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DIREITO DE GREVE

Auditores fiscais protestam contra gestão da Sefaz

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Corte de fiscais poderá reduzir a arrecadação e quebrar de vez o Estado.

Os auditores fiscais, liderados pelo Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual do Acre (Sindifisco-AC), realizaram no domingo, 30, no Posto da Tucandeira, o primeiro ato contra a redução no quadro de plantonistas e o remanejamento de pessoal sem a realização de treinamento prévio. As mudanças resultarão, nos próximos meses, no enfraquecimento da arrecadação de impostos, o que poderá quebrar o governo do Estado, prejudicando os serviços públicos, como o atendimento em hospitais, a área da segurança pública e da educação.



Para a representante da entidade que defende os servidores, Leyla Alves, os trabalhadores estão revoltados, pois a administração está prejudicando as atividades de fiscalização. A diminuição do pessoal nos postos fiscais, por exemplo, poderá resultar na demora para a liberação de cargas.

“Os auditores repudiam a decisão da administração em reduzir o quantitativo de plantonistas no Posto Fiscal Tucandeira de três para apenas dois. Passamos pelo momento em que o Acre precisa, em função da crise pela qual passa o país, dos esforços dos seus auditores fiscais para alavancar a arrecadação”, explicou a sindicalista.

Leyla Alves ainda informou que a classe ainda sofre com a falta de equipamentos que possam contribuir para a melhora do trabalho, como novos sistemas de informática, computadores e viaturas.

“A situação já é de muita dificuldade na estrutura: equipamentos, sistema de informática inadequado, postos fiscais com estrutura precária, viaturas sucateadas sem atender na medida necessária as demandas da Receita. Assim mesmo, diante das dificuldades, os trabalhadores conquistaram o crescimento percentual da receita própria do Estado, um trabalho realizado até maio, quando houve a mudança que prejudicou as atividades”, explicou a presidente do Sindifisco.
Como cada setor apresenta um ritmo de trabalho específico e o preenchimento correto de documentos, a mudança de servidores para outras unidades vem causando um atropelo em toda atividade desenvolvida, por isso, a classe reivindica treinamento específico. O pedido tem sido tratado com ironia e em forma de piada pelos gestores da Secretaria Estadual de Fazenda (Sefaz).

“Os auditores não passaram pelo processo de readaptação, como deveria ser previsto, com isso, existe a expectativa da queda na qualidade dos serviços prestados em função da ausência de treinamento e readaptação aos mecanismos implementados no decorrer dos anos”, detalhou.

O representante sindical explicou que vem tentando negociar com os gestores da Sefaz, mas as propostas têm sido ignoradas. Novos atos serão realizados, como o fechamento de ruas no Centro de Rio Branco.

Denúncia
Leyla Alves informou também que todos os problemas apontados pelo Sindifisco estão sendo documentados em forma de ofícios que poderão resultar inclusive em pedido de abertura de inquérito junto ao Ministério Público Estadual (MPE).

ACRE

Com 3 meses de salários atrasados, motoristas de ônibus fazem protesto e paralisam em Rio Branco

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Ato ocorreu na frente do Terminal Urbano nesta terça-feira (19). Profissionais também alegam falta de EPIs.

Com 3 meses de salários atrasados, motoristas de ônibus fazem protesto e paralisam em Rio Branco — Foto: Ônibus não saíram do Terminal Urbano em Rio Branco nesta terça-feira (19).

Motoristas de ônibus resolveram parar as atividades na manhã desta terça-feira (19) protestando contra o atraso de três meses de salário. De acordo com o líder do movimento, Gleyson Fernandes, motorista da Auto Viação Floresta, a situação está insustentável e muitos profissionais estão passando fome.

A categoria cruzou os braços e se concentrou em frente ao Terminal Urbano, depois seguiu para a frente da prefeitura, no Centro de Rio Branco.

“Nosso pagamento está atrasado desde março abril e maio. Sem contar nosso FGTS e INSS. Queria que a prefeita da cidade desse um olhar especial ao transporte coletivo da cidade de Rio Branco, porque está sendo o caos. Os ônibus estão rodando porque ainda tem alguns motoristas que acham que isso aqui vai funcionar e não vai funcionar do jeito que tá. A situação é realmente precária, estamos passando necessidade, passando fome”, alega.

Além de salários atrasados, os motoristas também tiveram auxílio cortados e convênios suspensos. “Cortaram nossas horas extras por conta do coronavírus. Agora, o salário é só o base da carteira e nem assim ela consegue nos pagar. Então, a empresa está nos mostrando realmente que ela não tem compromisso com os trabalhadores e sociedade de Rio Branco”, se revolta.

