
No momento do cessar-fogo em Gaza, o exército israelita lançou, na terça-feira, 21 de Janeiro, uma grande operação em Jenin, uma cidade no norte da Cisjordânia ocupada, para “erradicar o terrorismo”. Dez pessoas morreram, segundo o Ministério da Saúde palestino, e 35 ficaram feridas. O secretário-geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, apelou na terça-feira a Israel “para mostrar a máxima contenção”. Em 14 de janeiro, seis pessoas perderam a vida num bombardeio realizado pela Força Aérea Israelense. A cidade e o seu campo de refugiados continuam a ser um reduto de grupos armados palestinos.
Bezalel Smotrich, figura do supremacista de extrema-direita, ministro das finanças e chefe da administração que gere os 500.000 colonos judeus na Cisjordânia, disse isto no meio das negociações entre Israel e o Hamas sobre Gaza: “Al-Funduq, Nablus e Jenin devem se parecer com Jabaliya”, uma cidade no norte do enclave de Gaza agora em ruínas.
Jabaliya foi particularmente devastada pelo exército israelita e hoje oferece o espectáculo de um campo de ruínas. A declaração, datada de 6 de Janeiro, seguiu-se ao assassinato de três colonos israelitas por palestinianos na aldeia de Al-Funduq, não muito longe de Nablus e Kedumim, a colónia israelita onde reside Bezalel Smotrich.
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