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Estado do Acre aparece em lista de disputa de grupos criminosos

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Dos pouco mais de 15.000 km com países da América Latina, 1.430 são com o Peru e 618 com a Bolívia, que estão praticamente abertas para o tráfico de drogas pelo Acre.

Uma matéria publicada no jornal O Estadão nesta semana, vem mostrando mais uma vez, que o estado do Acre está na mira de grupos criminosos a cada dia. Neste plano, a região Norte é o alvo de 17 facções, incluindo o PCC e Comando Vermelho (CV).



O motivo, seria as centenas de milhares de quilômetros de fronteiras abertas com países como a Colômbia, Bolívia e Peru, três dos maiores produtores de cocaína para o mundo. Nesse meio, o Acre se tornou um mero coadjuvante pela falta de uma polícia de prevenção e combate.

Cidade com Assis Brasil, com menos de 10 mil habitantes já registrou disputa sangrenta entre grupos de facção.

Nos últimos anos, no Acre, as redes sociais foram impactadas com cenas grotescas de mortes violentas, onde grupos matavam e esquartejavam seus ‘inimigos’, enquanto eram filmados. Essas filmagens diminuíram, mas, as mortes por arma de fogo continuaram, principalmente na Capital do Acre.

As disputas por espaços em várias cidades são registradas diariamente. Até mesmo com população abaixo de 10 mil habitantes, como a pequena Assis Brasil, localizada na tríplice fronteira acreana, já registrou uma chacina em junho de 2018.

Em 2018, o índice de violência chegou ao ponto de o Acre receber o título de um dos mais violentos da federação brasileira. Mesmo com promessas de que reduziria em 10 dias, a nova gestão não conseguiu em sete meses.

Acesso ao lado boliviano pela cidade de Brasiléia, no Acre.

Mas, promessas de uma política dura contra o crime, o Estado vem buscando apoio através do governo federal. Enquanto isso, crimes vem acontecendo na Capital e nas cidades de fronteira, por onde passa a maioria dos veículos roubados para serem trocados por armas e drogas que abastecem os grupos criminosos.

Voltando a matéria do jornal, segundo o relatório mundial do Escritório das Nações Unidas sobre drogas no patamar global, a produção alcançou o patamar histórico em 2016, o maior nível da história, com estimativa de 1.410 toneladas.

O Acre, segundo o meio, no cenário regional é o 3º com a menor população do Brasil, com 869 mil pessoas. Foi em 2017, o segundo mais violento com 63,9 homicídios por 100 mil habitantes – a taxa nacional naquele ano, diz o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, foi de 30,8.

Acesso à Bolívia por Epitaciolândia, no Acre.

As fronteiras existentes nas cidades de Brasiléia e Epitaciolândia, no Acre, não possuem uma fiscalização a contento devido o baixo número de policiais, o que possivelmente levantou os olhos dos grupos criminosos para o Estado. Lamentavelmente, no ano de 2018, o governo federal tirou parte do dinheiro destinado para a PRF que ajudava no combate ao crime na BR 317.

O Brasil possui uma extensa fronteira. No total são 15.179 km de fronteiras com diversos países da América do Sul. O Brasil não possui fronteira com o Chile e com o Equador.

Mapa feito pelo Ministério Público do Acre onde monitora as possíveis rota do tráfico.2.048 km de fronteiras com o Peru e Bolívia com o Acre são alvos de traficantes.

As Fronteiras Brasileiras:

– Guiana Francesa: 655 km de fronteira, situada totalmente no estado do Amapá.

– Suriname: 593 km de fronteira, sendo no estado do Amapá (52 km) e no Pará (541 km).

– Guiana: 1.606 km de fronteira, sendo no estado do Pará (642 km) e Roraima (964 km).

– Venezuela: 1.492 km de fronteira, sendo em Roraima (954 km) e Amazonas (538 km).

– Colômbia: 644 km de fronteira, situada totalmente no território do estado do Amazonas.

– Peru: 2.995 km de fronteira, sendo no Amazonas (1.565 km) e Acre (1.430 km).

– Bolívia: 3.126 km de fronteira, sendo no Acre (618 km), Rondônia (1.342 km), Mato Grosso (780 km) e Mato Grosso do Sul (386 km)

– Paraguai: 1.339 km de fronteira, sendo no Mato Grosso do Sul (1.131 km) e Paraná (208 km).

