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Nas Comores, a impaciência e a raiva face à lenta entrega da ajuda a Maiote

Na ilha comoriana de Anjouan, cerca de cinquenta pessoas indignadas reuniram-se segunda-feira, 23 de dezembro, em frente às instalações azuis e brancas da Empresa de Gestão e Transporte Marítimo (SGTM), consumidas pelo sal, plantado no porto de Mutsamudu. Como toda manhã Desde a passagem do ciclone Chido, em 14 de dezembro, que devastou Maiote, aglomerados de viajantes franceses e comorianos formaram-se no cais na esperança de chegar à ilha vizinha, a cerca de cem quilómetros de distância. Alguns seguram os bilhetes, comprados a um preço elevado: cerca de 360 ​​euros para uma viagem de ida e volta durante sete horas no mar. Mas não adianta: no cais não há navio para embarcar. Nada no horizonte também. Os funcionários da empresa já nem chegam a abrir a porta de ferro das instalações em ruínas, sem conseguirem acalmar a impaciência dos passageiros.

Desde a passagem de Chido, apenas dois navios partiram de Anjouan, a terra mais próxima de Mayotte. Eles partiram na noite de sábado, 21 de dezembro, uma semana após o desastre. “Os barcos até poderiam ter saído do porto de Mutsamudu um dia antes, mas fomos obrigados a aguardar autorização da prefeitura de Mayotte”explica a Mundo um executivo do SGTM que desejou permanecer anônimo.

As autoridades comorianas favoreceram o envio de 250 toneladas de alimentos e água nestes navios, com cerca de trinta metros de comprimento. “para ajudar as vítimas do ciclone. O tráfego de passageiros será então retomado normalmente”explica Houmed Msaidie, conselheiro especial de Azali Assoumani, presidente das Comores.

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