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Na Costa do Marfim, a presença militar francesa está a diminuir, mas não a desaparecer

A base militar francesa de Port-Bouët, em Abidjan, em 2019.

Depois de terem sido sucessivamente expulsos do Mali, Burkina Faso e Níger entre 2022 e 2023, e depois convidados a deixar o Senegal e o Chade, no final de Novembro de 2024, os militares franceses preparam-se para reduzir drasticamente a sua presença na Costa do Marfim. A base militar francesa de Port-Bouët, em Abidjan, será entregue à Costa do Marfim até ao final de Janeiro. Esta reforma, há muito planeada pelas autoridades francesas e marfinenses, foi oficializada em 31 de dezembro de 2024 pelo Presidente Alassane Ouattara durante o seu discurso de final de ano.

A redução do número e a transferência de cargas entre os dois exércitos no campo 43e Batalhão de Infantaria de Fuzileiros Navais (BIMA) de Port-Bouët marca uma nova etapa na política de reorganização do sistema militar francês em África. Isto não é uma rejeição, insistiu o Presidente Ouattara, um fiel aliado de Paris no continente, mas sim uma “Retirada concertada e organizada das forças francesas na Costa do Marfim” que, segundo ele, dedica “modernização eficaz” do exército da Costa do Marfim.

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