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O vídeo mostra a deterioração e vandalização da fábrica, que já vendeu sonhos de gerar emprego e renda. Ao final da matéria, veja outro vídeo, de um trabalhador que sonha um dia trabalhar na fábrica.

A PROPAGANDA DE 200 EMPREGOS DIRETOS



Em 11.02.2011, o Governo Tião Viana, PT/AC, publicou matéria sob o título “Tião Viana assina ordem de serviço para a construção de indústria de compensado em Tarauacá”.

O site do governo afirmava que a “Fábrica será inaugurada em julho deste ano e vai gerar cerca de 200 empregos diretos na região”.

O texto da matéria afirmava:

O governador Tião Viana, acompanhado dos secretários de Estado de Floresta, João Paulo Mastrângelo, e de Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia, Indústria e Comércio, Edvaldo Magalhães, assinou na tarde desta sexta-feira, 11, a ordem de serviço para o início das obras da fábrica de compensado em Tarauacá. O empreendimento, uma parceria entre o governo do Estado e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), vai promover a agregação de valor aos recursos florestais madeireiros do Vale do Juruá.

A estimativa é de que a indústria consuma anualmente 67 mil metros cúbicos de madeira em tora, provenientes de planos de manejo comunitário, empresarial e do Complexo de Florestas Estaduais do rio Gregório.

De acordo com o governador Tião Viana, a iniciativa gera emprego, renda e a conservação do meio ambiente. “O mais importante desse empreendimento é o alcance social que ele tem. Nós vamos ter aproximadamente 600 famílias vivendo da floresta de uma outra forma, com emprego e qualidade de vida. Tudo isso que fazemos agora só foi possível graças ao trabalho dos governadores Jorge Viana e Binho Marques, que nos deram as bases para consolidar a economia florestal do estado do Acre”, afirmou.

A indústria, de acordo com o secretário de Florestas, terá um faturamento anual de R$ 25 milhões e sua capacidade produtiva será de 15 mil metros cúbicos de compensado e 13 mil metros cúbicos de lâmina torneada, material utilizado principalmente na construção civil, indústria moveleira e naval e na indústria de instrumentos musicais.

“Esse é um momento histórico, no qual a gente lança as bases da industrialização no interior do Estado, principalmente para o Vale do Juruá, uma região rica em recursos naturais. Essa indústria é um grande marco”, disse o secretário João Paulo Mastrângelo.

Cerca de 200 empregos diretos e 300 indiretos serão criados junto com a fábrica. A área de manejo da madeira será de 6.500 hectares, o que corresponde a 15% do que já é explorado em todo o Acre. A indústria de compensado terá 8.400 metros quadrados de área construída e atenderá todos os requisitos para ser ecologicamente correta: geração de energia elétrica própria, a partir do aproveitamento de resíduos. Serão 5.136 mwh/ano, além de uma estação de tratamento de água e efluentes.

A fábrica deve iniciar as atividades ainda em julho deste ano. O investimento é de aproximadamente R$ 19,5 milhões. “A indústria em Tarauacá vai trabalhar em sintonia com a indústria de faqueados em Cruzeiro do Sul. O Vale do Juruá será importante polo produtor e exportador de produtos madeireiros agregados”, disse o secretário Edvaldo Magalhães“.

 

Nas duas primeiras fotos acima, Governador Tião Viana assina ordem de serviço para a construção de indústria de lâminados em Tarauacá (Foto: Gleilson Miranda/Secom). Site http://www.agencia.ac.gov.br/tio-viana-assina-ordem-de-servio-para-a-construo-de-indstria-de-compensado-em-tarauac/

 

O REFORÇO DA PROPAGANDA DE 200 EMPREGOS

Em 08/09/2014, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Florestal, da Indústria, do Comércio e dos Serviços Sustentáveis (Sedens) publicou matéria prometendo a inauguração do polo, cuja matéria foi reproduzida em http://acciolytk.blogspot.com.br/.

 

Na foto, Secretário Edvaldo com marceneiros e construtores navais de Tarauacá.

O texto da matéria afirmava: “TARAUACÁ: PARQUE INDUSTRIAL E PÓLO MOVELEIRO DEVEM SER INAUGURADOS EM 2014”.

