O julgamento de estupro de Mazan é aquele “covardia”acusou na terça-feira, 19 de novembro, Gisèle Pelicot, principal vítima deste caso extraordinário, por acreditar que era hora de a sociedade “mude sua perspectiva” sobre estupro.
“Para mim, este julgamento será o julgamento da covardia. Já é tempo de a sociedade machista e patriarcal, que banaliza o estupro, mudar. É hora de mudarmos a forma como encaramos o estupro.”insistiu a septuagenária, vítima de repetidas violações, ao longo de uma década, por parte do marido, que a drogou, e de dezenas de estranhos que recrutou na internet.
Após a audiência dos três filhos Pelicot e o interrogatório dos dois últimos dos 51 arguidos na segunda-feira, Gisèle Pelicot regressou ao bar na terça-feira para responder mais uma vez às perguntas dos advogados de defesa. A palavra será dada uma última vez ao ex-marido, antes do início das peças processuais, provavelmente na quarta-feira.
O mundo com AFP
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