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Kindle ganha versão com tela colorida pela 1ª vez – 16/10/2024 – Tec

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Kindle ganha versão com tela colorida pela 1ª vez - 16/10/2024 - Tec

Após 17 anos de telas em preto e branco, a Amazon levou cores ao Kindle, em anúncio feito nesta quarta-feira (16). A versão Colorsoft adiciona à tinta eletrônica (e-ink) e ao led branco um filtro de óxido com comprimento de onda ajustável para entregar imagens coloridas sem o excesso de luz das telas tradicionais de smartphones.

O aparelho estreia nos Estados Unidos, por US$ 279,90 (R$ 1.557,85), no próximo dia 30 e deve chegar ao Brasil no próximo ano, disse à reportagem o vice-presidente de produtos e serviços da Amazon, Panos Panay, durante evento realizado em Nova York.

O usuário não deve esperar os tons vivos de um celular contemporâneo nem o cansaço aos olhos. “Nós trabalhamos com um led branco de amplo espectro, que entrega a melhor cor possível”, afirma o vice-presidente para Kindle, Kevin Keith. Funciona como o prisma do álbum The Dark Side of the Moon, do Pink Floyd, ao passo que um smartphone tem LEDs de diferentes cores para formar um espectro com mais fidelidade.

Embora tenha a bateria e a performance marginalmente pior do que o modelo repaginado do Kindle Paperwhite, também lançado nesta quarta, a Amazon atende, com o Colorsoft, ao pedido de consumidores de capas coloridas. Além disso, projeta melhorar a visualização no aparelho de histórias em quadrinhos, mapas e guias turísticos.

O dispositivo mantém a resolução do Kindle Paperwhite de 300 ppi (pixels por polegada) nas páginas em preto e branco, mas apresenta metade da qualidade das imagens coloridas —o limite é de 150 ppi.

Por outro lado, a tela e-ink permite zoom em mapas e fotos sem pixelizar as imagens, já que os desenhos são formados por microcápsulas de tinta delineadas por força magnética. A técnica sacrifica a taxa de reprodução de quadros para garantir mais contraste e menos estresse na visualização —um vídeo, por exemplo, perderia sentido no display.

O desenvolvimento, de acordo com Keith, durou dois anos e envolveu testes com 15 mil ebooks disponíveis na Amazon.

As cores tornam o carregamento do Kindle Colorsoft “um pouco mais devagar” do que a versão em preto e branco mais potente, o Paperwhite. O filtro adicional de LED também gasta mais bateria —a autonomia é de oito semanas de leitura ininterrupta, com brilho mínimo. A Amazon diz que o resultado é de “bateria virtualmente infinita nos dois casos”.

A empresa, porém, acelerou o tempo de resposta da sua nova geração de aparelhos que, além do Colorsoft, traz versões renovadas do Kindle Basic, Paperwhite e Scribe. O tempo de carregamento de páginas é 25% menor no Paperwhite e 10% menor no Basic.

A aceleração de 25% no Paperwhite torna quase imperceptível aos olhos as sombras deixadas durante a troca de página, conhecidas por todos que já usaram o leitor digital da Amazon.

A autonomia do aparelho também aumentou com avanços técnicos, de acordo com a big tech. Agora, dura até três meses, com o brilho no nível mais baixo.

O Kindle Paperwhite ganhou 0,2 polegada em diâmetro e está 10% mais fino. Começa a ser vendido no Brasil, com 16 gigabytes de armazenamento, nesta quarta, por preços a partir de R$ 849.

A versão Signature, com o dobro de armazenamento, acabamento metálico e à prova d’água, além de carregamento por indução (sem fio), sai por R$ 999.

No Brasil, os dispositivos estarão disponíveis apenas nas cores preta e preta metalizada. Nos Estados Unidos, há também as opções “jade” (um verde escuro brilhante) e “raspberry” (magenta).

A Amazon também reformulou a versão de entrada do Kindle, Basic, que será vendido por R$ 599 com acabamento de plástico nas cores preta e matcha green (cor de chá verde japonês). O aparelho tem tela 25% mais brilhante do que a versão anterior e resolução agora igual à do Paperwhite, 300 ppi, além de 16 GB de armazenamento.

