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Em Senador Guiomard, PM acaba com festa de organização criminosa e conduz 60 para a delegacia

Festa ocorreu na noite de sábado (18). Grupo fez Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por aglomeração e corrupção de menores.

Capa: Grupo foi coduzido para a delegadia para prestar esclarecimentos — Foto: Divulgação/PM.

Um grupo de 60 pessoas foi conduzido para a Delegacia de Senador Guiomard, no interior do Acre, na noite deste sábado (18), enquanto participava de uma festa de uma organização criminosa. Os participantes desobedeceram o decreto estadual de evitar aglomeração durante a pandemia do novo coronavírus. Deste grupo, 19 eram menores.

A Polícia Militar foi acionada, por volta da meia noite, e a informação é de que pelo menos 100 pessoas estavam reunidas em uma casa no bairro Naire Leite, fazendo uso de bebidas e drogas.

Quando a guarnição chegou ao local, alguns conseguiram fugir e os outros foram autuados por corrupção de menores e também por desobedecer o decreto estadual, que estabelece medidas de prevenção e combate ao novo coronvírus. O estado tem confirmado163 casos da doença conforme boletim deste domingo(19).

“Levamos 60 pessoas ao todo e seis foram liberados porque não estavam participando da festa diretamente. Eles foram autuados por corrupção de menores. Segundo a denúncia anônima que recebemos, era festa de facção e que eles estavam lá fazendo uso de bebidas, drogas e que estariam armados”, informou o tenente Dário Almeida.

A polícia não encontrou armas nem drogas e acredita que esse material poderia estar com o grupo que conseguiu fugir.

“Eram muitas pessoas, em média 100, e o nosso efetivo pequeno, apesar de a gente ter conseguido um reforço da guarnição do Bope [Batalhão de Operações Especiais], mas não era suficiente porque era muita gente e só conseguimos conter 60 pessoas”, informou.

No local foi recolhido apenas bebida. Na delegacia, foi feito o Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), informou a PM. “Foi feito o termo circunstanciado, para que eles possam responder posteriormente por corrupção de menores e pelo decreto governamental que proíbe aglomeração de pessoas”, concluiu o tenente. 

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