Secretário Edvaldo Magalhães esteve neste final de semana em Tarauacá, reunido com o marceneiros e construtores navais do município, para um balanço das atividades do Governo do Estado através da SEDENS.
 
Há cerca de três anos, marceneiros eram tratados como “foras da lei”, devido suas marcenarias não estarem legalizadas. Tinham que comprar e transportar madeira, principal matéria prima, de forma clandestina. Processos e multas aconteciam regularmente. Muitos deles pensaram em desistir da atividade.
 
O primeiro trabalho da SEDESNS, foi juntar todos os marceneiros e começar um processo de legalização coletiva das pequenas industrias. Hoje a realidade é outra. Todas as marcenarias estão legalizadas. Some-se a isso, a construção do Pólo Moveleiro com 12 galpões, que serão cedidos aos profissionais para instalação de seus equipamentos.
 
Nós construímos um programa que foi primeiro de acolhimento, porque era um setor que vivia na clandestinidade, de certa forma perseguidos, tratados não como profissionais de uma das atividades mais antigas da humanidade que é de carpinteiros,  e sim como aqueles que estavam promovendo a ilegalidade. Resgatamos o diálogo e construímos um programa que legalizou todo esse setor e fomos em busca de resolver os problemas estruturais que eles estavam sofrendo. Daí a construção do parque industrial e do pólo moveleiro de Tarauacá que devem ser inaugurados ainda este ano. Também trabalhamos a legalização para o fornecimento da madeira, apoiando manejos comunitários, como parte importante do desenvolvimento da economia florestal e disponibilizar de forma volumosa a matéria prima, sem ninguém ter que sofrer constrangimento em função disso. Outro aspecto é a modernização do setor e adquirimos equipamento para os construtores navais. São mais de 380 marcenaria em todo o estado que receberam equipamentos para poderem aumentar sua produção” falou Edvaldo”.

Com informações: http://acciolytk.blogspot.com.br/2014/09/tarauaca-parque-industrial-e-polo.html

Nada, porém, foi inaugurado até o momento, embora o Governo tenha assinado aditivo de Termo de Ajustamento de Conduta.

Em 26.05.2015, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Florestal, da Indústria, do Comércio e dos Serviços Sustentáveis (Sedens), o Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac) e o Ministério Público do Acre (MP/AC) assinaram o aditivo do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) referente às obras do Polo Moveleiro de Tarauacá.

Na foto, documento foi assinado na sede do Ministério Público Estadual de Tarauacá.

Com informações: http://www.agencia.ac.gov.br/governo-assina-aditivo-de-termo-de-ajustamento-de-conduta-em-tarauaca/

O documento efetivava o compromisso do governo de oferecer condições dignas de trabalho aos marceneiros da cidade. “Assumimos a responsabilidade de levar marceneiros que trabalham em áreas de risco para o Polo Moveleiro, oferecendo melhores condições de trabalho e cidadania ao segmento”, destacou Fernando Lima, gestor da Sedens.

Previsto para ser inaugurado no segundo semestre deste ano, o Polo Moveleiro de Tarauacá iria ofertar galpões para que as marcenarias pudessem ser instaladas. A indústria teria capacidade de processar cerca de 100 mil metros cúbicos de madeira por ano.

Toda a matéria-prima utilizada no empreendimento seria oriunda de planos de manejos florestais, aquecendo a economia verde local por meio da geração de emprego e renda, associada à política pública de desenvolvimento sustentável. Foi o que prometeu o Governo. Porém, nada disso aconteceu.

A DENÚNCIA ATUALIZADA

Continua causando revolta na população de Tarauacá (AC) a situação de abandono que se encontra as instalações daquele que deveria ser o Polo Moveleiro e Fábrica de Compensando do município de Tarauacá. Com as obras paradas há mais de 5 anos, o pouco que já foi feito tem se deteriorado com a ação do tempo.

A insatisfação é grande dos moradores de Tarauacá, que afirmam que a obra foi “dinheiro público jogado fora!”.

Nas imagens, a estrutura de ferro já apresenta desmoronamento e a parede, da frente, em alvenaria despencou, e parte da cobertura frontal também foi destelhada.

