NOSSAS REDES

ACRE

Prefeito de Assis Brasil se depara com centenas de imigrantes abrigados no município

PUBLICADO

em

Com centenas de imigrantes abrigados, cidade na fronteira do Acre com Peru pede socorro.

Assis Brasil é ponto de passagem para refugiados que tentam chegar aos Estados Unidos.

No gabinete, o prefeito Antonio de Souza (PSDB), o Zum, se exaspera enquanto assessores relatam críticas e notícias falsas sobre o acolhimento humanitário de imigrantes.

Com a fronteira Brasil-Peru fechada há duas semanas, já são centenas os que esperam a reabertura para retomar uma longa viagem até os Estados Unidos em abrigos improvisados de Assis Brasil.



“Quem seria o prefeito que, nas condições desta cidade, estaria preservando esse pessoal aqui?”, diz Zum, ao saber de um boato espalhado nas redes sociais de que ele rejeitou ajuda de Brasília para levá-los embora. “Aí dá vontade de mandar tomar no rabo, desculpa a expressão.”

A grande maioria é de haitianos, mas há mauritanos, senegaleses, venezuelanos e até um paquistanês. Há 58 crianças, muitas delas brasileiras filhas de haitianos, e 9 grávidas, das quais 2 estão no final da gestação.

As cem cestas básicas enviadas pelo governo estadual estão chegando ao fim, obrigando a prefeitura a usar recursos próprios. “Ontem, já comprei um boi inteiro, mandei fatiar todinho. Hoje, já deve ser essa carne.”

A notícia do boi virou prato cheio para a oposição. Nas redes sociais, a vereadora petista Ivelina Araujo criticou tanto a compra quanto o uso das escolas.

“O que estou vendo é muita gente do nosso município passando por necessidade de não ter o que comer e não vi nenhuma ação da prefeitura sobre isso”, escreveu.

Prefeito de Assis Brasil (AC), Antonio de Souza, conversa com imigrantes abrigados em uma escola da cidade
Prefeito de Assis Brasil (AC), Antonio de Souza, conversa com imigrantes abrigados em uma escola da cidade – Thanmara Gonçalves/Prefeitura de Assis Brasil.
.

Em grupos de WhatsApp da cidade, há quem defenda expulsar os imigrantes. “Se ninguém tomar providências, só resta à população se reunir e botar eles para fora da cidade antes de o pior acontecer”, escreveu um morador. Para coibir ataques, a PM reforçou a presença nos abrigos.

“Porque tenho pobres aqui passando necessidade, vou deixar esses que não são da cidade morrer aqui? Não posso fazer isso”, diz Zum, 62, cujo apelido vem tanto do passado de corredor quanto do costume de andar a passos rápidos.

Nos últimos dias, ele enviou vários pedidos de ajuda a cinco parlamentares e ao governador Gladson Cameli (PP). “Estou pedindo para retirar, não tenho como dar suporte a esse pessoal, eu tenho todos os áudios que estou mandando. Retire, retire esse pessoal daqui.”

Outra medida tem sido impedir que os imigrantes cheguem até Assis Brasil. A pedido da prefeitura, os ônibus que partem da rodoviária de Rio Branco não estão vendendo passagens a estrangeiros. Dois táxis com haitianos foram obrigados pela polícia a dar meia volta ao chegar à cidade.

“É um contraponto à nossa Constituição tirar o direito de ir e vir das pessoas, a gente sabe disso”, admite o prefeito. “Mas o momento pede que a gente faça esse tipo de injustiça. É a forma que a gente tem para as pessoas não irem se represando mais aqui dentro.”

Mesmo com essa estratégia, o número continua aumentando. Alguns taxistas conseguem driblar a fiscalização policial, e outros que já estão na cidade acabam recorrendo ao abrigo após gastar todo o dinheiro com hospedagem e comida.

Assis Brasil tem uma população de cerca de 7.500 pessoas, segundo o IBGE, mas a Prefeitura afirma que o número correto gira em torno de 13 mil habitantes.

Assim como as demais cidades acreanas, apenas o comércio essencial, como mercados, está autorizado a abrir. O pequeno centro da cidade está às moscas.

Para atender os imigrantes, a prefeitura usa três escolas —as aulas no município estão suspensas. Duas servem de abrigo e uma terceira, de cozinha —os funcionários municipais produzem cerca de 750 refeições por dia.

Rodovia do Pacífico, na fronteira entre Brasil e Peru, fechada desde o último dia 15 por causa do coronavírus; as cidades fronteiriças são Assis Brasil (AC) e Iñapari
Rodovia do Pacífico, na fronteira entre Brasil e Peru, fechada desde o último dia 15 por causa do coronavírus; as cidades fronteiriças são Assis Brasil (AC) e Iñapari – Fabiano Maisonnave / Folhapress.