– Argentina: 1.263 km de fronteira, sendo no Paraná (293 km), Santa Catarina (246 km) e Rio Grande do Sul (724 km).

– Uruguai: 1.003 km de fronteira, totalmente com o Rio Grande do Sul.

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Eleições 2024: Janaina Furtado é pré-candidata a vereadora – “elogiar sem bajular e criticar sem agredir”, é o segredo do bom mandato, diz

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A Professora Janaina Furtado, atual Coordenadora Geral da SEE em Tarauacá, deve disputar uma das vagas na câmara municipal nas eleições de outubro. Ela apresentou recentemente seu nome ao partido do qual é filiada (Progressistas) como pré-candidata. O partido apresenta como precandidato a prefeito o médico Rodrigo Damasceno.

Janaína Furtado é uma jovem mãe de Tarauacá, foi vereadora por dois mandatos (Eleita em 2012 e reeleita em 2016), tem a fala firme de uma pessoa acostumada ao embate nas lutas da população. É com esse espírito que se colocou à disposição do ‘progressistas’ disputar o cargo de vereadora.



Os olhos ficam rasos quando se lembra de onde veio. Quando foi vereadora por dois mandatos consecutivos, empunhou bandeiras em todas as frentes de lutas do povo de Tarauacá. “Eu havia dito que não teria mais interesse em disputar a eleição e cuidar apenas da minha missão atual que é coordenar a educação estadual. Na última eleição em que fui candidata a vice prefeita, eu não perdi a eleição. Nós perdemos o Giovanni Acioly. Com o dilema que eu e minha família vivemos nos últimos 3 anos decorrente dos problemas de saúde do meu pai, que culminou com partida dele muito precoce, eu decidi voltar para o cenário da política do qual ele sempre foi meu grande incentivador. Fui vereadora por dois mandatos e nunca traí meus eleitores tendo relação incestuosa com a prefeitura e nem com outros poderes. Procurei honrar os que confiaram em mim, especialmente meus pais que foram meus primeiros professores”, declarou Janaina.

JANAINA FURTADO:

Janaina Araújo Furtado Accioly, casada, mães de 3 filhos, nasceu em 14 de julho de 1987, no Seringal Conceição, Rio Murú, em Tarauacá. Janaina foi alfabetiza pelos próprios pais, numa sala de aula que funcionava em sua residência. Lá, estudou até a quarta série. Depois, teve que vir morar na cidade para concluir os estudos. Estudou ensino fundamental nas Escolas José Augusto e Plácido de Castro (onde foi presidente do Grêmio Estudantil) e ensino médio na Escola Djalma Batista. Em 2010, concluiu o curso de graduação em pedagogia. Em 2015 ingressou no serviço público como professora concursada da rede municipal de ensino. Antes, porém, trabalhou como professora provisória no ensino de jovens e adultos. “Meus pais largaram a vida na Zona Rural vieram morar na cidade para que eu e minhas irmãs pudéssemos continuar nossos estudos. Eu vim para a cidade ainda muito jovem carregando dois sonhos, ou dois compromissos. Um era entregar aos meus pais o meu diploma da faculdade e o outro era o meu contrato de professora. Graças a Deus e a dedicação deles eu consegui”, disse Janaina.

Na Educação Janaina é atualmente a Coordenadora Geral do Nucleo Estadual de Educação. Já atuou professora do Ensino Infantil nas escolas José Augusto de Araújo e Aucilene Calixto, professora da EJA (Garis), professora do Programa Pro-jovem Urbano e Coordenadora Municipal da Educação de Jovens e Adultos. Exerceu ainda a função de Coordenadora Municipal de Políticas Públicas para as Mulheres. No movimento comunitário foi vice-presidente dos Bairros Avelino Leal e Cohab. No movimento sindical é filiada ao Sinteac e sempre participou das lutas dos trabalhadores em educação. “Quando foi vereadora desde o primeiro dia do meu mandato procurei honrar o povo do meu município. Fui para as suas lutas. As lutas pela água, energia, ruas, esgoto, concurso público e por dignidade. Representei os servidores públicos. Pedi respeito ao povo no atendimento bancário. Me juntei à luta das mulheres, dos desportistas, dos fazedores de cultura, dos presidentes dos bairros e do povo de forma geral. Nunca me calei. Fiz proposições. Apresentei leis, projetos e não usei o mandato para meu benefício e da minha família. Não tive relação incestuosa com prefeito ou grupos políticos. Não subi escadas da prefeitura para pedir empregos para parentes e nem outro benefício para mim. Exerci o mandato com liberdade e coragem. Não sujei meu nome, nem dos meus eleitores e muito menos da minha família”, destacou Janaina.
À frente da educação estadual em Tarauacá há quase 3 anos, Janaina vem trabalhando muito junto com o governo do estado, para organizar e estruturar a rede estadual de educação em Tarauacá. Educação na zona urbana, educação no campo e educação escolar indígena formam o tripé dos esforços do governo para que todos tenham acesso a escolas com estruturas adequadas, profissionais capacitados, transporte escolar terrestre e fluvial, alimentação escolar, fardamento, material didático, formação e zelo. “Minha função como gestora da educação tem me trazido muitas experiências novas e desafiadoras, o que vai enriquecer mais ainda um possível mandato de vereadora”, pontuou.