Em fevereiro do 2011, o governador Sebastião Viana assinou a ordem de serviço fruto de parceria entre o governo do Estado e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para construção do espaço que deveria gerar 200 empregos diretos e beneficiar indiretamente 600 famílias na região.

A indústria deveria ter um faturamento anual de R$ 25 milhões e sua capacidade produtiva seria de 15 mil metros cúbicos de compensado e 13 mil metros cúbicos de lâmina torneada, porém até o momento o tão esperado empreendimento não avançou. A obra deveria ter sido entregue no mês de junho de 2011, segundo matéria publicada no portal de notícias do governo.

Veja fotos atuais (21/01/2018).

 

Assista ao vídeo, produzido por um trabalhador, que sonha trabalhar na fábrica:

ACRE

Mulher dá facada em namorado para se defender e bombeiros entram em área de difícil acesso para socorrê-lo no AC

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Polícia Civil informou que mulher deu facada no suspeito para se defender. Caso ocorreu no Seringal Novo Berlim, zona rural de Feijó, nesse domingo (21). Homem foi preso e liberado após pagar fiança.

Capa: Bombeiros percorreram 10 km de ramal para prestar primeiros socorros no suspeito — Foto Arquivo 9º Batalhão do Corpo de Bombeiros do Acre

Um homem, de 29 anos, levou uma facada na coxa esquerda após supostamente ter batido na namorada na tarde de domingo (21) na zona rural de Feijó, interior do Acre. Segundo a Polícia Civil, a mulher desferiu a facada em legítima defesa após apanhar do suspeito.

O suspeito teve uma hemorragia e precisou ser resgatado por bombeiros da cidade. A equipe de resgate percorreu dez quilômetros de ramal para chegar até o Seringal Novo Berlim, zona rural, para prestar os primeiros socorros e levar o homem para a cidade.

O resgate foi divulgado pelo 9º Batalhão do Corpo de Bombeiros nesta segunda-feira (22). O irmão do homem ligou para a Polícia Militar (PM-AC) para pedir socorro. Com ajuda da PM-AC e de quadriciclos, as equipes foram até o seringal e estancaram o sangramento.

Suspeito foi socorrido por bombeiros e levado para hospital de Feijó — Foto: Arquivo/9º Batalhão do Corpo de Bombeiros do Acre

Suspeito foi socorrido por bombeiros e levado para hospital de Feijó — Foto: Arquivo/9º Batalhão do Corpo de Bombeiros do Acre

O rapaz foi colocado em cima de um dos quadriciclos e levado para o Hospital Geral de Feijó. Após o atendimento médico, o homem foi preso por violência doméstica, pagou fiança e foi liberado.

A mulher foi ouvida e pediu medida protetiva contra o suspeito.

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BRASIL

Com 29%, região Norte tem o maior percentual de trabalhadores em regime de home office do país

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Levantamento encomendado por plataforma imobiliária aponta ainda que, se forem considerados trabalhadores em regime híbrido, percentual sobe para 33%.

capa: Norte também tem maior percentual de trabalhadores que mudariam de emprego se fossem obrigados a trabalhar presencialmente — Foto: Getty Images via BBC.

A expressão do idioma inglês home-office passou a fazer parte do vocabulário de muitos trabalhadores brasileiros especialmente durante a pandemia de Covid-19, quando foi preciso reduzir a aglomeração de pessoas em locais fechados. Com o fim da maior parte das restrições para evitar o contágio pela doença, a maioria voltou aos tradicionais escritórios para o trabalho presencial. A maioria, mas não todos.

Uma pesquisa apontou que Rio Branco, Belém, Boa Vista, Macapá, Manaus, Palmas e Porto Velho, capitais da região Norte, ainda têm 29% dos trabalhadores mantém exclusivamente o regime de trabalho remoto. O índice, segundo a pesquisa, é o maior do país.

O levantamento encomendado pela plataforma imobiliária QuintoAndar mostra ainda que, se considerados os trabalhadores que aderiram ao regime híbrido, o percentual sobe para 33%. Nesse esquema, os funcionários dividem os dias entre o trabalho presencial e remoto.

“Esse é o maior percentual entre as regiões. E mostra que, apesar de as empresas estarem optando por voltar paulatinamente ao presencial, há muito mais flexibilidade e mais compreensão por parte delas dessa nova dinâmica, onde a casa tem um novo significado”, ressalta o gerente de Dados do Grupo QuintoAndar, Thiago Reis.