O Basic tem tela de seis polegadas e pesa 158 gramas. A bateria do Kindle mais portátil dura até dois meses de leitura ininterrupta. A empresa afirma que a autonomia do aparelho pode ser comprometida por uso com maior brilho, em ambientes ensolarados.

Todos os modelos têm tela antirreflexo.

Panay afirma que os brasileiros leram mais de 21 bilhões de páginas do Kindle ao longo do ano passado. “Queremos expandir mais no país.”

Outro destaque do evento foi a nova versão do Kindle Scribe, leitor digital anunciado em 2022 e que recebe anotações a partir de uma caneta eletromagnética. O dispositivo, com data de lançamento nos EUA prevista para dezembro, ganhou uma inteligência artificial capaz de sumarizar notas manuscritas.

Além disso, o aparelho recebeu nova interface, com diagramação e fontes ajustáveis. Assim, o usuário pode emular a experiência de rabiscar um livro sem comprometer a leitura.

O Kindle Scribe, contudo, nunca foi vendido no Brasil. Nos Estados Unidos, custará US$ 399,90 (R$ 2.254,32), um preço mais de duas vezes superior ao que os demais itens da linha com tela em preto e branco.

“Ajustar essa linha de preço [ao poder de compra da população] é o nosso grande desafio para levar o Scribe ao Brasil”, disse Panay.

PREÇOS

Kindle Paperwhite 16 GB – R$ 849 (em cor preta e acabamento de plástico)

Kindle Signature 32 GB – R$ 999 (preto metalizado)

Kindle Basic 16 GB – R$ 599 (preto ou matcha)

Kindle Colorsoft – US$ 279,99 (R$ 1.577,85)

Kindle Scribe – US$ 399,90 (R$ 2.254,32)

O repórter viajou a convite da Amazon

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Prêmio Rádio MEC anuncia os vencedores de 2024

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Prêmio Rádio MEC anuncia os vencedores de 2024

Agência Brasil

A Rádio MEC anunciou nesta quarta-feira (4), em um programa especial, os vencedores do 21º Prêmio Rádio MEC. A iniciativa tem valorizado, desde os anos 1960, novos talentos no cenário da música clássica, instrumental e para a infância, além da produção radiofônica. As obras escolhidas pelo público e pelo júri especializado passam por etapas de votação popular e tocam na programação da emissora pública.

Em 2024, o Prêmio Rádio MEC recebeu 470 composições de todas as regiões do país, além da inscrição de dez programas de rádio. Pela primeira vez, o prêmio abriu inscrições para produtores de programas de rádio. A intenção foi democratizar o acesso à grade da emissora e também ampliar o repertório de conteúdos.

O evento de hoje premiou composições e os intérpretes premiados pelo júri especializado e a melhor obra escolhida por voto popular nas categorias música para a infância, instrumental e clássica. No total, foram entregues nove prêmios musicais.

A cerimônia organizada pela emissora da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) teve diversos números musicais, e foi apresentada por Bia Aparecida e Sidney Ferreira. A iniciativa também celebrou os 90 anos do maestro Isaac Karabtchevsky, homenageado desta edição do concurso.

Confira a lista de vencedores do 21º Prêmio Rádio MEC

Melhor Música para Infância
Criança é passarim
Autoria: Ana Catarina Leão, Nara Santos e Rosenilha Fajardo
Intérprete: Banda Meu Quintal
UF: PB

Melhor Intérprete Música para Infância
Virei Tamanduá
Autoria: Toni Costa e Fréd Góes
Intérpretes: Toni costa e Lulu Mariz
UF: RJ

Melhor Música para Infância – Voto Popular
Voa voa gralha azul
Autora: Juliani Carla Ribeiro
Intérprete: Banda Casa Cantante
UF: PR

Melhor Música Instrumental
Rendeira
Autoria: Inês Assumpção
Intérpretes: Inês Assumpção, Zeca Assumpção, Gabriel Bruce, Feldeman Oliveira, Luiz
Gabriel e Welbert Dias
UF: RJ

