
O corpo de um jornalista foi descoberto enterrado em uma fossa séptica coberta de concreto. O Conselho de Imprensa da Índia, “preocupado” pelo suposto assassinato de Mukesh Chandrakar, solicitou, na noite de sábado, 4 de janeiro, em comunicado de imprensa, um relatório detalhado do caso.
O jornalista independente Mukesh Chandrakar, 28 anos, produziu inúmeras reportagens sobre a corrupção e a insurreição maoísta que assola há meio século no estado de Chhattisgarh, no centro da Índia. Ele também dirigia um canal popular no YouTube chamado Bastar Junction.
O corpo do jornalista foi encontrado no dia 3 de janeiro, no estado de Chhattisgarh, através de rastreamento de seu celular, após denúncia de seu desaparecimento feita por sua família. Três pessoas foram presas em conexão com este caso.
159e lugar no ranking mundial de liberdade de imprensa
Mais de 10 mil pessoas morreram na insurreição liderada por rebeldes maoístas naxalitas, que afirmam lutar pelos direitos dos povos indígenas marginalizados nas regiões centrais ricas em recursos da Índia.
Vishnu Deo Sai, ministro-chefe de Chhattisgarh e membro do partido no poder da Índia, classificou a morte de Chandrakar como uma “trágico” e prometeu o “punição mais severa” para os responsáveis.
No ano passado, a Índia ficou em 159º lugare lugar, entre 180, no ranking mundial de liberdade de imprensa estabelecido pela Repórteres Sem Fronteiras.
O mundo com AFP
