Segundo a polícia, docente e mais duas pessoas compravam animais e não pagavam as vítimas. Núcleo de Ensino da SEE de Feijó diz que ainda não foi informado da prisão.
Um professor do município de Feijó, interior do Acre, foi preso pela Polícia Civil do Acre suspeito de estelionato. Segundo as investigações, o docente, com mais duas pessoas, comprava animais e não pagava os fazendeiros. O prejuízo ultrapassa R$ 60 mil, segundo a polícia.
Além do servidor, uma segunda pessoa foi presa e uma terceira é procurada. As prisões foram pedidas pela polícia à Justiça da cidade, e os mandados cumpridos no sábado (21).
Ao G1, a coordenadora-geral do Núcleo de Ensino da Secretaria de Educação e Esporte do Acre (SEE-AC), Cardoci Paiva de Lima, explicou que ainda não foi notificada oficialmente da prisão do professor. Segundo ela, o docente faz parte do quadro de professores temporários contratados em 2018 pelo período de 10 meses.
“Não tenho nada a comentar sobre a prisão do professor porque ainda não foi informada. Ele é professor temporário da área urbana. Aconteceu ontem [sábado, 21], a escola está fechada e amanhã [segunda,23] devem nos informar. Vamos tomar as devidas providências conforme a manda a legislação vigente”, complementou.
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Professor da cidade de Feijó foi preso suspeito de comprar animais e não pagar os fazendeiros (Foto: Reprodução/Google Street View)
O delegado responsável pelas investigações, Obetânio dos Santos, diz que investiga os suspeitos há quatro meses. Segundo o delegado, o terceiro suspeito não mora no município.
“A acusação diz que três indivíduos se juntaram e praticaram crimes de estelionato e de formação de quadrilha. Simulavam a compra de animais e, esse professor, supostamente usava ‘laranjas’, dizia que estava aguardando o dinheiro de financiamento para pagar a compra desses animais. Foi apresentado pela prisão, a Justiça decretou e foi cumprida ontem”, complementou.
Santos ressaltou que o trio fez diversas compras com um fazendeiro da região. Até o momento, foi identificada apenas essa vítima,mas o valor do prejuízo chega a R$ 64 mil.
“Temos uma pessoa que foi vendida uma habilitação falsa. Tem outra pessoa que foi vítima de um golpe de R$ 64 mil. Agora estamos averiguando outras denúncias que apareceram. Tem um inquérito instaurado na delegacia de uma carteira falsa (CNH)”, declarou. G1Ac.