Melhor Intérprete Música Instrumental
Silvestre – 1. Sariguê, 2. Sagui
Autor: Walter Ribeiro
Intérpretes: Sammy Fuks, Daniel Albuquerque e Nora Fortunato
UF: RJ

Melhor Música Instrumental – Voto Popular
Silvestre – 1. Sariguê, 2. Sagui
Autor: Walter Ribeiro
Intérpretes: Sammy Fuks, Daniel Albuquerque e Nora Fortunato
UF: RJ

Melhor Música Clássica
Teotihuacan Para Orquestra
Autoria: Andersen Viana
Intérprete: Orquestra Sinfônica De Minas Gerais. Regência Ligia Amadio
UF: MG

Melhor Intérprete Música Clássica
Teotihuacan Para Orquestra
Autoria: Andersen Viana
Intérprete: Orquestra Sinfônica De Minas Gerais. Regência Ligia Amadio
UF: MG

Melhor Música Clássica – Voto Popular
Recercare e Tango Para Santa Fé Op. 25
Autor: Ivan Lyran
Intérpretes: Jovana Trifunovic (Violino) e João Carlos Ferreira Leite Júnior (Viola)
UF: MG

Melhor Programa para Infância
Programa Maritaca
Proponente: Mariana Piza
UF: SP

Melhor Programa de Música Instrumental
Sala Vip Brasil Instrumental
Proponente: Henrique Fernandes
UF: RJ

Melhor Programa de Música Clássica
PAUTA MUSICAL – Um Passeio pela Magia da Música Erudita
Proponente: Ana Lucia Andrade
UF: DF




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Trump nomeará crítico chinês Navarro como conselheiro comercial – DW – 12/05/2024

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Trump nomeará crítico chinês Navarro como conselheiro comercial – DW – 12/05/2024

Estados Unidos Presidente eleito Donald Trump anunciou na quarta-feira que Peter Navarro, um ex-conselheiro comercial que cumpriu pena de prisão em relação ao ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021, ingressará em sua nova administração como conselheiro sênior para comércio e manufatura.

Ao anunciar a nomeação nas redes sociais, Trump elogiou a “ampla experiência de Navarro na Casa Branca” e as “amplas habilidades de análise política e de mídia”.

Ele disse que a missão de Navarro na nova função “será ajudar a avançar e comunicar com sucesso as Agendas Trump de Fabricação, Tarifas e Comércio”.

Por que Navarro cumpriu pena de prisão?

Navarro, 75 anos, foi condenado a quatro meses de prisão por desafiando uma intimação de um comitê da Câmara investigando o ataque de 6 de janeiro perpetrado por apoiadores de Trump, uma condenação que ele descreveu como “armamento partidário do sistema judicial”.

Imediatamente após sua libertação em julho, Navarro disse à Convenção Nacional Republicana em Milwaukee: “Fui para a prisão para que vocês não precisem fazê-lo. O comitê exigiu que eu traísse Donald J. Trump para salvar minha própria pele. Recusei.”

Qual é a posição de Navarro em relação à China?

Navarro, ex-professor de economia e políticas públicas da Universidade da Califórnia, tem a reputação de ser um crítico agressivo dos acordos comerciais com China.

Como diretor do Conselho Nacional de Comércio da Casa Branca durante o primeiro mandato de Trump, de 2017 a 2021, ele defendeu veementemente tarifas sobre US$ 370 bilhões em importações chinesas e defendeu tarifas de segurança nacional sobre alumínio e aço.

“Durante o meu primeiro mandato, poucos foram mais eficazes ou tenazes do que Peter na aplicação das minhas duas regras sagradas, Buy American, Hire American”, disse Trump, elogiando Navarro por “avançar RAPIDAMENTE cada uma das minhas ações tarifárias e comerciais”.

