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CRIME

Justiça de Xapuri condena a 267 anos acusados de matar pedreiro

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Eram 11h35 da manhã desta sexta-feira, 16, quando o juiz da Vara Única da Comarca de Xapuri, Luís Gustavo Alcalde Pinto, anunciou a leitura das mais de cinquenta páginas da sentença de uma das mais longas reuniões do Tribunal do Júri do município nos últimos 31 anos.

O julgamento de maior duração da história da comarca foi o do fazendeiro Darly Alves da Silva e de seu filho Darcy, acusados e condenados pela morte do sindicalista Chico Mendes. Foram quatro dias de duração – 12 a 15 de dezembro de 1990.



O julgamento do “Caso Almir” começou na manhã da última quarta-feira, 14, depois de haver sido remarcado em razão da falta de jurados para compor o Conselho de Sentença, no dia anterior. Foram quase 50 horas de sessão, 6 das quais dedicadas apenas à votação dos quesitos pelos 7 jurados.

Foram levados a julgamento popular 10 acusados da morte do pedreiro Almir de Moura Silva, que tinha 26 anos no dia do crime, e pela tentativa de homicídio contra uma segunda vítima, que foi testemunha no processo.

Os réus foram denunciados pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, meio cruel, motivo torpe, recurso que impossibilitou a defesa da vítima, organização criminosa, corrupção de menores e tentativa de homicídio.

Almir Silva foi morto no dia 3 de setembro de 2017 por um grupo de 17 pessoas, segundo a denúncia do Ministério Público, a golpes de facão, pauladas, socos e pontapés, na saída de uma festa noturna. Também de acordo com MP, sete dos envolvidos no linchamento eram menores de idade quando ocorreram os fatos.

No primeiro dia de julgamento foram ouvidas 27 testemunhas arroladas no processo, considerando que algumas foram dispensadas. No segundo dia de júri foram interrogados os 10 réus e realizados os debates entre acusação e defesa, que se estenderam até às 3 horas da manhã.

Não houve o grande embate que se esperava entre as partes, mas quem teve fôlego para aguentar a maratona que foi o júri, assistiu a sustentações técnicas e equilibradas, marcadas por uma mescla de veteranos e debutantes no Tribunal do Júri.

No fim, o Corpo de Jurados acolheu a denúncia do Ministério Público quase que na totalidade dos delitos imputados. Dos 10 réus, 9 tiveram condenações amplas e penas elevadas. Apenas um dos acusados julgados nesses últimos 2 dias escapou da inclemência do Tribunal do Júri de Xapuri.

As penas

Adailton Oliveira Lopes – 43 anos de reclusão em regime fechado;
Sandrey Mendonça Castro – 21 anos de reclusão em regime fechado;
Leonardo da Silva Pinheiro – 27 anos de reclusão em regime fechado;
Sandro da Silva de Souza – 28 anos de reclusão em regime fechado;
Vinícius Dias Daniel – 30 anos de reclusão em regime fechado.;
Fabiana de Araújo Gonzaga – 24 anos de reclusão em regime fechado;
Alessandra dos Santos Lima – 24 anos de reclusão em regime fechado;
Aldelane Luz do Carmo – 24 anos de reclusão em regime fechado;
Natanael Lima de Oliveira – 43 anos de reclusão em regime fechado.

O único réu que não saiu preso do Fórum Raimundo Dias Figueiredo foi Sebastião Oliveira da Silva Filho, condenado a 3 anos de reclusão em regime aberto, podendo recorrer em liberdade.

A vítima

Almir de Moura Silva foi assassinado 18 dias antes de completar 27 anos de idade. Morador de Rio Branco, estava em Xapuri há menos de 2 semanas trabalhando nas obras de recuperação do prédio do Instituto Federal do Acre (IFAC). Deixou a esposa, Cleiciane, e um filho de 5 anos à época do crime, hoje com 7, a mãe, Francemilda, e três irmãos.

ACRE

Em Cruzeiro do Sul, mulher vai até quartel da PM e confessa ter matado homem asfixiado por se incomodar com a presença dele

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Suspeita teria assassinado Orleilson Coutinho do Nascimento, de 59 anos, na noite de sábado (3). Caso ocorreu no Ramal do Girino, bairro São Francisco, em Mâncio Lima.

Uma jovem de 28 anos procurou a Polícia Militar de Mâncio Lima, interior do Acre, no domingo (4) para se entregar após matar um homem. A mulher é suspeita de assassinar Orleilson Coutinho do Nascimento, de 59 anos, asfixiado na noite de sábado (3) no Ramal do Girino, bairro São Francisco.

À polícia, a suspeita disse que se desentendeu com o homem, que ambos consumiam drogas juntos e ela se sentia incomodada com a presença dele.

“Disse que ele incomodava ela, perturbava ela em sua residência e resolveu tirar a vida dele naquela noite”, confirmou o comandante do 6º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Edvan Rogério.

Ainda segundo o comandante, uma equipe da PM foi até a casa da suspeita, onde ocorreu o crime e encontrou o cadáver de Nascimento. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) confirmou a morte da vítima.

“Ela foi espontaneamente até o quartel da Polícia Militar se entregar. A partir do momento que foi contestado o óbito do senhor, foi dada voz de prisão e conduzida até a delegacia para Cruzeiro do Sul”, confirmou.

Colaborou a repórter Rayza Lima, da Rede Amazônica Acre.

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CRIME

Corpo de jovem de 20 anos é achado em decomposição em área de mata de Rio Branco

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Vítima foi identificada como Flávio Ripardo Silva que estava desaparecido desde terça (9). Causa da morte não foi identificada no local e o corpo foi para o IML.

Capa: Corpo fo recolhido por equipes do Instituto Médico Legal de Rio Branco — Foto: Reprodução.

O corpo de um homem foi achado em decomposição na manhã desta quinta-feira (11) próximo à Rua Baguari, bairro Taquari, em Rio Branco. A vítima foi identificada como Flávio Ripardo Silva, de 20 anos, que estava desaparecido desde terça (9).

A Polícia Militar foi acionada por um morador da região. Equipes da Polícia Civil e da perícia técnica também se deslocaram para o local para atender ocorrência.

A causa da morte não foi identificada no local. O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) para análise e exames.

Policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) coletaram informações para iniciar as investigações e saber quem seria o responsável pela morte do rapaz. As equipes policiais foram informadas de que Flávio Silva ser usuário de drogas.

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ACRE

Homem é preso com quase 60 quilos de droga dentro de carro no interior do Acre

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Apreensão ocorreu durante a Operação Hórus, do Programa Vigia.

Capa: Quase 60 quilos de droga foram apreendidos durante operação no interior do Acre — Foto: Arquivo/COE.

Cerca de 58 quilos de droga foram apreendidos nesta terça-feira (28) escondidos dentro de um carro em Sena Madureira, interior do Acre. A apreensão ocorreu durante a Operação Hórus, do Programa Vigia.

Segundo informações da Companha de Operações Especiais (COE), da Polícia Militar (PM-AC), a apreensão ocorreu na BR-364, a 20 quilômetros do município, durante uma abordagem de rotina.

Após uma busca veicular, foram encontradas cerca de 58 quilos de cloridrato de cocaína. O motorista do carro foi preso e levado à delegacia do município.

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