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AMAZÔNIA

Amazônia: pesca ilegal e desmatamento estão associados a paraísos fiscais

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Nesta segunda-feira (13), cientistas pediram uma maior transparência no uso de paraísos fiscais por empresas envolvidas em atividades que prejudicaram os oceanos e a floresta tropical da Amazônia.

Foto: Welington Pedro de Oliveira.

Em um estudo publicado na Nature Ecology and Evolution, os cientistas revelaram que várias empresas envolvidas na pesca ilegal em todo o mundo usaram paraísos fiscais para registrar suas embarcações.



Além disso, descobriram ainda que os investimentos na agricultura que têm danificado a floresta tropical surgem, normalmente, associados a contas off-shore.

Os cientistas adiantam que 70% das embarcações de pesca implicadas na pesca ilegal foram registradas em um paraíso fiscal, como Belize ou Panamá. Pelo contrário, apenas 4% de todas as embarcações registradas têm bandeiras de paraísos fiscais.

O estudo cita documentos do Banco Central que mostram que quase 70% do capital estrangeiro investido pelas grandes empresas de soja e carne no Brasil, entre 2000 e 2011, seguiram para paraísos fiscais.

De acordo com o Público, as autorizações para a utilização de terras para agropecuária e cultivo de soja têm sido “desencadeadores de desmatamento”, especialmente nos primeiros anos do período. O estudo destaca que a maioria dos fundos na agropecuária e no cultivo de soja foram enviados a partir das ilhas Caimão, Bahamas e Holanda.

Victor Galaz da Universidade de Estocolmo, na Suécia, disse à Reuters que, “no caso da indústria da pesca, há exemplos de uso ilegal de paraísos fiscais”. “Falamos de evasão fiscal.”

Embora não haja nada de ilegal em usar um paraíso fiscal para canalizar dinheiro para as fazendas no Brasil, Galaz afirma que podia funcionar, às vezes, como um subsídio indireto a práticas nefastas para o meio ambiente.

O relatório não divulgou empresas envolvidas nessas práticas, mas a equipe de cientistas escreveram às empresas listadas nos documentos do Banco Central, que mostraram que as empresas Cargill e Bunge tinham o maior número de empréstimos ou dinheiro proveniente de paraísos fiscais.

Ambas as empresas afirmaram estar comprometidas na proteção do meio ambiente. “Não escondemos lucros ou dinheiro em paraísos fiscais”, respondeu um representante da Cargill. “Nossa empresa dá ao governo norte-americano autorização para acessar as atividades e contas bancarias, associadas a empresas holding fora dos Estados Unidos.” Ciberia // ZAP

ACRE

Deslizamentos de terra, filas para conseguir alimento e moradores sem casa: como está a situação no AC após cheia histórica

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Capital estima prejuízo de R$ 200 milhões e recuperação pode levar até um ano. Em Brasiléia e Rio Branco, mais de 200 pessoas não têm mais casa para voltar.

Deslizamentos de terra, casas arrastadas pelo Rio Acre, famílias desabrigadas e filas quilométricas para conseguir uma cesta básica. Estas são algumas das dificuldades vivenciadas pelos atingidos pela cheia do Rio Acre que buscam recomeçar após a baixa das águas.

Há mais de 10 dias, o manancial atingia uma marca histórica que impactou a vida de mais de 70 mil rio-branquenses. Os efeitos dessa enchente, no entanto, continuam a afetar a população.

👉 Contexto: o Rio Acre ficou mais de uma semana acima dos 17 metros e alcançou o maior nível do ano, de 17,89 metros, no dia 6 de março, há mais uma semana. Essa foi a segunda maior cheia da história, desde que a medição começou a ser feita, em 1971. A maior cota histórica já registrada é de 18,40 metros, em 2015.

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ACRE

Acre tem mais de 120 vagas de emprego nesta segunda-feira; confira as oportunidades

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O Sistema Nacional de Emprego do Acre (Sine) divulga 123 vagas de emprego para diversas áreas nesta segunda-feira (18) em Rio Branco.

Para se candidatar às vagas, que podem ser rotativas, os candidatos devem ter um cadastro no Sine. Para fazer, é preciso levar Carteira de Trabalho, comprovante de endereço e escolaridade, RG/CPF e título de eleitor para realizar o cadastro.



O atendimento ocorre por telefone, onde o Sine fornece mais informações sobre as oportunidades divulgadas. Para conferir se as vagas ainda estão disponíveis, basta entrar em contato através dos telefones 0800 647 8182 ou (68) 3224-5094.

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ACRE

Cerca de 100 famílias que perderam suas casas após cheia do Rio Acre já podem buscar aluguel social

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Pelo menos 100 famílias que estão abrigadas no Parque de Exposições Wildy Viana, em Rio Branco, por não ter para onde ir após a cheia do Rio Acre, já estão autorizadas a procurar casas para alugar e serem contempladas com o aluguel social. O subsídio será liberado pela Defesa Civil Municipal para pessoas que tiveram suas casas destruídas ou condenadas pela enchente.

👉 Contexto: O Rio Acre ultrapassou a cota de transbordo, que é 14 metros, dia 23 de fevereiro. Já no dia 29 do mesmo mês, seis dias depois, o manancial atingiu a marca de 17 metros e permaneceu acima da marcação até o dia 8 de março, quando baixou para 16,59 metros.



No dia 6 de março, o manancial alcançou a maior cota do ano – 17,89 metros. A cheia deste ano foi a segunda maior da história desde que a medição começou a ser feita em 1971. A maior cota já registrada é de 18,40 metros em 2015. À época, mais de 100 mil pessoas foram atingidas pela cheia.

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