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No AC, governo estuda acabar com Hospital de Saúde Mental e reforçar Caps: ‘vai ter que mudar’

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Hosmac se tornaria um hospital geral, com ala psiquiátrica, ou uma casa terapêutica. Medida segue lei de 2001, que determina o fim dos hospitais psiquiátricos no Brasil.

Ideia é colocar esses pacientes em casas terapêuticas e transformar Hosmac em hospital geral



O movimento da Luta Antimanicomial em todo o Brasil se prepara para o dia nacional que aborda o tema. Celebrado em 18 de maio, o movimento, baseado na lei Lei 10.216 de 2001, prega o fim dos hospitais psiquiátricos e o direito dos pacientes com transtornos mentais terem acesso ao atendimento através de centros e unidades mais humanizadas.

Em palavras mais claras, seria responsabilizar o Estado a desenvolver políticas de saúde mental através do fechamento de hospitais psiquiátricos, abertura de novos serviços comunitários e participação social com acompanhamento dessas novas questões.
Para que fosse posta em prática, a lei, assinada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, se baseia no fato de garantir que o paciente tenha livre acesso à liberdade e não precise ser isolado da sociedade ou familiares.
E é a linha que a nova gestão do estado pensa em seguir: reformular o atendimento no atual Hospital de Saúde Mental do Acre (Hosmac).

A unidade foi reconhecida como Hosmac há pouco mais de 20 anos, porém, a estrutura, que fica no bairro Sobral, em Rio Branco, é de 1978.
Na década de 70, o hospital acomodava pacientes com doenças pulmonares, mas, em 1980, os 50 leitos na época ficaram apenas para pacientes com doenças psiquiátricas. A mudança no nome, antes chamado de distrital, foi uma maneira de tentar dar uma nova cara à unidade.

Sem recurso

Atualmente, a unidade tem 65 leitos, 33 masculinos e 32 femininos. Os serviços são ambulatoriais, internações e atendimentos de saúde, além dos sociais.

Até esta semana, 43 pessoas estavam internadas no hospital, sendo 22 homens e 21 mulheres além dos 14 pacientes que moram definitivamente no hospital, sendo oito homens e seis mulheres.

Mas, atualmente, o hospital sofre com a falta de recursos para atender a demanda. De uma lista de 50 medicamentos necessários para a unidade, 25 estão em falta. O problema é licitatório, segundo o Estado, que garante que o processo foi iniciado e logo os medicamentos devem ser encaminhados à unidade.
O problema também está no déficit de profissionais, já que o hospital hoje conta com apenas dois psiquiatras. Por dia, 32 pessoas deixam de ser atendidas na unidade. Para o gerente do Hosmac, Marcos Araripe, a saída seria ter uma equipe multidisciplinar e aumentar profissionais no primeiro atendimento dado ao paciente.

“A outra situação é aumentar o número de psicólogos. Nós temos duas psicólogas e são 200 pacientes por dia e é humanamente impossível uma psicóloga dar conta disso. Fora isso, seriam os técnicos de enfermagem para a pré-consulta, porque está inferior ao que o Conselho de Enfermagem preconiza. O ideal seria ter em torno de seis técnicos e hoje trabalhamos com quatro para dar conta de 20 a 22 pacientes internados, então, é muito pouco”, explica.
Um paciente que precisa dos serviços do Hosmac fica de 7 a 10 dias na internação até que o quadro seja estabilizado.

Divisão de Saúde Mental do estado diz que hospital parece uma prisão

Fim do Hosmac?

A falta de estrutura e profissionais no único hospital de saúde mental do estado reflete uma mudança na forma de tratar o tema no âmbito estadual.

“Ali parece um sistema prisional”, é assim que o diretor de Assistência à Saúde, Wilson Afonso, descreve o Hosmac.
Ele diz que a nova gestão do governo recebeu a unidade já desabastecida e com problemas estruturais preocupantes. A medida paliativa seria resolver o problema da falta de medicamentos, abrindo processos licitatórios, que, inclusive, estão em andamento, e um processo.

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“As vozes Tarauacá ” Inscrições vão até 29 de Março

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Estão abertas e se estendem até o final do mês de março (29), inscrições para o projeto “As Vozes de Tarauacá”. Os interessados em participar deverão procurar os seguintes locais:
Crianças de 10 a 14 anos: Escola onde estuda

Jovens de 14 a 18 anos: Escola onde estuda



Adulto, acima de 18 anos, escola, se ainda estudar e Rádio Comunitária Nova Era FM.

