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Brazil ex-President Bolsonaro plotted election coup: Police report | Jair Bolsonaro News

A Polícia Federal brasileira publicou um relatório implicando o ex-presidente de extrema direita Jair Bolsonaro em uma suposta organização criminosa destinada a anular as eleições presidenciais de 2022vencida por seu adversário de esquerda e atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O relatório de 884 páginas, tornado público na terça-feira, delineou oito principais evidências contra Bolsonaro, incluindo uma suposta reunião que ele teve com membros das forças armadas do Brasil para planejar o golpe.

“As provas colhidas ao longo da investigação mostram de forma inequívoca que o então presidente Jair Messias Bolsonaro planejou, agiu e teve direta e efetivamente conhecimento da atuação da organização criminosa que visava desferir um golpe de Estado e eliminar o Estado Democrático de Direito”, disse o comunicado. relatório explicado.

Antes de sua divulgação, o relatório foi enviado ao principal procurador do Brasil, Paulo Gonet, que ainda não decidiu se apresentará acusações contra Bolsonaro.

O relatório expande a bomba acusações na semana passada, que Bolsonaro e outros 36 conspiraram para manter o poder, mesmo no caso de uma derrota eleitoral.

Entre os funcionários citados estavam o ex-ministro da Defesa Walter Braga Netto, o ex-assessor de Segurança Nacional Augusto Heleno, o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Anderson Torres e o chefe do Partido Liberal de Bolsonaro, Valdemar Costa Neto.

As acusações policiais são as mais recentes de uma série de investigações e problemas jurídicos para Bolsonaro, que liderou o Brasil de 2019 a 2022.

Bolsonaro tem negou todas as reivindicações ele tentou permanecer no cargo após sua derrota eleitoral por pouco em outubro de 2022.

Mas as suas afirmações infundadas sobre a precisão das eleições já levaram o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do Brasil a proibi-lo de ocupar novamente o cargo até 2030.

Uma eleição tensa

Na preparação para as eleições de 2022, Bolsonaro fez alegações falsas e infundadas durante a campanha de que as urnas eletrônicas do Brasil não eram confiáveis, lançando as bases para uma eleição contestada meses antes do primeiro voto ser lançado.

A disputa terminou em segundo turno, com Lula emergindo à frente por pouco mais de 2,1 milhões de votos. Especialistas consideram esta a disputa mais disputada desde o retorno do Brasil à democracia na década de 1980.

Mas Bolsonaro recusou-se a admitir publicamente a derrota e os seus apoiantes saíram às ruas em protesto. Eles bloquearam rodovias, atacaram sede da polícia na capital Brasília, e até estiveram implicados em uma ameaça de bomba contra o novo presidente.

As tensões transbordaram 8 de janeiro de 2023uma semana após a posse de Lula.

Milhares de apoiadores de Bolsonaro invadiram a Praça dos Três Poderes, praça em Brasília que abriga o palácio presidencial, o Supremo Tribunal Federal e as duas casas do Congresso.

Invadiram os edifícios do governo, saqueando e destruindo propriedades na aparente esperança de desencadear uma “intervenção militar” que removeria Lula do poder.

Os críticos de Bolsonaro há muito questionam seu papel nos eventos, embora Bolsonaro tenha negado veementemente a participação.

Gravações vazadas

Mas gravações de áudio vazadas sugerem que membros de alto escalão do Exército Brasileiro estiveram envolvidos em conspirações para manter Bolsonaro no poder.

Na segunda-feira, a Associated Press obteve as gravações de áudio, que datam das semanas que antecederam a posse de Lula, no final de 2022.

Nas 53 gravações, é possível ouvir alguns militares manifestando o desejo de impedir a posse de Lula.

Uma gravação apresenta o coronel Roberto Raimundo Criscuoli, ex-subcomandante das forças especiais do Exército. Ele diz ao brigadeiro-general reformado Mario Fernandes – que era, na época, o segundo no comando depois do secretário-geral da Presidência – que Bolsonaro tinha uma escolha clara sobre como responder à eleição.

“Será uma guerra civil agora ou uma guerra civil mais tarde. Temos agora uma justificação para a guerra civil. As pessoas estão nas ruas. Temos um apoio enorme”, disse Criscuoli.

“Vamos fazer isso agora. Fale com 01”, disse ele, usando um código para o presidente do Brasil.

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, que supervisiona a ampla investigação da Polícia Federal sobre Bolsonaro, citou algumas das gravações em uma decisão da semana passada ordenando a prisão de cinco pessoas por tramando o assassinato do então presidente eleito Lula no final de 2022.

Na semana passada, Bolsonaro disse ao site de notícias brasileiro Metrópoles que as acusações policiais foram resultado de “criatividade”, não de fatos. Ele acrescentou que seus advogados estão analisando o assunto e lutarão contra as acusações.



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