
Na Coreia do Sul, está tudo bem para relançar o debate sobre o horário de trabalho. O último pretexto até agora, os maus resultados do carro-chefe da indústria local, a Samsung Electronics, e As ameaças de tarifas do presidente eleito dos EUA, Donald Trump. Executivos da Samsung Electronics foram à Assembleia Nacional na terça-feira, 24 de dezembro, para se reunirem com o Partido Democrata (oposição, mas maioria) para solicitar a inclusão de um “cláusula de exceção às 52 horas semanais” no projeto de lei especial sobre semicondutores, atualmente em discussão. Em 28 de novembro, Kim Jung-hoe, vice-presidente da Associação da Indústria de Semicondutores da Coreia, pediu uma “ampliar a escolha do horário de trabalho para trabalhadores e empresas, como nos Estados Unidos e no Japão, a fim de fortalecer a sua competitividade”.
Estes pedidos são apoiados pelo Ministro do Trabalho, o muito conservador e muito liberal Kim Moon-soo. O projeto de lei especial sobre semicondutores inclui uma medida que isenta os trabalhadores administrativos, entre outros na área de pesquisa e desenvolvimento (P&D), das 52 horas semanais legais. Mas é insuficiente para a Samsung Electronics, que estima que diz respeito apenas a 5% dos seus 125 mil funcionários, daí a abordagem do grupo na véspera de Natal.
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