Controvérsia de Navarro no Canadá

Mas a linguagem inflamada de Navarro também perturbou os aliados dos EUA. Em 2018, após uma disputa entre Trump e Primeiro-ministro canadense, Justin TrudeauNavarro disse:

“Há um lugar especial no inferno para qualquer líder estrangeiro que se envolva em diplomacia de má-fé com o presidente Donald J. Trump e depois tente esfaqueá-lo pelas costas ao sair pela porta.”

Ottawa ficou indignado e Navarro mais tarde pediu desculpas.

Segunda administração de Trump tomando forma

A nomeação de Navarro ocorreu em meio a uma enxurrada de anúncios na quarta-feira, enquanto a segunda administração de Trump começava a tomar forma.

O CEO de Wall Street, Howard Lutnick, será secretário de Comércio com liderança geral no comércio, juntando-se a Jamieson Greer, outro veterano da guerra comercial EUA-China de 2018-2020, nomeado na semana passada.

Trump disse que queria que Paul Atkins, um veterano do setor financeiro e defensor da criptomoeda, atuasse como o próximo presidente da Comissão de Valores Mobiliários.

Atkins “reconhece que os ativos digitais e outras inovações são cruciais para tornar a América maior do que nunca”, escreveu Trump nas redes sociais.

A escolha preferida de Trump para chefe do Pentágono, Pete Hegseth, no entanto, enfrenta acusações de má conduta sexual, consumo excessivo de álcool e má gestão financeira, o que leva Trump a considerar outras opções.

mf/kb (AP, Reuters)



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Senado retira de pauta projeto que legalizaria bingos e cassinos

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Senado retira de pauta projeto que legalizaria bingos e cassinos

Luiz Cláudio Ferreira – Repórter da Agência Brasil

O Senado retirou de pauta nesta quarta-feira (4) o projeto (PL 2234/2022) que prevê a legalização de bingos e cassinos, com a exploração de jogos e apostas no país. Depois de parlamentares discursarem de forma contrária ao requerimento de urgência para apreciar o tema considerado complexo e polêmico, o relator da matéria, o senador Irajá (PSD-TO), pediu que o projeto não fosse votado. 

“Eu gostaria de solicitar o pedido de retirada de pauta dessa matéria em atendimento ao pedido da ampla maioria dos líderes partidários e que nós possamos prosseguir, então, com o pedido de informações”, disse o senador. Não há estimativa da data para que o projeto seja novamente apreciado pelo Senado. 

Argumentos

Mesmo com as posições contrárias, incluindo eventuais riscos à saúde e à segurança pública, o relatordefendeu o projeto. “Tem quem defenda a manutenção dos jogos de azar, controlado e dominado pelo crime organizado no país. E aqueles como eu (…) que sejam fiscalizados pelos órgãos de controle e que também se possa arrecadar impostos e punir, eventualmente, quem cometa algum tipo de crime ou de ilicitude”, argumentou Irajá.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), considerou que havia um consenso para que, antes de ser novamente colocado em pauta (somente em 2025), os parlamentares necessitam de mais informações dos ministérios da Saúde, e do Desenvolvimento Social. “Fica retirado de pauta e incumbirá à próxima mesa diretora do Senado a definição sobre os desdobramentos em relação a esse projeto”, disse Pacheco. 

“Descontrole”

O senador Flávio Arns (PSB-PR) também considerou o assunto complexo e polêmico. Ele defendeu que o assunto precisa ser mais estudado pelos próprios ministérios. Arns pediu que os órgãos tenham mais tempo para conceder informações para o tratamento do tema. 

Sérgio Moro (União-PR) reconheceu que acredita na liberdade individual para que as pessoas decidam sobre suas escolhas. “Mas a gente viu, principalmente nesse segundo semestre, o descontrole hoje das bets, das apostas, a meu ver, muito decorrente de uma publicidade excessivamente agressiva”, considerou. 

Também contrário à votação e ao projeto, Espiridião Amin (PP-SC) considerou que o pedido de informações pode trazer ao Senado mais condições para tratar do assunto. “A aposta virou um descontrole. Essa é a verdade e, por isso, pelo menos o mal deixou de ser consumado hoje”, opinou.



Leia Mais: Agência Brasil



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