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CORONAVÍRUS

Brasil tem 610 novos óbitos por coronavírus, e total de 9.146 mortes em todo país

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País também registrou 9.888 novos casos confirmados de Covid-19; ao todo, são 135.106 mil. 

Dados do Ministério da Saúde desta quinta (7) apontam que o Brasil registrou 610 novas mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas. É o terceiro dia seguido com mais de 600 óbitos novos por dia —foram 615 na quarta (6), o maior número até agora, e 600 na terça (5).

Com isso, chega a 9.146 o número de mortes pelo novo coronavírus confirmadas. O país também registrou 9.888 novos casos confirmados de Covid-19 no Brasil e tem, ao todo, 135.106.



Nesta quarta-feira (6) o Brasil superou a Bélgica e se tornou o sexto país com mais óbitos no mundo, segundo a Universidade Johns Hopkins (EUA), que monitora dados da pandemia. Os cinco primeiros países com mais óbitos são EUA (75.447), Reino Unido (30.689), Itália (29.958), Espanha (26.070) e França (25.990).

Ainda assim, a média de novas mortes confirmadas a cada dia vêm crescendo.

Na última semana, por exemplo, a média diária ficou em torno de 429. Já na semana anterior, era em torno de 238.

Das 610 novas mortes confirmadas nesta quinta-feira, 227 ocorreram nos últimos três dias, e as demais em dias anteriores, situação que chama a atenção para o atraso no diagnóstico no país.

Embora frisem que parte das mortes ocorreram em dias anteriores, sendo apenas confirmadas na mesma data, representantes do Ministério da Saúde admitem que há uma tendência de aumento na curva.

Apesar da alta consistente nos registros de mortes, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a defender a abertura do comércio e a redução das medidas de restrição de circulação.

“A melhor medida é sair o mais rapidamente possível da situação que nos encontramos”, disse ele na porta do Palácio da Alvorada. “Precisa abrir o comércio, o povo tem que voltar a trabalhar. Há 60 dias eu falo isso e sou massacrado, [dizem que estou] preocupado com a economia e não tá dando bola para vida, [que] a economia se recupera e a vida não”, disse. “Chega um ponto que você não recupera a economia e e sem economia tua vida também vai para o espaço.”

Como não há vacina ou um medicamento contra a Covid-19, o isolamento social é apontado em todo mundo como a medida mais eficaz para salvar as vidas.

O presidente disse, no entanto, que a medida não funciona. “Essa questão de ficar em casa, e ‘não saia’, não está funcionado, tá servindo para matar o comércio.”

Bolsonaro protagonizou críticas a governadores que determinaram o fechamento de comércios, como em São Paulo e Rio de Janeiro. Nesta quinta-feira (7), ele esteve no STF (Supremo Tribunal Federal) para pressionar pela reabertura.

O Supremo determinou que cabe a estados e prefeituras essa decisão —o governo federal recorreu da determinação.

Mas, ao comentar decisão da Justiça que adiou a abertura do comércio, Bolsonaro defendeu, dessa vez, a autonomia do governador.

“Se ele é governador, ele que tem que decidir as questões do Executivo. Cada poder no seu devido lugar”, disse.

Já o ministro da Saúde, Nelson Teich, tem defendido que sejam analisados os cenários regionais, e não uma “média Brasil”.

Neste contexto, São Paulo continua sendo o estado com mais casos e mortes por coronavírus. Ao todo, são 39.928 registros da doença, com 3.206 mortes. O avanço ocorre em meio a dificuldade enfrentada no estado em manter os índices de isolamento social.

Depois de São Paulo, o estado com maior número de casos é o Rio de Janeiro, com 14.156 casos e 1.394 mortes e Ceará, com 13.888 casos e 903 mortes.

A classificação, porém, muda quando analisados os dados de incidência da Covid-19, indicador que abrange o total de casos pela população.

A maior incidência é registrada no Amapá, com 2.600 casos a cada 1 milhão de habitantes. Em seguida, está Amazonas, um dos primeiros estados a apresentar sinais de colapso na rede de saúde, com 2.437 casos a cada 1 milhão de pessoas.

Roraima, Ceará, Pernambuco, Acre e Espírito Santo completam a lista de maior incidência, seguidos de São Paulo e Rio de Janeiro.

Dados do Ministério da Saúde apontam ainda uma estimativa de que o país já tenha ao menos 55.350 pessoas recuperadas da Covid-19. Outras 70.160 permanecem em acompanhamento.

