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Em Israel, os extremistas judeus do Irgun e Leí foram gradualmente reabilitados após os ataques de 1944-1948

O Hotel King David em Jerusalém foi alvo de um ataque explosivo. Foto de arquivo de 22 de julho de 1946 divulgada pela assessoria de imprensa do governo israelense.

euA crença de que Israel apenas luta para se defender face a uma ameaça sempre renovada está profundamente enraizada na sociedade israelita. Na verdade, desde a independência em 1948, o exército tem sido referido pela sua sigla hebraica Tsahal, ou “Força de Defesa de Israel”. E este nome é derivado de Haganah, ou “Defesa”, como era chamada a milícia sionista, recrutada em 1920 dentro da comunidade judaica da Palestina e, uma década depois, contando com milhares de combatentes.

Contudo, a relativa contenção da Haganah face ao levante nacionalista de 1936 provocou, no ano seguinte, a cisão do Irgun (“a Organização”), logo responsável por ataques sangrentos contra a população árabe. Em 1939, a Haganah e o Irgun decidiram apoiar o Reino Unido contra a Alemanha nazi, desencadeando uma nova dissidência, a dos Leí, acrónimo hebraico para “Combatentes pela Liberdade de Israel”. Os terroristas de Irgun e Lehi, cujas acções foram condenadas pela liderança sionista, e depois pelo jovem Estado de Israel, foram desde então mais ou menos oficialmente reabilitados.

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