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Em operação, Ibama detecta envolvimento de índios na extração e venda de madeira ilegal na Ponta do Abunã

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‘Sem medo de errar, eu diria que 80% dos índios da aldeia daquela região estão envolvidos’, diz Ibama. Operação ocorreu por 30 horas ininterruptas. Máquinas e madeiras foram apreendidas no local.

O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), junto com o Exército, fez a segunda fase de uma operação que ocorre em três cidades do Norte, inclusive na terra indígena Caxarari. Foram apreendidos maquinários e 60 m³ de madeira extraída ilegalmente.

Após as apreensões, Carlos Gadelha, superintendente do Ibama no Acre, disse que foi constatado que indígenas participam diretamente da extração e venda de madeira ilegal. Além da madeira, foram apreendidos 7 caminhões e 45 tratores.

As ações ocorreram na região de divisa entre os estados do Acre, Amazonas e Rondônia e se concentraram na ponta do Abunã, em Rondônia, divisa dos estados do Acre e do Amazonas.

“Um detalhe que nos chamou a atenção e deixa um rastro de preocupação muito grande é que há uma forte participação dos índios na extração e comercialização da madeira. Sem medo de errar, eu diria que 80% dos índios da aldeia daquela região estão envolvidos na extração e venda ilegal da madeira”, enfatizou.

Gadelha destacou ainda que serão necessárias outras operações na região para conter o crime ambiental nas terras indígenas. “Porque são terras da união destinadas à comunidade indígena que está sendo vendidas suas madeiras”, finalizou.

Operação

O Ibama e o Exército, em maio deste ano, iniciaram essa operação contra o desmatamento ilegal na Ponta do Abunã. Na ocasião, o Exército colocou explosivos em uma pista clandestina construída em uma área da união que foi grilada. Além disso, novos flagrantes de desmatamentos ilegais foram registrados dentro da terra indígena Caxarari.

Na região, proliferam o desmatamento e a extração ilegal de madeira. Nos últimos dois anos, segundo o Ibama, foram desmatados 50 mil hectares de floresta. O equivalente a 50 mil campos de futebol ou uma área maior que a cidade de Porto Alegre.

Em operação, Ibama detecta envolvimento de índios na extração e venda de madeira ilegal na Ponta do Abunã (Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre )

Em operação, Ibama detecta envolvimento de índios na extração e venda de madeira ilegal na Ponta do Abunã (Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre). G1Ac.

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“As vozes Tarauacá ” Inscrições vão até 29 de Março

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Estão abertas e se estendem até o final do mês de março (29), inscrições para o projeto “As Vozes de Tarauacá”. Os interessados em participar deverão procurar os seguintes locais:
Crianças de 10 a 14 anos: Escola onde estuda

Jovens de 14 a 18 anos: Escola onde estuda



Adulto, acima de 18 anos, escola, se ainda estudar e Rádio Comunitária Nova Era FM.

A inscrição deve ser realizada num formulário simples disponibilizado para a direção das escolas e da rádio.

Informações:

WHATSAAP – 99977 5176 (Raimundo Accioly) 99938 6041 (Leandro Simões)

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Concurso do Tribunal de Justiça do Acre tem confusão e é anulado para o cargo de Analista Judiciário

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Uma confusão na tarde deste domingo, 24, no concurso do Tribunal de Justiça do Estado do Acre (TJAC) provocou a anulação do certame para o cargo de Analista Judiciário.

Conforme relatos de candidatos ao ac24horas, não foi apresentada a prova discursiva do concurso. Outros problemas relatados são pacotes de provas sem lacres, provas com capa especificando questões de história e geografia que não constatam no edital para o cargo.



Um dos locais de provas onde apresentou confusão por conta do concurso foi na Fameta/Estácio.

A reportagem conversou com o candidato Thales Martins 27 anos, que relatou o que ocorreu. “Bom, a gente foi fazer a prova, tudo conforme. Porém, nós não recebemos a discursiva. Os alunos que estavam dentro da sala, nenhum recebeu. Aliás, se eu não me engano, o bloco todo não recebeu essa prova discursiva. Então, quando deu o horário de duas horas e meia que passou a prova, a gente foi informado que teve o cancelamento da prova e que a gente não podia continuar fazendo a prova. Outro detalhe importante, a gente não levou a nossa prova, visto que teve outras turmas que levaram a prova. Fomos lesados devido à gente vai ter que remarcar outro dia” contou.

Quem também conversou com o ac24horas foi o candidato Samuel França, 26 anos. “Algumas provas receberam redação e outras provas não, a informação no momento não foi passada para todos, inclusive tem sala ainda que está tendo prova discursiva até para a própria área, analista, jornalista e judiciário da área do direito, então até 7 e meia, que é a data limite, 7 e meia da noite, ainda tem gente fazendo prova. Analista e judiciário sem saber que foi cancelado” relata.

A anulação prejudica milhares de candidatos, já que mais de 16 mil pessoas se inscreveram no certame, e muitos vieram de fora do Acre exclusivamente para fazer as provas.

O Tribunal de Justiça do Acre se posicionou por meio de uma nota de esclarecimento, onde confirma a anulação do concurso para o cargo de Analista Judiciário.

Leia abaixo:

Nota de Esclarecimento

A Administração do Tribunal de Justiça do Estado do Acre (TJAC), tendo em vista os problemas ocorridos na aplicação da prova do concurso de servidores deste tribunal, realizada pelo Instituto Verbena, esclarece:

O problema decorreu especificamente na questão discursiva para o cargo de Analista Judiciário – área judicial/judiciária.

A Comissão Gestora do Concurso deliberou o cancelamento da aplicação da prova especifica para este cargo.

A decisão pela anulação foi tomada com base nos princípios da transparência, igualdade e lisura, que norteiam a atuação do TJAC.

Lamentamos o ocorrido e informamos que as medidas cabíveis já estão sendo adotadas no sentido de reaplicar a prova com a maior brevidade possível.

Isabelle Sacramento
Presidente da Comissão Gestora do Concurso

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Deslizamentos de terra, filas para conseguir alimento e moradores sem casa: como está a situação no AC após cheia histórica

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Capital estima prejuízo de R$ 200 milhões e recuperação pode levar até um ano. Em Brasiléia e Rio Branco, mais de 200 pessoas não têm mais casa para voltar.

Deslizamentos de terra, casas arrastadas pelo Rio Acre, famílias desabrigadas e filas quilométricas para conseguir uma cesta básica. Estas são algumas das dificuldades vivenciadas pelos atingidos pela cheia do Rio Acre que buscam recomeçar após a baixa das águas.

Há mais de 10 dias, o manancial atingia uma marca histórica que impactou a vida de mais de 70 mil rio-branquenses. Os efeitos dessa enchente, no entanto, continuam a afetar a população.

👉 Contexto: o Rio Acre ficou mais de uma semana acima dos 17 metros e alcançou o maior nível do ano, de 17,89 metros, no dia 6 de março, há mais uma semana. Essa foi a segunda maior cheia da história, desde que a medição começou a ser feita, em 1971. A maior cota histórica já registrada é de 18,40 metros, em 2015.

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