Janaina conta ainda que foram oito anos de mandato sem precisar agredir, xingar, esculhambar ou coisa parecida para poder me expressar e ser ouvida. “O que faz um mandato digno é a sua conduta. Não há segredo nisso. Devemos sempre fazer o correto. Sermos justos. Elogiar sem ajoelhar e criticar sem agredir. Assim conquistamos o respeito das pessoas. 8 anos em que fui propositiva, atuante, dedicada, cuidadosa, critica. Apresentei projetos, votei leis, votei a favor de criação de cpis, abri mão de vantagens, denunciei, cobrei, fiscalizei enfim, trabalhei muito”, concluiu.

(Assessoria)

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Com gestão saneada e bom relacionamento com servidores, nome de Cláver ganha força para ocupar vice na chapa do pré-candidato a prefeito Rodrigo Damasceno

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Cláver tem se destacado por uma gestão marcada pela responsabilidade e eficiência. Dentre suas principais ações à frente da presidência da Câmara, destacam-se o aumento dos salários dos servidores, a realização de reformas no prédio do Legislativo para melhorar suas condições estruturais, a redução da carga horária de trabalho e uma administração fiscal criteriosa, que valoriza tanto os funcionários quanto o orçamento público.

O bom relacionamento de Cláver com os servidores municipais tem sido um ponto forte de sua gestão, o que o coloca em posição favorável para ocupar a vice na chapa de Damasceno. Além disso, o vereador tem conquistado reconhecimento por sua postura conciliadora e comprometida com o desenvolvimento de Tarauacá. Com Cláver como possível pré-candidato a vice, a chapa demonstra um equilíbrio entre experiência administrativa e representatividade política.



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Equipe do TJAC apresenta projeto “Justiça Restaurativa nas Escolas” para colégios de Cruzeiro do Sul

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Planos de trabalho estão sendo desenvolvidos com as seis unidades escolares públicas selecionadas para participar da iniciativa  

A equipe do Núcleo Permanente de Justiça Restaurativa (NUPJR) do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) realizou na última quinta-feira, 11, no auditório do Núcleo da Secretaria de Educação do Acre, uma palestra de apresentação do projeto “Justiça Restaurativa nas Escolas” para as diretoras e diretores dos colégios de Cruzeiro do Sul que farão parte desta iniciativa.



Segundo a servidora do NUPJR, Mirlene Taumaturgo, a ação além de atender ao Termo de Cooperação estabelecido entre o Ministério da Educação e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), oportuniza o cultivo de habilidades resolutiva dentro da comunidade escolar, relevante para solução de pequenos conflitos.

Nesta primeira edição do projeto na cidade de Cruzeiro do Sul, foram selecionadas para participar as escolas públicas: Dom Henrique Ruth, Professor Flodoardo Cabral, João Kubitschek, Absolon Moreira, Craveiro Costa e Professora Quita. 

Diálogo entre servidores 

Durante a estadia em Cruzeiro do Sul, a equipe do NUPJR dialogou sobre o impacto positivo da implementação de competências da justiça restaurativa no ambiente de trabalho, com as servidoras da comarca de Cruzeiro do Sul, Rozélia Moura e Rasmilda Melo, ambas integrantes do curso de formação em justiça restaurativa voltado para o Judiciário.   

 

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