CORONAVÍRUS

UPA do 2º Distrito registra média de 500 atendimentos por dia e crescimento é atribuído à Covid-19

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Segundo o gerente assistencial da unidade em Rio Branco, fluxo comum costuma ser de 150 a 200 atendimentos diários. Alta na procura também se deve ao aumento de pessoas com diarreia, bem como de casos prováveis de leptospirose e dengue, impulsionados por enchente no Acre.

CAPA: Gerente assistencial da UPA do 2º Distrito, a maior do Acre, disse que procura pela unidade praticamente triplicou — Foto: Eldérico Silva/Rede Amazônica.

Influenciada pelo aumento de casos de Covid-19, a média de atendimentos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do 2º Distrito, em Rio Branco, saltou de 150 a 200 para 450 a 500 por dia. Em todo o Acre, 746 novos casos de Covid-19 foram registrados em duas semanas.



Ao g1, o gerente assistencial da UPA do 2º Distrito, Ádalo Lima do Nascimento, disse que a alta deve-se, principalmente, à quantidade de pessoas que procuram a unidade com sintomas gripais e de Covid-19.

O relatório emitido pela gerência do hospital mostra que no mês de março, a UPA teve 354 notificações de Covid-19, sendo que destas, 22 testaram positivo para a doença. Já na primeira quinzena de abril, a contagem chega a cerca de 220, também com 22 positivos. Com relação à síndrome gripal, o quantitativo chega a 696.

“Em tempos normais, a UPA, que é a maior do estado, tem 150/200 atendimentos por dia. Atualmente, a média está em 450 a 500. Basicamente triplicou nossa demanda, relacionadas a leptospirose, dengue e Covid, que eu coloco [como o principal responsável pelo aumento de atendimentos] porque é o que mais temos notificações. Mas a maior parte procura por conta de sintomas respiratórios que englobam outras doenças desta natureza. Essa foi a maior demanda que acarretou nesse quantitativo mais exacerbado de atendimentos por dia”, disse.

Leptospirose, diarreia e dengue

Outras patologias que podem ser atribuídas ao aumento na procura de atendimentos, segundo o gerente, são a diarreia, com 711 notificações, e as transmitidas pela água, como é o caso da leptospirose. Somente em março, a unidade registrou 94 notificações, sendo que 17 deram positivo. Em todo o estado, 29 casos foram confirmados em 2023 até agora.

“A síndrome diarreica, juntamente com outras doenças de veiculação hídrica, como a leptospirose, eles tiveram um ‘boom’ agora neste período pós-enchente — que na verdade não é pós, pois estamos vivendo as consequências –, justamente por conta das pessoas que foram atingidas pelas alagações. Foram pessoas que tiveram contato com água contaminada, que tiveram suas residências alagadas e ficaram ilhados, de alguma forma tiveram contato com a água ou objetos procedentes dela, e adquiriram esse tipo de infecção”, falou.

A dengue foi a doença com o maior número de notificações, com 895 casos prováveis. Sobre isto, ele comentou que apesar de ser uma doença sazonal, ou seja, que tem uma tendência maior de acontecer em determinada época do ano, os números assustam, tendo em vista a quantidade de pontos alagados na capital que foram ocasionados pela cheia do Rio Acre.

Segundo um boletim epidemiológico divulgado pelo Núcleo de Doenças de Transmissão Vetorial da Sesacre, nos primeiros três meses de 2023 foram notificados 3.341 casos prováveis da doença em todo o Acre, enquanto que no mesmo período de 2022 foram 1.251 notificações.

“Por conta das enchentes que proporcionou um cenário com maiores localidades com pontos de água parada, isso agravou ainda mais a situação. Agora dengue tivemos assim, de fato, um aumento bem significativo. É visível. Diversos pacientes foram notificados com suspeita de dengue, nem todos dão positivo, mas a maior parte, ou é sintomas de leptospirose ou de dengue, ou é síndrome diarreica. É o que mais temos recebido aqui na unidade”, disse.

Casos prováveis de dengue por cidade do Acre 
Dados dos três primeiros meses de 2023
Fonte: Sesacre

Pelo menos seis médicos atendem na UPA, sendo quatro nos ambulatórios e dois na emergência. O gerente disse que por conta das circunstâncias e após reuniões feitas com a Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre), o atendimento foi reforçado.

