o direito de apresentar propostas que tenham como consequência onerar as finanças públicas.

“Yaël Braun-Pivet se via como presidente independente e fiadora da instituição. Em última análise, é apenas a pedra angular do partido único que vai de Jean-Luc Mélenchon a Laurent Wauquiez”reagiu sobre o deputado RN Thomas Ménage que carrega o texto.

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Uma decisão “não aceitável”, segundo Mélenchon

Tal como a LIOT no ano passado, o RN viu a sua proposta de revogação do aumento da idade legal de início para os 64 anos ser desvendada na Comissão dos Assuntos Sociais, com a eliminação do seu artigo principal. O grupo presidido por Marine Le Pen apresentou logicamente alterações entre a comissão e a chegada ao hemiciclo. Mas, ao contrário da comissão, a aplicação do artigo 40.º antes dos debates no hemiciclo está nas mãos do Presidente da Assembleia Nacional.

O líder do La France insoumise, Jean-Luc Mélenchon, deplorou imediatamente sobre uma decisão “não aceitável” de Yaël Braun-Pivet. “Ao mesmo tempo em que denunciamos o falso conteúdo deste texto do RN, devemos também denunciar o fato de que uma única pessoa pode decidir que não há debate possível para todos os deputados”escreveu ele, enquanto os próprios “rebeldes” incluíram no seu nicho de 28 de novembro uma proposta para revogar a reforma previdenciária.

No resto do seu nicho, o grupo de extrema-direita tem previstos textos para restabelecer penas mínimas, expulsar infratores estrangeiros, retirar o critério de diagnóstico de desempenho energético (DPE) para aluguer de alojamento, ou ainda estabelecer a isenção de imposto sobre o rendimento para médicos e enfermeiros com emprego e aposentadoria combinados.

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O mundo com AFP

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