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Manuel Valls, um repatriado no exterior, para resolver as crises em Mayotte e na Nova Caledônia

Manuel Valls, em Paris, 9 de outubro de 2023.

Esta é a grande surpresa do novo governo. Aos 62 anos, o ex-primeiro-ministro Manuel Valls regressa como Ministro de Estado encarregado da candente questão ultramarina. No despacho protocolar, o ex-socialista é o número três do governo, logo a seguir à ministra de Estado da Educação, Elisabeth Borne, mas à frente dos ministros do Interior e da Justiça. Um forte sinal enviado aos territórios ultramarinos, testados pelas crises, da Nova Caledônia (machucado pelos tumultos da primavera) para Maiotedevastado pelo furacão Chido. “Manuel Valls tem uma personalidade meio kamikaze, gosto de personalidades ousadas”justificou o primeiro-ministro, François Bayrou, segunda-feira, 23 de dezembro, na BFM-TV, expressando sua “estimado” para este estadista de quem ele acusou“uma das questões mais pesadas”.

Sua experiência ao lado de seu mentor, o ex-primeiro-ministro Michel Rocard, sob cuja égide foram concluídos em 1988 os acordos de Matignonserá valioso na gestão da espinhosa questão da Nova Caledónia, que Manuel Valls também acompanhou com Lionel Jospin, arquitecto dos acordos de Nouméa, então quando ele próprio esteve em Matignon, durante o mandato de cinco anos de François Hollande, entre 2014 e 2016. O seu conhecimento das crises – enfrentou os ataques islâmicos de 2015 – também lhe será útil para encontrar soluções em Maiote, onde o A situação humana e sanitária é crítica e tudo deve ser reconstruído.

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