Oficialmente e de forma muito provisória, o número de mortos em Maiote é de 31 mortos e cerca de 2.500 feridos. “É provável que haja muito mais vítimas”reconheceu Emmanuel Macron, que deixou o arquipélago ao meio-dia desta sexta-feira.
Já, vinte e quatro horas depois da passagem do ciclone Chido, o prefeito da ilha, François-Xavier Bieuville, disse que a contagem, de 14 mortos naquela altura, « (era) não é plausível quando vemos as imagens das favelas e a violência deste acontecimento”explicou ao noticiário televisivo de Mayotte La 1ère. “Acho que o tributo final é muito mais pesado. Provavelmente várias centenas, talvez milhares, ou mesmo alguns milhares. » Será difícil fazer uma contagem oficial porque, especificou, “A tradição muçulmana é enterrar as pessoas dentro de vinte e quatro horas.”
Dois elementos sugerem que os resultados serão “muito pesado”como disse o Ministro do Interior demissionário, Bruno Retailleau, na BFM-TV e RMC na quarta-feira. Os bairros de lata do arquipélago, que albergavam pelo menos 100 mil pessoas, a maioria delas estrangeiros ilegais, para 320 mil habitantes oficialmente registados em Maiote, foram todos arrasados. Milhares de caixas de chapa metálica foram destruídas e varridas.
Além disso, em 2019, face ao ciclone Belna que ameaçava a ilha e prometia ser violento – acabou por poupá-la – as projeções dos serviços do Estado antecipavam entre 20.000 e 30.000 mortes, e até 50.000, segundo os especialistas mais pessimistas.
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Lisa