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Exército israelense lidera nova incursão mortal em Jenin

Um palestino acompanha os restos mortais de seu irmão, morto durante um ataque israelense, em Jenin, na Cisjordânia ocupada por Israel, em 21 de janeiro de 2025.

No momento do cessar-fogo em Gaza, o exército israelita lançou, na terça-feira, 21 de Janeiro, uma grande operação em Jenin, uma cidade no norte da Cisjordânia ocupada, para “erradicar o terrorismo”. Dez pessoas morreram, segundo o Ministério da Saúde palestino, e 35 ficaram feridas. O secretário-geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, apelou na terça-feira a Israel “para mostrar a máxima contenção”. Em 14 de janeiro, seis pessoas perderam a vida num bombardeio realizado pela Força Aérea Israelense. A cidade e o seu campo de refugiados continuam a ser um reduto de grupos armados palestinos.

Bezalel Smotrich, figura do supremacista de extrema-direita, ministro das finanças e chefe da administração que gere os 500.000 colonos judeus na Cisjordânia, disse isto no meio das negociações entre Israel e o Hamas sobre Gaza: “Al-Funduq, Nablus e Jenin devem se parecer com Jabaliya”, uma cidade no norte do enclave de Gaza agora em ruínas.

Jabaliya foi particularmente devastada pelo exército israelita e hoje oferece o espectáculo de um campo de ruínas. A declaração, datada de 6 de Janeiro, seguiu-se ao assassinato de três colonos israelitas por palestinianos na aldeia de Al-Funduq, não muito longe de Nablus e Kedumim, a colónia israelita onde reside Bezalel Smotrich.

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