Ainda segundo a pesquisa, 57% dos trabalhadores ouvidos são funcionários de empresas menores, com até nove funcionários. Segundo a plataforma, essas empresas costumam ter mais trabalhadores em regimes não presenciais.

159 pessoas foram ouvidas no Norte do país. Os números também mostram que a segunda-feira é o dia em que mais pessoas costumam trabalhar em casa na região: 32% dos entrevistados. Por outro lado, a quarta-feira é o dia em que mais pessoas vão ao escritório, com 51%.

Questionados sobre a hipótese de serem obrigados a trabalhar exclusivamente no regime presencial, 47% dos trabalhadores afirmam que procurariam outro emprego caso fossem, o que também é o maior percentual entre as regiões, segundo a pesquisa.

“As pessoas criaram toda uma rotina de trabalho em casa. Algumas acharam um cantinho novo, outras deram o famoso ‘jeitinho brasileiro’ para conseguir continuar no home office. E a maioria, agora, não quer deixar isso para trás“, finaliza Reis.

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COTIDIANO

Mais de 100 animais de estimação ainda estão em abrigo no Parque de Exposições após enchente em Rio Branco

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São 84 cães e 35 gatos que continuam no abrigo que foi montado para famílias desabrigadas pela cheia. Departamento de Zoonoses diz que alguns animais aguardam seus tutores irem buscá-los.

Foto: Mais de 100 animais de estimação ainda estão em abrigo no Parque de Exposições após enchente em Rio Branco — Foto: Arquivo/Departamento de Zoonoses.

Mesmo com a vazante do Rio Acre, em Rio Branco, e muitas famílias que ficaram desabrigadas já retornando para suas casas, mais de 100 animais de estimação continuam no abrigo montado no Parque de Exposições Wildy Viana, em Rio Branco. Segundo o Departamento de Zoonoses da capital, são 84 cães e 35 gatos que estão no local.

O gerente do departamento, Herbert Teixeira diz que muitas pessoas perderam tudo que tinham e, por isso, não conseguiram voltar para buscar seus bichinhos. Além disso, tem os animais que estavam abandonados nas áreas alagadas e foram levados ao abrigo. As equipes estão entrando em contato com os tutores para que comecem a retirar os pets.

“Temos vários gatos e cães que estamos aguardando ainda as pessoas virem buscar, algumas perderam casa, perderam tudo e essas não vão conseguir buscar mesmo, mas algumas a gente está ligando para arrumarem um meio de vir buscar e, se for o caso, estamos até entregando para elas. Devagar eles estão saindo, nesta quarta [19] saíram uns 8, e estamos com 120, juntando gato e cachorro”, disse o gerente.

São 84 cães e 35 gatos que continuam no abrigo que foi montado para atingidos pela enchente do Rio Acre — Foto: Arquivo/Departamento de Zoonoses

São 84 cães e 35 gatos que continuam no abrigo que foi montado para atingidos pela enchente do Rio Acre — Foto: Arquivo/Departamento de Zoonoses

Desde que o abrigo foi montado, o local já chegou a receber 687 animais de estimação, entre cães e gatos.

O local foi adaptado para receber os animais: ‘gatils’ para os gatos, e alojamentos para os cachorros. Eles são identificados, alimentados e recebem acompanhamento. Se a família tiver mais de um animal e que convivam bem, eles ficam juntos. Os que, porventura, foram abandonados e se encontram no abrigo, serão disponibilizados para adoção.

Enchente em Rio Branco

A capital acreana vivenciou a terceira maior enchente da história em 2023 e esta foi a mais rápida em termos de alcance de cotas históricas. O manancial chegou à marca de 17,72 metros no dia 2 de abril, são 3,72 metros acima da cota de transbordo, que é de 14 metros.

Pelo menos 75 mil pessoas foram atingidas, 42 bairros alagados e mais de 3,3 mil famílias que precisaram ser levadas a abrigos públicos. No total, mais de 15,4 mil moradores tiveram que deixar suas casas por conta da cheia do manancial. Além disso, 27 comunidades rurais estão isoladas, com 7,5 mil pessoas de mais de 1,8 mil famílias.

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