A inscrição deve ser realizada num formulário simples disponibilizado para a direção das escolas e da rádio.

Informações:

WHATSAAP – 99977 5176 (Raimundo Accioly) 99938 6041 (Leandro Simões)

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Concurso do Tribunal de Justiça do Acre tem confusão e é anulado para o cargo de Analista Judiciário

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Uma confusão na tarde deste domingo, 24, no concurso do Tribunal de Justiça do Estado do Acre (TJAC) provocou a anulação do certame para o cargo de Analista Judiciário.

Conforme relatos de candidatos ao ac24horas, não foi apresentada a prova discursiva do concurso. Outros problemas relatados são pacotes de provas sem lacres, provas com capa especificando questões de história e geografia que não constatam no edital para o cargo.



Um dos locais de provas onde apresentou confusão por conta do concurso foi na Fameta/Estácio.

A reportagem conversou com o candidato Thales Martins 27 anos, que relatou o que ocorreu. “Bom, a gente foi fazer a prova, tudo conforme. Porém, nós não recebemos a discursiva. Os alunos que estavam dentro da sala, nenhum recebeu. Aliás, se eu não me engano, o bloco todo não recebeu essa prova discursiva. Então, quando deu o horário de duas horas e meia que passou a prova, a gente foi informado que teve o cancelamento da prova e que a gente não podia continuar fazendo a prova. Outro detalhe importante, a gente não levou a nossa prova, visto que teve outras turmas que levaram a prova. Fomos lesados devido à gente vai ter que remarcar outro dia” contou.

Quem também conversou com o ac24horas foi o candidato Samuel França, 26 anos. “Algumas provas receberam redação e outras provas não, a informação no momento não foi passada para todos, inclusive tem sala ainda que está tendo prova discursiva até para a própria área, analista, jornalista e judiciário da área do direito, então até 7 e meia, que é a data limite, 7 e meia da noite, ainda tem gente fazendo prova. Analista e judiciário sem saber que foi cancelado” relata.

A anulação prejudica milhares de candidatos, já que mais de 16 mil pessoas se inscreveram no certame, e muitos vieram de fora do Acre exclusivamente para fazer as provas.

O Tribunal de Justiça do Acre se posicionou por meio de uma nota de esclarecimento, onde confirma a anulação do concurso para o cargo de Analista Judiciário.

Leia abaixo:

Nota de Esclarecimento

A Administração do Tribunal de Justiça do Estado do Acre (TJAC), tendo em vista os problemas ocorridos na aplicação da prova do concurso de servidores deste tribunal, realizada pelo Instituto Verbena, esclarece:

O problema decorreu especificamente na questão discursiva para o cargo de Analista Judiciário – área judicial/judiciária.

A Comissão Gestora do Concurso deliberou o cancelamento da aplicação da prova especifica para este cargo.

A decisão pela anulação foi tomada com base nos princípios da transparência, igualdade e lisura, que norteiam a atuação do TJAC.

Lamentamos o ocorrido e informamos que as medidas cabíveis já estão sendo adotadas no sentido de reaplicar a prova com a maior brevidade possível.

Isabelle Sacramento
Presidente da Comissão Gestora do Concurso

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Deslizamentos de terra, filas para conseguir alimento e moradores sem casa: como está a situação no AC após cheia histórica

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Capital estima prejuízo de R$ 200 milhões e recuperação pode levar até um ano. Em Brasiléia e Rio Branco, mais de 200 pessoas não têm mais casa para voltar.

Deslizamentos de terra, casas arrastadas pelo Rio Acre, famílias desabrigadas e filas quilométricas para conseguir uma cesta básica. Estas são algumas das dificuldades vivenciadas pelos atingidos pela cheia do Rio Acre que buscam recomeçar após a baixa das águas.

Há mais de 10 dias, o manancial atingia uma marca histórica que impactou a vida de mais de 70 mil rio-branquenses. Os efeitos dessa enchente, no entanto, continuam a afetar a população.

👉 Contexto: o Rio Acre ficou mais de uma semana acima dos 17 metros e alcançou o maior nível do ano, de 17,89 metros, no dia 6 de março, há mais uma semana. Essa foi a segunda maior cheia da história, desde que a medição começou a ser feita, em 1971. A maior cota histórica já registrada é de 18,40 metros, em 2015.

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