O Sindicato dos Transportes do Acre (Sinttpac) confirmou o atraso nos salários e disse que vem tentando negociar com a empresa há meses, mas que recebe a informação que a empresa está sem condições de pagar. Francisco Marinho, presidente do sindicato, diz que alertou a categoria pelo fato de parar 100%, mas não teve sucesso.

“Acontece que eles estão passando por necessidade e querem receber. Não tem mais como controlar”, diz.

Motoristas alegam que não recebem apoio da empresa e nem EPIs — Foto: Lidson Almeida/Rede Amazônica Acre.

Sem EPIs

A categoria alega ainda que está trabalhando sem os equipamentos de proteção, inclusive, uma das exigências da prefeita Socorro Neri ao reduzir a frota de ônibus por conta da pandemia.

As empresas deveriam fazer a higienização dos carros e disponibilizar os EPIs aos colaboradores.

“Até o momento não prestaram nenhum tipo de assistência em questão do coronavírus atualmente, não prestaram nenhum tipo de auxílio. Eles não fornecem pra gente máscara, nem álcool e não fizeram nenhum tipo de alteração no coletivo para que a gente pudesse se sentir protegido”, reclama o líder do movimento.

O G1 entrou em contato com a prefeitura e a empresa Floresta, mas não obteve retorno até esta publicação. As empresas de transporte coletivo sofrem impactos econômicos desde a chegada dos aplicativos de mobilidade em Rio Branco em 2017.

Motoristas decidiram cruzar os braços para reivindicar pagamento de salários atrasados — Foto: Lidson Almeida/Rede Amazônica Acre.

Colaborou Lidson Almeida, da Rede Amazônica Acre.

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ACRE

Agentes penitenciários ameaçam entrar em greve nos próximos dias

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Os agentes penitenciários já estão com datas marcadas para realizar duas assembleias gerais para decidir se irão entrar em greve ou não.

Já são meses e mais meses de negociações e até agora nenhum acordo foi firmado. Os agentes, assim como outras categorias tentam, junto ao governo, a garantia de direitos conquistados que, segundo eles, não estão sendo respeitados.



O quadro de efetivos de agentes penitenciários em todo o estado é de 1.170 profissionais. Somando com os provisórios, chega a 1.309. Um número muito menor do que o necessário para que eles realizassem, em segurança, os serviços dentro das unidades prisionais.

Desse efetivo, cerca de 800 agentes atuam no complexo penitenciário Francisco de Oliveira Conde, onde cumprem pena aproximadamente quatro mil reeducandos, o que representa uma proporção bastante desfavorável para esses profissionais.

Mas esse não é único descontentamento da categoria. Na lista de reivindicações, pagamento retroativo de promoções, de titulações, de verbas rescisórias e de prêmios. “O efetivo é muito baixo, não tem a menor previsão para concurso público, o governo não deu nada ainda, sem contar o salário, décimo quarto, promoção, titulação tudo em atraso”, comentou o presidente da associação dos agentes penitenciários, Eder Azevedo.

A categoria está organizada e já realizou, em maio deste ano, uma manifestação. Os agentes chegaram, na época, a ser recebidos pelo governador que prometeu estudar as reivindicações e dar um retorno. O problema é que, desde então, nenhum pronunciamento oficial foi feito.

“O governo não conseguiu honrar tudo aquilo que havia tido como programação com as entidades sindicais, principalmente com a associação também que tem feito um trabalho conosco e hoje a categoria se encontra completamente descontente, sem motivação até para seguir no dia a dia com seu trabalho e nós vamos ter que realmente fazer algumas estratégias de pressão para chamar o governo do estado para fazer um diálogo bem sério e averiguar como que vai ficar as rodas de conversas a partir de agora para conseguirmos criar as programações e esses calendários que têm que ser colocados à disposição dos servidores do IAPEN”, concluiu o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários, Beto Calixto.

Com informações da Agazeta.net

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ACRE

Servidores em greve ameaçam invadir prédio da Sesacre e clima é de tensão no local

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Conforme prometido, os servidores da Saúde estão na frente da Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) e deflagram a greve por tempo indeterminado e prometem invadir o prédio.

Eles estão concentrados no local, sairão em caminhada até a Casa Civil e depois retornarão para a Seacre e, segundo os líderes, vão invadir o o prédio. Até o momento o governo enviou representante para negociar, já que uma reunião foi feita na segunda-feira na tentativa de negociar.



Seguranças e funcionários que não aderiram à paralisação estão nas portas da secretaria para impedir uma possível invasão.

Pelo menos mil servidores atenderam ao chamado do Sindicato da Categoria. O transito na Benjamin Constant está lento pelo grande número de pessoas no local.

Com a greve, 60% dos serviços nos hospitais do Acre estarão paralisados.

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