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Percival Everett vence National Book Award por ‘James’ – 21/11/2024 – Ilustrada

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O escritor americano Percival Everett ganhou o prêmio National Book Award de ficção, o reconhecimento literário mais prestigiado dos Estados Unidos, por “James”, sua releitura de um dos clássicos de Mark Twain, “As Aventuras de Huckleberry Finn”.
O escritor de 67 anos também foi finalista do Booker Prize deste ano com o mesmo livro, que foca em Jim, personagem escravizado que é coadjuvante no livro sobre Finn.
Everett, cujo romance “Erasure” (apagamento, em tradução livre) foi adaptado para o filme “Ficção Americana”, vencedor do Oscar, ganhou na mesma categoria em que concorriam os livros “De Quatro”, de Miranda July, “Martyr!” (mártir!), de Kaveh Akbar, “Ghostroots” (raízes fantasmas), de Pemi Aguda, e “My Friends” (meus amigos), de Hisham Matar.
Ao receber o prêmio, na noite de quarta (20) em Nova York, o autor do recente “As Árvores” fez alusão ao resultado das eleições nos Estados Unidos, quando Donald Trump foi reeleito.
“Duas semanas atrás, eu estava me sentindo bem desanimado e, para ser sincero, ainda me sinto. Mas, ao olhar para isso —tanta empolgação em torno dos livros— devo dizer que sinto um pouco de esperança.”
Além de ficção, o National Book Award tem outras quatro categorias —não ficção, poesia, literatura traduzida e literatura para jovens adultos. Todos os vencedores levaram 10 mil dólares, o equivalente a 58 mil reais.
Jason De León venceu na categoria de não ficção por seu livro “Soldiers and Kings: Survival and Hope in the World of Human Smuggling” (soldados e reis: sobrevivência e esperança no mundo do tráfico humano). De León competiu contra Salman Rushdie, indicado por “Faca”, livro em que lembra o atentado que sofreu em 2022.
Já a palestino-americana Lena Khalaf Tuffaha venceu a categoria de poesia por sua coletânea “Something About Living” (algo sobre viver). Em seu discurso de agradecimento ela falou sobre seu pai, nascido na Palestina em 1938 e afirmou que “estamos vivendo o segundo novembro do genocídio financiado pelos Estados Unidos na Palestina”. “Espero que cada um de nós possa se amar o suficiente para se levantar e fazer isso parar.”
Essas declarações vêm um ano após patrocinadores retirarem seu apoio ao prêmio devido a uma declaração conjunta dos finalistas pedindo um cessar-fogo em Gaza. Muitos vencedores deste ano usaram seus discursos para pedir paz no Oriente Médio.
“Isso não é mais ficção histórica, nosso trabalho não terminou em 2020. A desumanização de árabes e a islamofobia aumentaram mais do que nunca neste último ano para justificar um genocídio contra o povo palestino”, disse Shifa Saltagi Safadi, que venceu a categoria de literatura para jovens pelo romance “Kareem Between”.
Seu livro narra a história de um garoto sírio-americano cuja mãe está presa na Síria devido ao veto migratório imposto por Trump em 2017 e revogado por Joe Biden em 2021. Antes de ser reeleito, Trump afirmou que restauraria a proibição, que atingiu principalmente países de maioria muçulmana.
O prêmio de literatura traduzida foi concedido a Yang Shuang-zi por “Taiwan Travelogue” (diário de viagem em Taiwan), e a Lin King, que traduziu o livro do mandarim para o inglês.
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O editor W. Paul Coates recebeu o prêmio Literarian, reconhecimento por uma vida de realizações a favor da comunidade literária. Coates fundou a Black Classic Press em 1978, em Baltimore, no porão de sua casa e, atualmente, ela é uma das editoras independentes de propriedade negra mais antigas dos Estados Unidos.
E Barbara Kingsolver foi reconhecida por sua contribuição às letras americanas, um prêmio conquistado antes por nomes como Toni Morrison e Isabel Allende. Autora de nove romances, incluindo “A Bíblia Envenenada” e “A Lacuna”, Kingsolver também escreveu obras de não ficção, poesia e divulgação científica.
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Trump deve manter apenas 611 funcionários na Usaid – 07/02/2025 – Mundo

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7 de fevereiro de 2025
A gestão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, manterá 611 trabalhadores considerados essenciais na Usaid, de acordo com um comunicado enviado aos funcionários da agência de ajuda externa americana na noite de quinta-feira (6) e compartilhado com a Reuters.
A cifra é maior do que o número de 300 funcionários que seriam mantidos relatado anteriormente à agência de notícias, mas ainda representa um corte drástico na equipe da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional, que contava com 10 mil trabalhadores até o começo do ano.
A principal agência de ajuda humanitária de Washington, que em 2023 apoiou iniciativas em 160 países, tem sido um dos principais alvos de um programa de redução de custos liderado pelo bilionário Elon Musk. Os cortes entrarão em vigor à meia-noite desta sexta, diz o aviso.
Musk lidera o Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), iniciativa que, apesar do nome, não é um departamento propriamente dito, e sim uma equipe dentro do governo. Ela foi desenhada para buscar maneiras de cortar gastos federais.
Lá Fora
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Uma ação judicial apresentada na véspera, porém, busca reverter a desmontagem agressiva da Usaid. O litígio busca uma ordem temporária e, eventualmente, permanente da Justiça para restaurar o financiamento do órgã, reabrir seus escritórios e bloquear novas ordens de dissolução.
O desmonte ocorre em meio a um enorme programa de rescisão do governo Trump, que pressiona os funcionários a deixarem seus empregos em um esforço sem precedentes para reformar o governo federal. A ofensiva também faz parte da política conhecida como “América Primeiro” de Trump, que ordenou um congelamento global na maior parte da ajuda externa dos EUA, impactando grupos humanitários de todo o mundo.
Hospitais de campanha em campos de refugiados na Tailândia e programas de distribuição de medicamentos para quem sofre de doenças como o HIV estão entre as iniciativas em risco, que incluem organizações brasileiras.
No ano fiscal de 2023, a Usaid gastou cerca de US$ 38,1 bilhões (mais de R$ 222 bilhões) em serviços de saúde, assistência a desastres e outros programas, o que representa menos de 1% do orçamento federal americano.
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Após 17 anos, mulher adotada ilegalmente descobre mãe biológica

