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Governo do Acre prorroga medidas de isolamento e apresenta plano de retomada das atividades

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Com todos os municípios em emergência, Acre não tem condições de reabrir o comércio. Plano é organizado por fases de emergência, alerta, atenção e cuidado.

Governador Gladson Cameli fala sobre plano de reabertura do comércio — Foto: Secom Acre.

O governo do Acre apresentou na tarde desta segunda-feira (22) o plano ‘Convivo sem Covid” para retomada gradual das atividades no estado, com medidas de controle e estabilização dos casos de Covid-19.

O plano é dividido em quatro fases de alerta e em cada fase deve ser permitido o funcionamento ou reabertura gradual de um segmento. Nesta segunda, o Acre chegou a 305 mortes pela doença e 11.539 casos confirmados do novo coronavírus.

No encontro, que ocorreu na Casa Civil, em Rio Branco, o governador Gladson Cameli destacou que todo o estado está na fase vermelha, que é de emergência. Com isso, as atividades não essenciais, suspensas desde o dia 20 de março, segue sem previsão de retorno.

As demais fases do planejamento são: alerta, simbolizada pela cor laranja, atenção, cor amarela, e cuidado na cor verde.

Os detalhes devem ser divulgados em decreto que deve ser publicado em uma edição extra do Diário Oficial do Acre (DOE) ainda nesta segunda (22).

Na terça (23), deve ser publicada uma resolução detalhando quais instituições e estabelecimentos devem funcionar em cada nível do plano.

“Para que o Acre saía desse nível de emergência é necessário um conjunto de ações, conduta da sociedade e do município para que a gente possa migrar para o nível de alerta, que é o laranja, depois o amarelo e o verde. Essa responsabilidade, a partir de agora, vai ser compartilhada com todos. Uma vez migrando para outro nível não se abre de qualquer jeito, as instituições autorizadas a funcionar em cada fase precisam seguir as recomendações da OMS e do Ministério da Saúde”, explicou o secretário de Planejamento do Acre, coronel Ricardo Brandão.

Avaliação a cada 7 dias

A Secretaria de Planejamento e Gestão do Acre (Seplag) apresentou o plano para o governador, prefeita Socorro Neri, representantes dos empresários, comerciantes, do Ministério Público do Acre (MP-AC) e outros. A partir de agora, a cada sete dias será feita uma avaliação para saber em que nível o estado está.

Após avaliação, o comitê de enfrentamento à doença vai fazer uma nova avaliação após sete dias para confirmar se o estado permanece naquele nível. Com isso, será repassada informação para os municípios e os prefeitos decidem se abrem ou não o comércio.

“A metodologia e os indicadores apontam que o Acre está no nível de emergência, logo, não pode reabrir. Na segunda (29), vamos ter outra avaliação, se nós fizermos um esforço coletivo e no dia 29 fizermos uma nova aferição e comprovar que avançamos para o período laranja temos que esperar mais sete dias de sustentação para confirmar que a redução de casos realmente se manteve. Se mantendo por mais sete dias vai ser dada a ordem para que as prefeituras possam decidir se reabrem ou não”, falou o coronel.

A metodologia do plano indica os riscos por cada região. O plano foi dividido nas seguintes regiões: Alto Acre, Vale do Juruá e Baixo Acre.

Segundo o governador Gladson Cameli, a região do Vale do Juruá é que mais preocupa em relação aos números de casos. Todo o estado está em situação de emergência.

“Estamos em emergência e nós vamos fazer a nossa parte. O povo tem que ter a consciência de que o poder público não pode fazer sozinho se ele não fizer a sua parte. Estou respeitando todas as opiniões e orientações”, disse Cameli.

“Não é o governador ou prefeito que vai decidir reabrir, é uma metodologia e dados cronológicos que vão indicar isso. Os dados dependem de um conjunto da sociedade”, destacou o coronel.

Em entrevista ao Jornal do Acre 1ª edição nesta segunda, a prefeita de Rio Branco, Socorro Neri, frisou que o município está em situação de emergência e não deve retornar com as atividades, suspensas até o fim do decreto municipal vigente, dia 30.

Responsabilidade

Ainda no encontro, Cameli disse que quer dividir a responsabilidade com as prefeituras. Ele acrescentou que é dos prefeitos o dever de permitir e fiscalizar o retorno gradual do comércio.

“Não vou tirar minhas responsabilidades. Eu assumo. Mas eu não vou é me iludir. Dividir responsabilidade. Não vou tapar o sol com a peneira. As decisões vão ser tomadas juntas, não vai ser só o Estado. A linguagem a partir de agora é conjunta”, reafirmou.

Questionado sobre quando a polícia vai efetivamente fiscalizar os locais que estão descumprindo o decreto, o governador ironizou. “Quando estiver presente junto da polícia os direitos humanos”, disse em resposta às críticas que a polícia recebeu por causa de algumas abordagens.

