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A Rússia foi acusada de realizar um ataque cibernético em massa aos registos estatais da Ucrânia. O vice-primeiro-ministro ucraniano, Olha Stefanishyna, disse no Facebook na noite de quinta-feira: “Hoje, o maior ataque cibernético externo dos últimos tempos ocorreu nos registros estaduais da Ucrânia. Como resultado deste ataque direccionado, o trabalho dos registos unificados e estatais, que estão sob a jurisdição do Ministério da Justiça da Ucrânia, foi temporariamente suspenso.” Stefanishyna disse que estava claro que o ataque foi “realizado pelos russos para interromper o trabalho da infraestrutura extremamente importante do país” e que o trabalho estava em andamento para restaurar os sistemas. A Rússia não comentou imediatamente a afirmação.
Um ataque com mísseis russos contra Kiev matou pelo menos uma pessoa, disse o chefe da administração militar de Kiev na sexta-feira.citando informações preliminares. O ataque matinal provocou incêndios em toda a cidade, além de danificar um prédio de escritórios, disse Serhiy Popko anteriormente. Uma série de fortes explosões foram ouvidas na capital da Ucrânia na manhã de sexta-feira e fumaça pôde ser vista subindo sobre parte da cidade, depois que as autoridades alertaram sobre um ataque com mísseis balísticos.
Vladimir Putin disse que estava pronto para se encontrar com Donald Trump e discutir propostas de paz quando ele usou uma maratona por telefone para afirmar que o a guerra na Ucrânia tornou a Rússia “muito mais forte”. O presidente russo disse durante o evento anual que Moscovo estava “pronto para negociações e compromissos” para acabar com os combates, mas depois apontou para uma posição maximalista que envolveria a manutenção da Crimeia e de outros territórios ocupados, a não adesão da Ucrânia à NATO e o levantamento da sanções do Ocidente. Ele também negou que a queda do seu principal aliado, Bashar al-Assad, na Síria, tenha prejudicado a posição de Moscovo.
Um cidadão uzbeque foi acusado do assassinato de um general russo e de seu assistente em um atentado reivindicado pelos serviços de segurança da Ucrânia, informou a mídia estatal russa na quinta-feira. Akhmadzhon Kurbonov foi detido por um tribunal de Moscou até pelo menos 17 de fevereiro, informou a agência de notícias estatal Tass, após o atentado de terça-feira que matou o tenente-general Igor Kirillov, chefe da unidade de armas químicas da Rússia. Kurbonov é acusado dos assassinatos, da prática de um ato terrorista e da fabricação ilegal de explosivos, informou a agência de notícias russa.
