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Com estoque baixo, hemonúcleo de Cruzeiro do Sul faz campanha para doação de sangue

Nas últimas três semanas, apareceram somente cerca de três doadores por dia, sendo que são esperadas, pelo menos, 15 doações diariamente.
Com baixo estoque de sangue para atender a população do interior do Acre, o Hemonúcleo de Cruzeiro do Sul pede apoio de doadores. De acordo com a gerente de Assistência à Saúde do Hemonúcleo, Diani Carvalho, o número de doadores caiu nas últimas três semanas e a situação é preocupante.

Conforme os dados, somente cerca de três doadores se apresentaram ao hemonúcleo nas últimas semanas, sendo que são esperadas, pelo menos, 15 doações diariamente.

O Banco de sangue de Cruzeiro do Sul conta hoje com mais de 3,5 mil doadores cadastrados. No entanto, alguns fatores como a malária e outras doenças acabam dificultando a assiduidade dos doadores, já que após a doença, eles precisam ficar 12 meses sem doar.

“Nossa região é endêmica para hepatite B, então, mais de 50% da população não pode doar. Temos ainda a questão da malária que inapta por 12 meses e outras doenças. Então, pedimos que as pessoas não aguardem o momento de precisar, a gente precisa de doadores diariamente. Que a população se conscientize desse compromisso social. Sempre estamos fazendo campanhas, inclusive, estivemos na ExpoJuruá. Mas, não sei o que acontece”, afirmou Diani.

Além de abastecer o Hospital Geral, Maternidade, Hospital Dermatológico, Clínica de Doenças Renais, o hemonúcleo atende pacientes dos municípios vizinhos como Mâncio Lima, Rodrigues Alves, Marechal Thaumaturgo, Porto Walter, Tarauacá e Feijó, além de atender também os municípios do estado do Amazonas como Guajará, Eirunepé e Ipixuna.

“A situação é bem crítica, principalmente dos tipos negativos que são os mais raros. Tivemos, nas últimas três semanas, uma redução significativa dos doadores voluntários. Ultimamente, o que temos recebido mais são familiares que doam para pessoas que vão fazer cirurgia. Os hospitais aqui voltaram a fazer as cirurgias eletivas, então, além das demandas emergenciais que existem, surgiram essas e o banco de sangue não consegue suprir”, alertou a gerente. Do G1 Acre

 

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