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Em apenas uma semana, polícia apreende 130 jabutis em cidade do interior do Acre

Por meio de uma denúncia anônima, o policiamento florestal de Cruzeiro do Sul, apreendeu no último sábado (20) mais um carro com 36 jabutis que seriam comercializados no bairro Miritizal. Esta é a terceira apreensão de quelônios realizada na segunda maior cidade do Acre em uma semana.

O carro foi interceptado momentos após chegar à cidade com os animais. Segundo a polícia, o motorista teria confessado que capturou os jabutis para comercializar, mas não informou o local onde fez a caçada.



O suspeito foi levado para a delegacia e vai responder por crime ambiental. Ele deverá pagar multa de R$ 500 por cada animal apreendido, mas vai responder o processo em liberdade. Os 36 jabutis serão devolvidos para a floresta por agentes do Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac).

Carro foi flagrado pela polícia no município de Cruzeiro do Sul, interior do Acre — Foto: Divulgação PM

O órgão de fiscalização já soltou na natureza mais 94 jabutis resgatados em outras duas apreensões realizadas na cidade acreana durante o mês de abril. No domingo (14), a PM também interceptou um carro com 83 jabutis que vinha de Guajará (AM). Dois homens que foram conduzidos para a delegacia. Eles transportavam ainda 700 quilos de carne de animais silvestres e um filhote de anta que seriam comercializados em Cruzeiro do Sul.

Na terça-feira (16), mais 11 jabutis e 25 quilos de carne também foram apreendidos pela PF, no bairro da Lagoa. Dois homens que estavam comercializando a carne foram levados para a delegacia da PF.

Para combater a caça ilegal e a comercialização de carne e animais silvestre vivos, a segunda maior cidade do Acre conta com ações de fiscalização do Ibama, do Instituto Chico Mendes, do Imac, e de um pelotão florestal da PM. Segundo o aspirante Robson Belo, operações de rotina são realizadas na região para combater esse tipo de crime.

“A companhia ambiental trabalha diuturnamente. Temos uma escala de serviço que não para e trabalhamos também com levantamentos de dados. Sabíamos que nesse período de confraternização iria aumentar a caça e pesca ilegais. Então, foi feito um combate a essa prática para seja preservada a natureza, aqui que é o berço da biodiversidade”, afirma Belo

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