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Com flores naturais, jovem aposta na venda de peças exclusivas de resina e cria loja on-line no Acre

Formada em Ciências Biológicas na Universidade Federal do Acre (Ufac), Lydce Cristina, de 24 anos, percebeu, ano passado, que seu passatempo poderia se tornar uma renda. No início de 2021, ela começou a pesquisar como eram feitas peças de resina na internet e contou com um apoio de mulheres empreendedoras de outros estados e foi se especializando na criação dessas peças.

Hoje ela trabalha com encomendas e também com pronta-entrega. No último fim de semana, ela participou de um festival em que conseguiu vender quase todas as peças que levou.

“A resina é composta de duas partes: a da resina mesmo e do endurecedor. Faço a mistura e, com os moldes de silicone que tenho, vou colocando a resina dos moldes e vou fazendo da forma que eu quero, com as cores, os enfeites, os adereços e depois da peça pronta vem a parte do acabamento”, conta.

E aí surgem chaveiros, marcadores de livros, brincos que eternizam flores naturais, por exemplo, tags para pets – tudo muito delicado e reunindo muita criatividade. A peça mais barata custa R$ 10 e a mais cara R$ 28, porém, dependendo do gosto do cliente, a peça pode chegar a R$ 40, caso queira algo mais incrementado.

Jovem diz que peças chama atenção por serem presentes únicos, porque são personalizados  — Foto: Arquivo pessoal

Jovem diz que peças chama atenção por serem presentes únicos, porque são personalizados — Foto: Arquivo pessoal

Lydce usa as redes sociais para postar o que produz, divulgar seu trabalho, além de participar de algumas feiras de empreendedorismo. Ela explica que muita gente gosta da ideia, porque acaba sendo um presente único, já que é personalizado. “As pessoas buscam muito para presentear, já que cada peça é pensada, é única e exclusiva”, destaca.

A habilidade com o artesanato veio de família. Ela conta que o pai sempre fez trabalhos manuais, com desenho, madeira, couro e, inclusive, os dois participam da feira juntos.

A vontade de empreender partiu disso. Ela contou que o pai sempre priorizou que ela apenas estudasse e foi aí que ela viu que podia apostar em algo que sabia e que amava fazer: peças de resina.

“Foi uma coisa que aprendi a fazer e pensei: por que não vender? Então, comecei pesquisando e conheci algumas pessoas com experiência nessa área em todo o país. E no final do ano passado comprei um curso para fazer joias afetivas”, conta.

Lydce Cristina ao lado do pai no Festival 068, onde expôs seus produtos — Foto: Arquivo pessoal

As chamadas joias afetivas são peças que guardam materiais de DNA, como leite materno, cabelo, dente, material do umbigo umbilical – são para pessoas que querem eternizar alguns momentos como o nascimento do filho ou guardar algo de alguém especial.

“Já estou finalizando o curso e praticando para começar a fazer as peças da melhor forma”, diz.

Questionada se pretende apostar no hobby como profissão, ela diz que tem se apaixonado cada dia mais pela nova área que está estudando, que é segurança na área do trabalho, e pretende continuar tratando a habilidade apenas como passatempo.

“Gosto muito de fazer as peças de resina, é um passatempo relaxante. Poder fazer do início e ver o que a peça se torna é um resultado muito gratificante”.

Peças podem variar de R$ 10 a R$ 30 — Foto: Arquivo pessoal

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