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Conselho de Estado julga recurso do canal “inadmissível” por ter sido interposto muito cedo

O Conselho de Estado decidiu “inadmissível” o recurso da cadeia C8 contra a perda iminente de sua frequência de TV, porque foi ajuizada antes da finalização do procedimento pela Arcom, reguladora do audiovisual, anunciou na sexta-feira, 22 de novembro.

Este raciocínio também se aplica aos canais NRJ12 e Le Média, que também contestam a pré-seleção estabelecida pela Arcom para a atribuição de frequências. Todos os três poderão interpor um novo recurso quando o regulador anunciar sua lista final, em dezembro. O Conselho de Estado julga os pedidos de C8, NRJ12 e Le Média “inadmissível porque prematuro”disse ele em um comunicado à imprensa.

Para a realocação de 15 frequências de televisão em 2025, a Arcom divulgou uma pré-seleção no final de julho. A entidade reguladora independente descartou a renovação das frequências de NRJ12 e C8, cujo arrendamento expira no final de fevereiro, e não manteve a web televisão de esquerda radical Le Média.

Aguarde a lista final

Segundo o Conselho de Estado, esta “lista de pré-seleção” não vale a pena “nem atribuição para os candidatos que ali aparecem nem rejeição definitiva para os demais”e portanto não pode ser atacado. Para ir à Justiça é preciso, segundo ele, aguardar a lista final que a Arcom deverá publicar após a celebração dos acordos com os novos detentores de frequência.

“Somente as decisões finais da Arcom, que deverão ocorrer em dezembro, estabelecerão definitivamente os candidatos selecionados para a TNT (televisão digital terrestre)e estes podem ser contestados perante o Conselho de Estado, inclusive com urgência”argumentou o mais alto tribunal administrativo.

Canal onde aparece o polêmico apresentador Cyril Hanouna, o C8 lançou uma petição para pedir a manutenção de sua frequência. Tinha 830.000 assinaturas na tarde de sexta-feira.

Na pré-seleção da Arcom, dois estreantes foram preferidos ao C8 e NRJ12: OFTV (grupo Ouest-France) e RéelsTV (CMI France, do bilionário tcheco Daniel Kretinsky).

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O mundo com AFP

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