Imagem da capa: Um agricultor coloca uma cruz ao lado de uma forca falsa com a mensagem “Agricultura francesa em perigo” enquanto bloqueia uma estrada durante uma manifestação nacional contra o acordo UE-Mercosul em Cannet-des-Maures, no sul da França, em 18 de novembro. 2024. CHRISTOPHE SIMON/AFP
- Menos de um ano depois de uma mobilização histórica de agricultores em França, que resultou nomeadamente em bloqueios de estradas, os sindicatos agrícolas apelam às suas tropas para que se manifestem novamente, e já tiveram lugar vários comícios.
- A aliança sindical majoritária entre FNSEA e Jovens Agricultores (JA) está convocando manifestações na segunda-feira, 18 de novembro, e na terça-feira, 19 de novembro, quando os membros do G20 se reunirem no Brasil, para demonstrar sua oposição ao acordo com o Mercosul. Embora a Coordenação Rural, o segundo sindicato do setor, prometa um “revolta agrícola” a partir de terça-feira. Eles denunciam, entre outras coisas, uma “Peneira da Europa” confrontados com acordos de livre comércio como o negociado com o Mercosul, o “restrições” impostas aos agricultores e defendem uma ” renda “ decente.
- Apesar da oposição da França, a União Europeia parece determinada a assinar este acordo de comércio livre com os países latino-americanos do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai) até ao final do ano.
- O que estes tratados de livre comércio nos reservam? Como eles podem atrapalhar nossa vida diária? Maxime Vaudano e Romain Geoffroy, jornalistas da Décoders, responderam às suas perguntas.
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