Duas crianças, 10 mulheres, 11 idosos e outros 11 homens com menos de 50 anos aparecem numa lista com os nomes dos 34 reféns que o Hamas teria dado a Israel.
No entanto, a condição dos indivíduos – se estão vivos ou mortos – não foi esclarecida.
“Até agora, Israel não recebeu qualquer confirmação ou comentário do Hamas sobre a situação dos reféns que aparecem na lista”, disse o gabinete do primeiro-ministro. Benjamim Netanyahu.
Os nomes são de pessoas que o grupo disse que divulgaria na primeira fase de um acordo de cessar-fogo, vazados para alguns meios de comunicação.
“Essa é a lista fornecida pelo Hamas”, confirmaram à EFE fontes próximas das negociações, embora não esteja claro se todos estão vivos.
“O temor é que o Hamas aproveite o possível acordo para entregar principalmente os corpos dos reféns mortos. Israel quer evitar isso e priorizar os cativos vivos na primeira fase”, indicaram as mesmas fontes à EFE.
O Hamas não confirmou oficialmente a veracidade da lista e o governo Netanyahu negou inicialmente ter recebido qualquer lista.
Israelitas dividem-se sobre preço para devolução de reféns
Para ver este vídeo, ative o JavaScript e considere atualizar para um navegador que suporta vídeo HTML5
No entanto, acredita-se que o grupo islâmico tenha vazado o documento completo para a agência de notícias Reuters. Israel disse que a lista é a mesma que foi fornecida originalmente aos mediadores no ano passado.
A guerra começou em Gaza quando militantes liderados pelo Hamas invadiram o sul de Israel em 7 de outubro de 2023, matando cerca de 1.200 pessoas, a maioria civis. Eles também sequestraram cerca de 250.
Cerca de 100 reféns ainda estão dentro de Gaza, e acredita-se que pelo menos um terço deles esteja morto. A ofensiva de Israel matou mais de 45.800 palestinos em Gaza, segundo funcionários do Ministério da Saúde do território controlado pelo Hamas. As autoridades dizem que mulheres e crianças representam mais da metade das mortes.
