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Com escola em reforma, pais reclamam de demora no início do ano letivo em Rio Branco

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Os alunos da Escola Infantil Chrizarubina Leitão, no bairro Manoel Julião, em Rio Branco, ainda aguardam o início do ano letivo. É que a escola passa por uma reforma de ampliação e adequação no valor de mais de R$ 260 mil.

Porém, a obra estaria parada e os pais sem uma previsão de ver os filhos estudando. As informações da fachada em frente da escola destacam que a obra iniciou em dezembro do ano passado com previsão de término para o mês de abril deste.



O G1 entrou em contato com a Secretaria de Educação de Rio Branco e foi informado pela assessoria de comunicação que a secretaria vai se manifestar posteriormente.

A funcionária pública Ingrid Rayelle, de 30 anos, falou que está preocupada com o ano letivo do filho de quatro anos. O garoto estudou em 2018 no colégio e estava se preparando para voltar a estudar esse ano.

Placa diz que obra custou mais de R$ 260 mil e deve terminar em abril — Foto: Janine Brasil/G1

“Ano passado a rotina estava normal, a reforma começou quando terminou o ano letivo. Nem tem previsão, pedem para a gente aguardar que a aula ia começar dia 9 de abril, fui lá e nada de começar”, lamentou.

A preocupação maior de Ingrid é porque o filho tem autismo. Segundo ela, a escola ajudava bastante na interação do garoto.

“Fugiu totalmente da rotina. Está muito alterado e a escola ajudava no convívio social dele. Ele é autista e hiperativo. Até cheguei a pensar na opção de procurar outra escola, mas falaram para mim que era um coisa rápida e eu acreditei”, confirmou.

Obra parada

O também funcionário público Jerbes Silva revelou tinha matriculado os filhos, de 5 anos e 4 quatro anos na escola. Mas, precisou escolher outro colégio para as crianças estudarem enquanto as aulas não começam na escola em reforma.

“Minha filha de 4 anos veio de outra escola e iria para lá. Estão estudando, porque consegui outra escola para eles, mas pretendo manter na Chrizarubina”, ressaltou.

A escolha do pai pelo colégio é devido a localidade. Conforme Silva, a Escola Infantil Chrizarubina fica mais próximo da casa da família.

“Falaram que atrasou a obra, vimos que a empresa ficou vários dias sem trabalhar no final do ano. A previsão era para começar em abril, mas, do jeito que a obra está lá, não vai começar”, afirma.

Sem aula e precisando trabalhar, a auxiliar de cozinha Thais Luz, de 21 anos, explicou que precisa deixar o filho de 4 anos na casa da bisavó, no bairro Estação Experimental, quando vai trabalhar na parte da tarde, que seria o horário que o garoto estaria na aula.

Escola infantil começou a obra de adequação e ampliação em dezembro do ano passado e não iniciou o ano letivo ainda — Foto: Janine Brasil/G1

“De manhã ficava com o pai dele, a tarde iria para escola. Não achei uma pessoa de confiança para ficar com ele, então, deixo na casa da minha avó. Moro no bairro Conquista e deixava ele na escola”, criticou.

Thais acrescentou também que não procurou vaga em outras escolas e está esperando as aulas começarem no colégio. Além disso, ela argumentou que o menino está na creche e seria difícil conseguir matricular em outra escola.

“Ele está na creche, as aulas já começaram, e fica mais difícil ainda. Isso prejudica as crianças também, vão ter que ir aos sábados e têm pais que precisam trabalhar. Prejudica o ensino da criança”, frisou.

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“As vozes Tarauacá ” Inscrições vão até 29 de Março

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Estão abertas e se estendem até o final do mês de março (29), inscrições para o projeto “As Vozes de Tarauacá”. Os interessados em participar deverão procurar os seguintes locais:
Crianças de 10 a 14 anos: Escola onde estuda

Jovens de 14 a 18 anos: Escola onde estuda



Adulto, acima de 18 anos, escola, se ainda estudar e Rádio Comunitária Nova Era FM.

A inscrição deve ser realizada num formulário simples disponibilizado para a direção das escolas e da rádio.

