O governador Gladson Cameli (PP) instituiu através de um decreto a Comissão de Transição do governo do Acre. A criação do grupo e nomeação dos participantes foi publicada na edição desta quinta-feira (27) do Diário Oficial do Estado (DOE).
O grupo vai ficar responsável pela transição de legislatura e pela implantação de processo de revisão das estruturas administrativas do Poder Executivo. O objetivo, segundo a publicação, é fortalecer a capacidade institucional da administração pública estadual.
Gladson Cameli foi reeleito governador do Acre no último dia 2 de outubro para os próximos quatro anos. Ele toma posse em 1º de janeiro de 2023, e terá como vice a senadora Mailza Gomes (PP).
Com 56,75% dos votos válidos, Cameli teve 242.100 votos , contra 24,21%, sendo 103.265 votos de Jorge Viana, PT.
Entre as competências da comissão estão:
- a supervisão e coordenação dos atos de governo necessários à transição da legislatura, de acordo com as exigências legais e regulamentares;
- a proposição de normas com o objetivo de revisar a estrutura organizacional dos órgãos da administração pública estadual;
- requisitar aos órgãos e entidades da administração pública estadual informações técnicas e de mérito referentes aos trabalhos da comissão, fixando prazo para resposta, sob pena de responsabilidade;
A Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) e Secretaria de Estado da Casa Civil é que vão prestar apoio administrativo aos trabalhos da comissão. Conforme o decreto, o grupo deve se reunir semanalmente ou quando convocado pelo coordenador.
Nomes da equipe de transição:
- Jonathan Xavier Donadoni (Coordenador)
- Andrey Cezar Windscheid Cruzeiro de Hollanda (membro)
- Ricardo Brandão dos Santos (membro)
- Marcos Antônio Santiago Motta (membro)
- José Rosemar Andrade De Messias (membro)
- Alysson Bestene Lins (membro)
- Paulo Cezar Rocha dos Santos (membro)
- José Amarísio Freitas de Souza (membro)
- Luiz Gonzaga Calixto Neto (membro)
Todos os membros da comissão já fazem parte do governo, seja à frente de secretarias ou outras repartições. A exceção é o economista Luiz Calixto, que é auditor da Secretaria de Fazendo do Estado e que foi um dos principais articuladores da campanha eleitoral de Cameli.