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Diante das ameaças russas, países da OTAN se organizam para proteger cabos submarinos

Dois oficiais finlandeses no convés do petroleiro “Eagle S”, próximo à península de Porkkala (Finlândia), 27 de dezembro de 2024.

Entre a Rússia e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), uma guerra silenciosa começou desde o início da guerra na Ucrânia, mas é no mar que ganha novo vigor. No centro da batalha: os cabos de telecomunicações e eletricidade que percorrem o mundo subaquático. Nos últimos meses, várias destas infra-estruturas críticas foram danificadas no Báltico, na maioria das vezes devido à passagem demasiado próxima das âncoras de navios civis. Muito rapidamente as suspeitas recaíram sobre a Rússia, porto de origem ou escala de vários navios envolvidos. Se o os actos de sabotagem são difíceis de estabelecer, a Aliança já não acredita no acaso e anunciou, sexta-feira, 27 de Dezembro, o reforço da sua presença militar no Báltico.

Na quarta-feira, 25 de Dezembro, um cabo eléctrico que liga a Finlândia à Estónia – Estlink 2 – foi danificado, apenas um mês e meio após a ruptura de dois cabos de telecomunicações localizados em águas territoriais suecas. Polícia finlandesa diz suspeitar do navio-tanque Águia-S estar envolvido no colapso. Preso em 26 de dezembro, este navio, suspeito de fazer parte de uma “frota fantasma” que transportava petróleo russo sob embargo, deixou o porto russo de Ust-Luga em 24 de dezembro. O cargueiro chinês Yi-Peng-3na mira das autoridades suecas desde novembro, também ali fez escala.

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