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7 de fevereiro de 2025
Aos 32 anos, Jéssica Queiroz Daniel diz que, finalmente, acabou sua agonia. A mulher adotada ilegalmente, há 17 anos, recebeu o exame de DNA e localizou a mãe biológica, no Distrito Federal. A investigação foi conduzida pela 3ª Delegacia de Polícia e do Instituto de Pesquisa de DNA Forense (IPDNA), que emitiu o laudo, confirmando sua filiação.
Somente aos 15 anos, Jéssica soube que era adotada e que foi recebida pelos pais ainda recém-nascida. Uma pessoa embriagada fez uma pergunta enviesada para ela e levantou a dúvida.
“Nunca soube que era adotada. Descobri por uma pessoa bêbada que passou no bar da minha família, no Gama. Ele me perguntou se eu sabia quem era a minha mãe biológica”, relembrou.
Busca interminável
Depois desse momento, a vida de Jéssica nunca mais foi a mesma. A técnica de enfermagem resolveu, por conta própria, investigar. Descobriu que seu DNA tinha coincidências com o de uma moradora dos EUA.
Daí para frente foi bem rápido. A jovem, nos EUA, era sua prima e a ajudou a localizar a mãe biológica. O contato com ela foi feito por telefone. Jéssica procurou a polícia para relatar o caso.
“Minha mãe adotiva queria desvendar esse mistério porque ela sabia o quanto eu estava sofrendo, mas tinha aquela questão do ciúme. Eu não tenho nada contra ela (mãe biológica), por mais que ela tenha aberto mão de mim. Estou com minha família hoje porque ela abriu mão de mim e não tinha como me criar. No entanto, ainda não estou preparada para vê-la”, desabafou.
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Conversa com a mãe
Na conversa com a mãe biológica, Jéssica soube que tem irmãos e o motivo de ter sido doada.
“Ela disse que teve outros filhos, mas sabia onde estavam, mesmo que outras pessoas estivessem ajudando a criar. Ela relatou ainda que não queria me dar, mas era o melhor que podia fazer por mim. Ou me dava ou eu ia viver com ela na rua”, disse Jéssica ao Correio Braziliense.
Outras 3 crianças
O delegado-chefe da 3ª DP, Victor Dan, disse que após o nascimento de Jéssica, a mãe biológica foi conduzida por um casal até um apartamento da Asa Sul. No imóvel, os pais adotivos receberam a recém-nascida.
De acordo com o delegado, a investigação da PCDF agora busca esclarecer as circunstâncias em que ocorreram as doações de mais três crianças, entre elas a da técnica de enfermagem.
Essa mulher, Jessica Daniel, descobriu que foi adotada ilegalmente e agora se prepara para conhecer a mãe biológica. A polícia do DF ajudou a desvendar o mistério. Foto: G1/TV Globo
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A Rússia “pode e deve ser espancada em seu território”, diz Volodymyr Zelensky, seis meses após o início da “operação Koursk”
“Hoje, já se passaram seis meses desde a operação de Koursk. (…) Trouxemos de volta a guerra de casa para a Rússia ”bem -vindo na quinta -feira, Volodymyr Zelensky, em um post publicado em suas redes sociaiselogiando as tropas de Kiev que estão lutando na região russa, durante os prêmios que apresentaram várias unidades que participaram da operação.
“O ocupante pode e deve ser espancado em seu território”ele martelou nessa ocasião, relata a agência da França-Puple, o presidente ucraniano mais uma vez destacando o princípio de “Paz pela força” Adotado por Kyiv desde a eleição de Donald Trump na Casa Branca.
Em sua mensagem publicada online, ele também recebeu a captura de “Centenas e centenas de soldados russos que trocamos para repatriar os ucranianos do cativeiro” mas também “Soldados norte -coreanos (…) Atualmente em tratamento depois de ser gravemente ferido em combate ”, Enquanto Kyiv anunciou anteriormente que levou o prisioneiro 909 soldados russos Desde o início de sua operação na região de fronteira da Rússia.
Aparecido em 6 de agosto de 2024, essa ofensiva surpresa da Ucrânia permitiu que as forças ucranianas assumissem o controle de várias centenas de quilômetros quadrados na Rússia. Um de seus objetivos, segundo Kiev, era capturar soldados russos para trocá -los por prisioneiros de guerra ucranianos.
Na região de Koursk, as forças ucranianas obtiveram inicialmente importantes ganhos territoriais. Mas, desde então, as tropas russas adotaram grande parte dos territórios perdidos, e os combates continuam lá. Esta operação também não interrompeu o avanço das forças russas no leste da Ucrânia, um dos objetivos que foram publicados por Kiev.
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