Em junho, o vale-gás de R$ 53 foi pago a 52.717 famílias acreanas, segundo dados do Ministério da Cidadania. O valor é R$ 2 a mais do que foi pago em abril. O total representa um repasse de R$ 2,8 milhões.
Além do aumento no valor do repasse, o número de beneficiários este mês foi 4,5% maior que em abril, quando 50.410 famílias receberam o auxílio.
Somente na capital acreana, Rio Branco, foram 12.787 beneficiários, 735 a mais que em abril. Ao todo, para os rio-branquenses foram repassados R$ R$ 677,7 mil.
Na segunda maior cidade acreana, Cruzeiro do Sul, 7.650 famílias receberam o auxílio de R$ 53, totalizando mais de R$ R$ 405,4 mil.
O preço médio do botijão de gás de 13kg é de R$ 130,11, conforme dados da Agência Nacional de Petróleo, que consultou 25 pontos de revenda de gás de cozinha no estado acreano no período de 12 a 18 de junho.
No ranking do país, o Acre aparece em terceiro lugar com o valor mais caro do produto, ficando atrás somente de Rondônia (R$ 132,69) e Mato Grosso (R$ 134,86). Ainda conforme a ANP, o preço mínimo do gás encontrado no Acre é de R$ 123 e o máximo chega a R$ 145.
No caso da capital acreana, Rio Branco, o botijão de 13 quilos custa, em média, R$ 129,67 e na cidade de Cruzeiro do Sul é encontrado a R$ 132.
Os beneficiários recebem, a cada dois meses, o valor que deveria corresponder a pelo menos 50% do preço médio nacional de revenda do botijão de 13 kg. Porém, no Acre, o valor da parcela só cobre 40% do preço do produto, ou seja, fica bem abaixo da metade.
CadÚnico no AC
No Acre, 168.613 famílias estão cadastradas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). Esse é um instrumento que identifica e caracteriza as famílias em situação de extrema pobreza, pobreza e baixa renda.
Conforme os dados do Ministério da Cidadania, no estado acreano existem 113.506 famílias que vivem em situação de extrema pobreza, outras 13.577 estão em situação de pobreza e 22.486 são enquadradas como família de baixa renda.
Neste ano, os pagamentos do auxílio-gás são feitos nos meses pares, nas mesmas datas das parcelas do Auxílio Brasil – que se baseiam no final de número de inscrição social (NIS).
Quem tem direito?
- Famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal (CadÚnico), com renda familiar mensal per capita menor ou igual a meio salário mínimo nacional (R$ 550);
- Famílias que tenham entre seus membros residentes no mesmo domicílio quem receba o benefício de prestação continuada da assistência social, o BPC, que prevê um salário mínimo mensal à pessoa com deficiência e ao idoso com 65 anos ou mais que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção nem a família.
- A lei estabelece que o auxílio será concedido “preferencialmente às famílias com mulheres vítimas de violência doméstica que estejam sob o monitoramento de medidas protetivas de urgência”.
Com informações de G1Acre