Por iniciativa inicial do Peru, a fronteira está fechada desde 15 de março. Dias depois, o Brasil adotou a mesma medida. Nesta quinta-feira (26), o presidente Martín Vizcarra estendeu o fechamento até ao menos 13 de abril. Na ponte binacional, militares de ambos os países asseguravam o bloqueio usando máscaras descartáveis.

Procurado pela Folha, o governo do Acre informou que, além das cestas básicas, enviou 250 colchões e deve despachar fraldas nos próximos dias.

Além disso, pediu ajuda financeira ao Ministério da Cidadania para que os imigrantes possam voltar aos países de origem.

“Mesmo figurando um estado pobre, com dependência de mais de 70% de repasses da esfera federal, o Acre não se furta em ajudar irmãos e contribuir com sua estada. Mas cabe também ao município auxiliar tais imigrantes buscando recursos emergenciais”, diz a nota, assinada pela secretária de Assistência Social, Claire Cameli, prima do governador acreano.

Grupo de migrantes da América Central dentro do rio Suchiate

Grupo de migrantes da América Central dentro do rio Suchiate

RUMO AOS ESTADOS UNIDOS

Após o terremoto de 2010, os haitianos usavam a fronteira do Acre para entrar no Brasil. Com a crise econômica, a direção da rota se inverteu, e, desde 2017, alguns milhares desses imigrantes deixam o país por ali.

Após desembarcar de avião em Rio Branco vindo de várias partes do Brasil, eles fazem uma perigosa viagem por dez países, que pode chegar a três meses.

Do Peru, sempre por terra, atravessam Equador, Colômbia, Panamá, Costa Rica, Nicarágua, Honduras e Guatemala até chegarem ao México. Ali, esperam uma oportunidade para cruzar para os Estados Unidos.

Esse é o plano do haitiano Aloguy Jacques, 39, que está em um dos abrigos acompanhado da mulher e da filha de 11 anos. Há quatro anos no Brasil, ele morava em Jundiaí, onde trabalhava dirigindo uma empilhadeira.

“Em agosto, mandaram todo mundo embora. Não consegui pagar aluguel e comida”, afirma Jacques, que vendeu o que tinha e conta com a ajuda de uma irmã nos Estados Unidos para financiar a viagem.​

Com o mesmo sonho americano, o pedreiro paquistanês Gul Sarwar, 39, também espera a reabertura da fronteira para prosseguir viagem. Misturando português e inglês precários, diz que está há 1 ano e 4 meses no Brasil.

Da minoria pashtun, Sarwar diz ter sofrido perseguição por parte do Exército paquistanês. Veio para o Brasil porque foi o primeiro país a dar o visto como solicitante de refúgio.

No país, morava em Lajeado (RS) junto com outros paquistaneses. A ideia era trazer a família depois de se estabilizar, mas ele só conseguia trabalhos ocasionais. Para piorar, não obteve o status definitivo de refugido.

O Conare (Comitê Nacional de Refugiados) não responde. Eu ligo, e eles só falam ‘processo, processo, processo’.”

Este slideshow necessita de JavaScript.

ACRE

Equipe do TJAC apresenta projeto “Justiça Restaurativa nas Escolas” para colégios de Cruzeiro do Sul

PUBLICADO

em

Planos de trabalho estão sendo desenvolvidos com as seis unidades escolares públicas selecionadas para participar da iniciativa  

A equipe do Núcleo Permanente de Justiça Restaurativa (NUPJR) do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) realizou na última quinta-feira, 11, no auditório do Núcleo da Secretaria de Educação do Acre, uma palestra de apresentação do projeto “Justiça Restaurativa nas Escolas” para as diretoras e diretores dos colégios de Cruzeiro do Sul que farão parte desta iniciativa.



Segundo a servidora do NUPJR, Mirlene Taumaturgo, a ação além de atender ao Termo de Cooperação estabelecido entre o Ministério da Educação e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), oportuniza o cultivo de habilidades resolutiva dentro da comunidade escolar, relevante para solução de pequenos conflitos.

Nesta primeira edição do projeto na cidade de Cruzeiro do Sul, foram selecionadas para participar as escolas públicas: Dom Henrique Ruth, Professor Flodoardo Cabral, João Kubitschek, Absolon Moreira, Craveiro Costa e Professora Quita. 

Diálogo entre servidores 

Durante a estadia em Cruzeiro do Sul, a equipe do NUPJR dialogou sobre o impacto positivo da implementação de competências da justiça restaurativa no ambiente de trabalho, com as servidoras da comarca de Cruzeiro do Sul, Rozélia Moura e Rasmilda Melo, ambas integrantes do curso de formação em justiça restaurativa voltado para o Judiciário.   

