Os manifestantes pediram o fim a guerra na Ucrânia e a destituição do presidente russo Vladímir Putin numa manifestação em Berlim no domingo à tarde.
Três figuras proeminentes da oposição agora no exílio — A viúva de Alexei Navalny, Yulia Navalnayae Vladimir Kara-Murza e Ilya Yashinambos foram libertados no Troca de prisioneiros de 1º de agosto intermediada entre a Rússia e os EUA e seus aliados – liderou a marcha.
Desfile pelo coração de Berlim, terminando perto da Embaixada Russa
Os manifestantes carregavam cartazes pedindo coisas como “vitória na Ucrânia”, “queda de Putin” e “liberdade para a Rússia”. A procissão marchou segurando uma grande faixa vermelha à sua frente onde se lia, em inglês: “Não, Putin. Não há guerra”.
“Várias centenas de pessoas responderam a este apelo para participar neste protesto, perto da Potsdamer Platz, no coração de Berlim”, disse Simon Young da DW em directo no local no domingo.
“É uma tentativa de galvanizar os russos que vivem fora da Rússia, muitos deles aqui em Berlim e em torno da Alemanha, que querem expressar a sua oposição a Putin e as suas esperanças pelo fim da guerra”, disse Young sobre o evento.
Protesto Po-Ucrânia em Berlim, diz DW
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A Alemanha é o lar de cerca de 235 mil cidadãos russos, de acordo com o gabinete nacional de estatísticas, além de milhões de alemães étnicos que emigraram da Europa de Leste e de pessoas de ascendência étnica russa que agora possuem cidadania alemã.
O protesto começou na Potsdamer Platz por volta das 14h, horário local, de domingo, seguindo pela Friedrichstraße – local da passagem Checkpoint Charlie entre Berlim Oriental e Ocidental durante a Guerra Fria e que ainda abriga a “Casa Russa”, que Moscou descreve como a sua “embaixada cultural” em Berlim – rumo ao seu ponto culminante perto da Embaixada da Rússia, na famosa avenida Unter den Linden, em Berlim.
msh/dj (AFP, dpa, Reuters)