Gabriela Mayer, Gustavo Simon, Laura Lewer, Lucas Monteiro, Paola Ferreira Rosa, Raphael Concli
Casos recentes de violência policial e de violações de garantias na periferia de diversas cidades do Brasil voltaram a jogar luz sobre o papel de lideranças comunitárias como defensores de direitos e mediadores de demandas em comunidades nessas regiões.
Para além das reivindicações em áreas como moradia, saneamento e equidade racial, ao atuar na denúncia de violações esses agentes e ativistas precisam lidar com o risco em diferentes níveis. Um relatório da Anistia Internacional, por exemplo, apontou o Brasil como o 4º país com mais assassinatos de defensores de direitos humanos no mundo.
A disputa conceitual em torno da ideia do que são direitos humanos, aliás, amplia os desafios para quem toma a frente de representar uma comunidade —também nos momentos de debate dentro do próprio território.
O Café da Manhã desta terça-feira (17) discute a atuação de quem tenta garantir os direitos humanos nas periferias, em um momento de emergência de casos de violência policial. A estudante Vitória Santos Oliveira, ativista de movimentos pela moradia na Baixada Santista (SP), conta como lideranças atuam para proteger comunidades e informar sobre direitos. E a cofundadora e diretora do Instituto Elos Natasha Gabriel trata de medidas que fortalecem esses agentes e analisa o que a atuação deles representa.
O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando acima. Para acessar no aplicativo, basta se cadastrar gratuitamente.
O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelos jornalistas Gabriela Mayer e Gustavo Simon, com produção de Laura Lewer, Lucas Monteiro e Paola Ferreira Rosa. A edição de som é de Lucas Monteiro e Raphael Concli.