 

Continue lendo

ACRE

MPAC e Polícia Militar cumprem mandados judiciais contra investigados por ameaça a desembargador

PUBLICADO

em

O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e Promotoria Criminal de Feijó, em conjunto com a Polícia Militar do Acre (PMAC), deflagrou nesta quarta-feira, 17, a “Operação Algar”, com o cumprimento de mandados de busca e apreensão contra dois investigados no município de Feijó.

A operação faz parte do procedimento de investigação criminal instaurado pelo MPAC para apurar a prática do crime de ameaça perpetrado contra um desembargador do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC). Durante as buscas, foram apreendidas duas armas de fogo além de celulares e mídias.



Conforme informações contidas nos autos, a ameaça ocorreu em decorrência da atividade jurisdicional do desembargador no julgamento que gerou a inelegibilidade de um ex-prefeito do município.

Considerando a necessidade de aprofundar as investigações, especialmente na identificação de possíveis coautores da ameaça, o MPAC solicitou o afastamento da garantia à inviolabilidade da intimidade e do domicílio, conseguindo a expedição do mandado de busca e apreensão, com autorização para acessar dispositivos eletrônicos móveis, bem como a suspensão da posse e porte de arma dos investigados, apontados como o autor direto e mandante da ameaça, e seu irmão, apontado como possível executor.

O nome da Operação Algar faz referência ao sinônimo da palavra “cova”, pois no contexto da ameaça, foi mencionado que o desembargador seria levado “para o buraco”.

Continue lendo

ACRE

Embrapa do Acre alerta para o surto da mandarová, lagarta que é a maior ameaça à cultura da macaxeira no estado

PUBLICADO

em

O maior inimigo da cultura da macaxeira no Acre, uma atividade estratégica para a economia do Estado, tem nome, é bem pequena, mas tem um poder devastador.

A mandarová, uma lagarta que é capaz de destruir plantações inteiras em poucos dias. O combate aquela que é considerada hoje o maior inseto-praga das plantações de macaxeira é um desafio para diminuir o surto que, conforme registros da Embrapa, chegou ao Acre pela primeira vez em 1980.



Em um artigo, o biólogo Rodrigo Souza Santos, doutor em Entomologia Agrícola e pesquisador da Embrapa Acre, alerta sobre os cuidados necessários para evitar a destruição dos plantios pela lagarta. As orientações vão desde o uso de luz incandescente comum, fixada a um poste, e de um tambor cortado ao meio contendo água com sabão, como coletor, que podem ser utilizadas para o monitoramento do início das revoadas das mariposas, bem como para reduzir o número de adultos na área, até a catação manual e até a produção de um inseticida biológico, produzido a partir das próprias lagartas mortas, que pode ser “fabricado” pelos próprios produtores rurais.

Leia o artigo abaixo na íntegra:

Surto populacional de insetos: o caso do mandarová-da-mandioca no Vale do Juruá

A mesorregião do Vale do Juruá corresponde a oito municípios do estado do Acre (Cruzeiro do Sul, Tarauacá, Feijó, Mâncio Lima, Rodrigues Alves, Marechal Thaumaturgo, Porto Walter e Jordão), com área de 85.448 km² e população aproximada de 250 mil habitantes. A farinha de mandioca desempenha importante papel socioeconômico para as populações rurais acreanas, especialmente do Vale do Juruá. Além de gerar trabalho e renda no campo, é componente básico da dieta alimentar de grande parte das famílias. Em 2018, a tradicional farinha produzida em Cruzeiro do Sul entrou para a lista de produtos com selo de indicação geográfica, que atesta sua procedência e qualidade.

A produção de mandioca é uma atividade estratégica para a economia acreana, mas, como toda cultura agrícola, enfrenta entraves que podem representar ameaça ao fortalecimento desse arranjo produtivo local, destacando-se a incidência de pragas. Atualmente os insetos-praga associados ao cultivo da mandioca no estado do Acre são: a mosca-das-galhas [Jatrophobia brasiliensis (Rüebsaamen)], mosca-branca [Bemisia tabaci (Genn.)], percevejos-de-renda [Vatiga manihotae (Drake), Vatiga illudens (Drake) e Gargaphia opima (Drake)], formigas-cortadeiras [Atta spp. e Acromyrmex sp.], broca-da-haste [Sternocoelus sp.] e o mandarová-da-mandioca [Erinnyis ello (L.)]. Esse último é considerado o inseto-praga mais importante da cultura, devido aos danos que provoca em altas infestações.

O mandarová-da-mandioca, conhecido como “gervão”, “mandarová”, “mandruvá” ou “lagarta-da-mandioca”, é uma mariposa (ordem Lepidoptera) com 90 mm de envergadura, coloração acinzentada e faixas pretas no abdome. As asas anteriores são de coloração cinza e as posteriores são vermelhas com bordos pretos. Na fase jovem, os insetos causam danos às suas plantas hospedeiras, visto que as lagartas são herbívoras vorazes, podendo consumir até 12 folhas bem desenvolvidas em 15 dias. Por outro lado, quando adultos, se alimentam de néctar e não causam danos à cultura.