Além disso, o gestor falou também da falta e do aumento abusivo de medicamentos, EPI´s e respiradores. “Em Cruzeiro do Sul um medicamento que custava R$ 10, está custando R$ 100. Quem não tomar seus cuidados não adianta”, concluiu.

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“As vozes Tarauacá ” Inscrições vão até 29 de Março

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Estão abertas e se estendem até o final do mês de março (29), inscrições para o projeto “As Vozes de Tarauacá”. Os interessados em participar deverão procurar os seguintes locais:
Crianças de 10 a 14 anos: Escola onde estuda

Jovens de 14 a 18 anos: Escola onde estuda



Adulto, acima de 18 anos, escola, se ainda estudar e Rádio Comunitária Nova Era FM.

A inscrição deve ser realizada num formulário simples disponibilizado para a direção das escolas e da rádio.

Informações:

WHATSAAP – 99977 5176 (Raimundo Accioly) 99938 6041 (Leandro Simões)

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Concurso do Tribunal de Justiça do Acre tem confusão e é anulado para o cargo de Analista Judiciário

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Uma confusão na tarde deste domingo, 24, no concurso do Tribunal de Justiça do Estado do Acre (TJAC) provocou a anulação do certame para o cargo de Analista Judiciário.

Conforme relatos de candidatos ao ac24horas, não foi apresentada a prova discursiva do concurso. Outros problemas relatados são pacotes de provas sem lacres, provas com capa especificando questões de história e geografia que não constatam no edital para o cargo.



Um dos locais de provas onde apresentou confusão por conta do concurso foi na Fameta/Estácio.

A reportagem conversou com o candidato Thales Martins 27 anos, que relatou o que ocorreu. “Bom, a gente foi fazer a prova, tudo conforme. Porém, nós não recebemos a discursiva. Os alunos que estavam dentro da sala, nenhum recebeu. Aliás, se eu não me engano, o bloco todo não recebeu essa prova discursiva. Então, quando deu o horário de duas horas e meia que passou a prova, a gente foi informado que teve o cancelamento da prova e que a gente não podia continuar fazendo a prova. Outro detalhe importante, a gente não levou a nossa prova, visto que teve outras turmas que levaram a prova. Fomos lesados devido à gente vai ter que remarcar outro dia” contou.

Quem também conversou com o ac24horas foi o candidato Samuel França, 26 anos. “Algumas provas receberam redação e outras provas não, a informação no momento não foi passada para todos, inclusive tem sala ainda que está tendo prova discursiva até para a própria área, analista, jornalista e judiciário da área do direito, então até 7 e meia, que é a data limite, 7 e meia da noite, ainda tem gente fazendo prova. Analista e judiciário sem saber que foi cancelado” relata.

A anulação prejudica milhares de candidatos, já que mais de 16 mil pessoas se inscreveram no certame, e muitos vieram de fora do Acre exclusivamente para fazer as provas.

O Tribunal de Justiça do Acre se posicionou por meio de uma nota de esclarecimento, onde confirma a anulação do concurso para o cargo de Analista Judiciário.

Leia abaixo:

Nota de Esclarecimento

A Administração do Tribunal de Justiça do Estado do Acre (TJAC), tendo em vista os problemas ocorridos na aplicação da prova do concurso de servidores deste tribunal, realizada pelo Instituto Verbena, esclarece:

O problema decorreu especificamente na questão discursiva para o cargo de Analista Judiciário – área judicial/judiciária.

A Comissão Gestora do Concurso deliberou o cancelamento da aplicação da prova especifica para este cargo.

A decisão pela anulação foi tomada com base nos princípios da transparência, igualdade e lisura, que norteiam a atuação do TJAC.

Lamentamos o ocorrido e informamos que as medidas cabíveis já estão sendo adotadas no sentido de reaplicar a prova com a maior brevidade possível.

Isabelle Sacramento
Presidente da Comissão Gestora do Concurso

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Deslizamentos de terra, filas para conseguir alimento e moradores sem casa: como está a situação no AC após cheia histórica

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Capital estima prejuízo de R$ 200 milhões e recuperação pode levar até um ano. Em Brasiléia e Rio Branco, mais de 200 pessoas não têm mais casa para voltar.

Deslizamentos de terra, casas arrastadas pelo Rio Acre, famílias desabrigadas e filas quilométricas para conseguir uma cesta básica. Estas são algumas das dificuldades vivenciadas pelos atingidos pela cheia do Rio Acre que buscam recomeçar após a baixa das águas.

Há mais de 10 dias, o manancial atingia uma marca histórica que impactou a vida de mais de 70 mil rio-branquenses. Os efeitos dessa enchente, no entanto, continuam a afetar a população.

👉 Contexto: o Rio Acre ficou mais de uma semana acima dos 17 metros e alcançou o maior nível do ano, de 17,89 metros, no dia 6 de março, há mais uma semana. Essa foi a segunda maior cheia da história, desde que a medição começou a ser feita, em 1971. A maior cota histórica já registrada é de 18,40 metros, em 2015.

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