Informações:

WHATSAAP – 99977 5176 (Raimundo Accioly) 99938 6041 (Leandro Simões)

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Concurso do Tribunal de Justiça do Acre tem confusão e é anulado para o cargo de Analista Judiciário

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Uma confusão na tarde deste domingo, 24, no concurso do Tribunal de Justiça do Estado do Acre (TJAC) provocou a anulação do certame para o cargo de Analista Judiciário.

Conforme relatos de candidatos ao ac24horas, não foi apresentada a prova discursiva do concurso. Outros problemas relatados são pacotes de provas sem lacres, provas com capa especificando questões de história e geografia que não constatam no edital para o cargo.



Um dos locais de provas onde apresentou confusão por conta do concurso foi na Fameta/Estácio.

A reportagem conversou com o candidato Thales Martins 27 anos, que relatou o que ocorreu. “Bom, a gente foi fazer a prova, tudo conforme. Porém, nós não recebemos a discursiva. Os alunos que estavam dentro da sala, nenhum recebeu. Aliás, se eu não me engano, o bloco todo não recebeu essa prova discursiva. Então, quando deu o horário de duas horas e meia que passou a prova, a gente foi informado que teve o cancelamento da prova e que a gente não podia continuar fazendo a prova. Outro detalhe importante, a gente não levou a nossa prova, visto que teve outras turmas que levaram a prova. Fomos lesados devido à gente vai ter que remarcar outro dia” contou.

Quem também conversou com o ac24horas foi o candidato Samuel França, 26 anos. “Algumas provas receberam redação e outras provas não, a informação no momento não foi passada para todos, inclusive tem sala ainda que está tendo prova discursiva até para a própria área, analista, jornalista e judiciário da área do direito, então até 7 e meia, que é a data limite, 7 e meia da noite, ainda tem gente fazendo prova. Analista e judiciário sem saber que foi cancelado” relata.

A anulação prejudica milhares de candidatos, já que mais de 16 mil pessoas se inscreveram no certame, e muitos vieram de fora do Acre exclusivamente para fazer as provas.

O Tribunal de Justiça do Acre se posicionou por meio de uma nota de esclarecimento, onde confirma a anulação do concurso para o cargo de Analista Judiciário.

Leia abaixo:

Nota de Esclarecimento

A Administração do Tribunal de Justiça do Estado do Acre (TJAC), tendo em vista os problemas ocorridos na aplicação da prova do concurso de servidores deste tribunal, realizada pelo Instituto Verbena, esclarece:

O problema decorreu especificamente na questão discursiva para o cargo de Analista Judiciário – área judicial/judiciária.

A Comissão Gestora do Concurso deliberou o cancelamento da aplicação da prova especifica para este cargo.

A decisão pela anulação foi tomada com base nos princípios da transparência, igualdade e lisura, que norteiam a atuação do TJAC.

Lamentamos o ocorrido e informamos que as medidas cabíveis já estão sendo adotadas no sentido de reaplicar a prova com a maior brevidade possível.

Isabelle Sacramento
Presidente da Comissão Gestora do Concurso

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Deslizamentos de terra, filas para conseguir alimento e moradores sem casa: como está a situação no AC após cheia histórica

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Capital estima prejuízo de R$ 200 milhões e recuperação pode levar até um ano. Em Brasiléia e Rio Branco, mais de 200 pessoas não têm mais casa para voltar.

Deslizamentos de terra, casas arrastadas pelo Rio Acre, famílias desabrigadas e filas quilométricas para conseguir uma cesta básica. Estas são algumas das dificuldades vivenciadas pelos atingidos pela cheia do Rio Acre que buscam recomeçar após a baixa das águas.

Há mais de 10 dias, o manancial atingia uma marca histórica que impactou a vida de mais de 70 mil rio-branquenses. Os efeitos dessa enchente, no entanto, continuam a afetar a população.

👉 Contexto: o Rio Acre ficou mais de uma semana acima dos 17 metros e alcançou o maior nível do ano, de 17,89 metros, no dia 6 de março, há mais uma semana. Essa foi a segunda maior cheia da história, desde que a medição começou a ser feita, em 1971. A maior cota histórica já registrada é de 18,40 metros, em 2015.

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