Todo inseto herbívoro é classificado como praga a partir de seu nível populacional e nível de dano que provoca na planta hospedeira. No estado do Acre, frequentemente são registrados surtos do mandarová em plantios de mandioca, especialmente na região do Vale do Juruá, mas também já houve registro de surto populacional desse inseto-praga em cultivos de seringueira. Entretanto, o mandarová é um inseto polífago, podendo se alimentar de mais de 35 espécies de plantas.

Um surto populacional de insetos é um evento de alta complexidade, determinado por diversos fatores (bióticos e/ou abióticos) interligados, extremamente difícil de se prever. No entanto, algumas situações certamente contribuem para ocorrência desse evento, tais como: 1) monocultivo – sistema de produção que simplifica o ecossistema e permite aos insetos acessarem grande quantidade de recurso alimentar, geralmente em plantas com baixa diversidade genética; 2) temperatura, luminosidade, umidade e precipitação – os insetos necessitam de condições abióticas ótimas para se desenvolverem e reproduzirem; 3) controle biológico natural – os inimigos naturais (predadores, parasitoides e entomopatógenos) são responsáveis pela regulação de populações de insetos herbívoros em condições naturais. Assim, a ausência de inimigos naturais permite que os herbívoros se proliferem mais rapidamente; e 4) potencial biótico do inseto-praga – cada espécie de inseto possui uma capacidade máxima de reprodução, que é determinada, dentre outros fatores, pela duração de seu ciclo de vida e tamanho da sua prole, em condições ideais.

A literatura aponta que o primeiro surto do mandarová em cultivo de mandioca no Acre ocorreu em 1980, seguido de outros dois em 1993 e 1998, com perdas de até 60% na produção. Posteriormente, datam surtos de menor magnitude em 2002 e 2007, e surtos mais recentes na região do Vale do Juruá, registrados em 2019, na Terra Indígena Carapanã, localizada à margem do Rio Tarauacá, e em 2023, em propriedades rurais de Cruzeiro do Sul. Em 2014 foram registrados surtos do mandarová em seringais comerciais de sete municípios acreanos.

A catação manual, com eliminação das lagartas por esmagamento ou corte com tesoura, é recomendada para cultivos de mandioca de até 2 ha. A eliminação de plantas invasoras hospedeiras à praga, presentes na plantação ou em suas imediações é outra alternativa para minimizar os riscos de surtos. No que tange ao controle químico, atualmente 22 produtos estão registrados no Ministério da Agricultura e Pecuária para o controle do mandarová na cultura da mandioca. É importante ressaltar que a aquisição e utilização de qualquer inseticida devem ser recomendadas por um engenheiro-agrônomo, seguindo-se o receituário agronômico apropriado, além da observância quanto ao uso de equipamento de proteção individual (EPI).

Existem insetos predadores e parasitoides associados ao mandarová atuando no controle biológico do inseto em campo. No entanto, o principal agente de controle biológico natural é o Baculovirus erinnyis, um vírus específico do inseto, que não causa danos em humanos. Aproximadamente 4 dias após a ingestão do vírus pelas lagartas surgem os primeiros sintomas de infecção no organismo do inseto (descoloração da lagarta, perda dos movimentos e da capacidade de se alimentar). No estágio final da infecção, as lagartas morrem e ficam dependuradas nos pecíolos das folhas.

Para produção desse inseticida biológico, lagartas recém-mortas são coletadas e maceradas com uso de aproximadamente 5 mL de água pura. Essa mistura deve ser coada em um pano fino e limpo, resultando em um líquido viscoso que pode ser acondicionado em embalagem plástica tipo “sacolé” e congelado por prazo indefinido. Para ser utilizado, o produto deve ser descongelado e diluído em água limpa, na proporção de 100 mL do extrato por hectare, para pulverização no campo. O uso do baculovírus pode controlar até 98% das lagartas nos primeiros 3 dias após a aplicação, quando realizada em lagartas jovens, entre o primeiro e terceiro instar (até aproximadamente 3 cm de comprimento).

Rodrigo Souza Santos é Biólogo, doutor em Entomologia Agrícola, pesquisador da Embrapa Acre, Rio Branco, AC

Fotos: Embrapa/AC.

O monitoramento do cultivo é essencial para a tomada de decisão sobre a época e formas de controle do mandarová. Armadilhas atrativas, com uso de luz incandescente comum, fixada a um poste, e de um tambor cortado ao meio contendo água com sabão, como coletor, podem ser utilizadas para o monitoramento do início das revoadas das mariposas, bem como para reduzir o número de adultos na área.

Continue lendo

MAIS LIDAS