Líderes do Grupo dos Sete (G7) grandes democracias repetiram no sábado a promessa de continuar a “impor custos severos à Rússia” para a sua invasão da Ucrânia.
Em uma declaração marcando mil dias desde que o Kremlin lançou o seu ataque ao seu vizinho, eles disseram que manteriam sanções, controlos de exportação e outras “medidas eficazes” contra Moscovo.
O que mais a declaração dizia?
Os líderes afirmaram que estão unidos para ajudar a Ucrânia a “lutar pela soberania, liberdade, independência, integridade territorial e pela sua reconstrução”.
O comunicado afirma que eles também reconheceram que as ações da Rússia tiveram um impacto “nas pessoas vulneráveis em todo o mundo”.
A invasão russa afetou negativamente as exportações de grãos da Ucrânia e a própria Rússia, causando uma grande perturbação segurança alimentar para milhões de pessoas em todo o mundo.
Os líderes também notaram “o imenso sofrimento suportado pelo povo da Ucrânia”, ao mesmo tempo que afirmaram que os ucranianos demonstraram “resiliência e determinação incomparáveis na defesa da sua terra, cultura e povo”.
“A Rússia continua a ser o único obstáculo a uma paz justa e duradoura”, afirmaram, concluindo a declaração acrescentando: “Estamos unidos à Ucrânia”.
O G7 inclui os Estados Unidos, Canadá, Japão, França, Alemanha, Itália e Grã-Bretanha, com a Itália atualmente ocupando a presidência rotativa do grupo.
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Zelenskyy quer acabar com a guerra em 2025
Presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyyque na sexta-feira disse esperar que o conflito termine mais cedo com Donald Trump como presidente nos EUA do que teria feito de outra forma, disse entretanto numa entrevista de rádio no sábado que tudo deveria ser feito “para garantir que esta guerra termine no próximo ano”.
Ele disse que o conflito tinha que ser resolvido “por meios diplomáticos”.
O presidente eleito dos EUA prometeu repetidamente acabar rapidamente com a guerra na Ucrânia, mas até agora não forneceu detalhes sobre o método que utilizaria para o fazer.
A diplomacia entre Kiev e Moscovo tem estado, de qualquer forma, paralisada, com o presidente russo, Vladimir Putin, a dizer que só aceitará conversações com a Ucrânia se Kiev entregar o território ucraniano que Moscovo ocupa, algo que Zelenskyy rejeitou categoricamente.
O Kremlin disse que Putin repetiu essa exigência de forma conversa telefônica com o chanceler alemão Olaf Scholz na sexta-feira.
Zelenskyy da Ucrânia condena telefonema de Scholz-Putin
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tj/lo (Reuters, AFP)
