
Cada desastre aéreo traz sua cota de dúvidas, resolvidas mais ou menos rapidamente dependendo do caso. As causas da queda do Boeing 737-800 da empresa coreana de baixo custo Jeju Air, no domingo, 29 de dezembro, no aeroporto internacional de Muan (Coréia do Sul), puderam ser rapidamente esclarecidas graças às caixas pretas, uma delas carregada para registrar o parâmetros técnicos do voo, outro os sons e vozes na cabine.
Sem demora, o governo sul-coreano ordenou uma auditoria aos 101 dispositivos deste tipo operados no país. Um elemento-chave já foi oficialmente notado: durante a aproximação ao aeroporto, o Boeing atingiu pássaros, que podem ter sido sugados para um dos reatores. Ao pousar com os flaps das asas dobrados, o trem de pouso não estava estendido e a reversão dos motores (retropropulsão) freando a aeronave não pareceu funcionar. O Bureau de Investigação e Análise para Segurança da Aviação Civil poderia auxiliar na investigação, já que o avião está equipado com motores fabricados pela CFM International, joint venture Safran-General Electric.
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