“Com o aumento dos casos de síndrome respiratória, tivemos um impacto nos pacientes com casos mais graves, que evoluíram, principalmente em idosos, e tivemos que reforçar nas emergências. Mas mesmo assim tivemos um impacto na sobrecarga mesmo”, destacou.

Colaborou Murilo Lima, da Rede Amazônica Acre.

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ACRE

Confira os pontos de vacinação contra a Covid-19 em Rio Branco nesta terça-feira (14)

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Doses das vacinas são disponibilizadas na capital acreana das 8h às 16h.

Equipes de saúde de Rio Branco atendem das 8h às 16h — Foto: Emanoele Daiane.

As Unidades de Referência em Atenção Primária (Uraps) e Unidades de Saúde Familiar (USF) estarão desta terça-feira (14) para atender a população que precisa se imunizar contra a Covid-19. O atendimento é feito das 8h às 16h.

A Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco segue com três pontos de vacinação para bebês de 6 meses a crianças de 2 anos sem comorbidade. Augusto Hidalgo de Lima, Vila Ivonete e Cláudia Vitorino vão estar vacinando esse público, também das 8h às 16h.

As crianças e adolescentes precisam estar acompanhadas dos pais ou de outro responsável legal na hora da imunização.

Veja pontos:

  • Urap Eduardo Asmar
  • Urap Rozangela Pimentel
  • Urap São Francisco
  • Urap Vila Ivonete
  • Urap Hidalgo de Lima
  • Urap Ary Rodrigues
  • Urap Bacurau
  • Urap Cláudia Vitorino
  • Policlínica Barral y Barral
  • Uraps Valdeiza Valdez
  • Urap Roney Meireles

As crianças e adolescentes precisam estar acompanhadas dos pais ou de outro responsável legal na hora da imunização.

Dose bivalente

A vacina bivalente já está disponível nos postos de saúde do estado desde o dia 27 de fevereiro. No entanto, para receber o imunizante, é preciso cumprir alguns requisitos. Entre eles:

  • Grupo prioritário: pessoas acima de 60 anos, gestante, puérpera (42 dias pós parto), trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente, ribeirinhos, indígenas, imunossuprimidos.
  • Mesmo sendo do grupo prioritário é obrigatório ter 1ª e 2ª dose da vacina monovalente.
  • Mesmo sendo grupo prioritário é obrigatório intervalo de 4 meses da última dose.
  • Se for grupo prioritário e já tiver D1 + D2 + Ref1 + Ref2, se já faz 4 meses vai tomar o Reforço 2023.

Vacinação no Acre

De acordo com informações do portal de transparência do governo, o Acre já aplicou 1.694.206 doses de vacina até o dia 13 de março, data da última atualização. Das doses, 690.176 pessoas tomaram a primeira dose, 577.366 a segunda, 13.658 a dose única e 292.773 a 1ª dose de reforço.

Segundo o governo, o número de doses aplicadas que consta no portal refere-se aos dados já inseridos no sistema do Ministério da Saúde, cujas atualizações são realizadas pelos municípios. Por isso, pode haver atraso nas informações.

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Covid-19: Veja onde de vacinar contra a doença nesta terça-feira (25) em Rio Branco

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Equipes das Uraps e Policlínica Barral y Barral atendem das das 8h às 16h todos os públicos que precisam se vacinar.

Nove unidades de saúde abrem em Rio Branco nesta terça-feira (25) para atender o público que precisa tomar a vacina contra a Covid-19. O horário de atendimento é das 8h às 16h.

A vacina é aplicada nos seguintes pontos:

  • Urap Eduardo Asmar
  • Urap Rozangela Pimentel
  • Urap São Francisco
  • Urap Vila Ivonete
  • Urap Hidalgo de Lima
  • Urap Ary Rodrigues
  • Urap Bacurau
  • Urap Cláudia Vitorino
  • Policlínica Barral y Barral

 

As crianças e adolescentes precisam estar acompanhadas dos pais ou de outro responsável legal na hora da imunização.

Vacinação no Acre

No painel de monitoramento de doses aplicadas, atualizado pela Secretaria de Saúde do Acre, até 10 de outubro, foram aplicadas 1.625.531 doses, tendo assim imunizadas 577.937 pessoas. Deste total, 678.966 são de primeira dose; 564.406 de segunda dose; 13.531 de dose única, mais 22.818 de doses adicionais. Além disso, registra 273.260 aplicações de primeiro reforço e mais 70.675 de segundo reforço.

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