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Quais países exigem serviço militar para mulheres? – DW – 04/06/2025

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Dinamarca é o país mais recente a introduzir recrutamento militar para mulheres. Em 25 de março, Copenhagen anunciou que as jovens que completam 18 anos após 1º de julho deste ano poderiam ser convocadas pela loteria nacional a partir de janeiro de 2026 se os militares não atrairem voluntários suficientes. A medida está sendo implementada dois anos antes do planejado em meio a crescentes tensões geopolíticas na Europa.
Atualmente, cerca de 25% dos recrutas voluntários são mulheres, de acordo com as forças armadas dinamarquesas. O serviço militar obrigatório, que já estava em vigor para homens, dura entre quatro e 12 meses, dependendo do que os recrutas decidem fazer após o treinamento básico de três meses.
Pioneiros de igualdade militar
As mulheres também são obrigadas a servir nas forças armadas na Noruega e na Suécia.
Conscrição para mulheres na Noruega
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Noruega tem recrutamento universal desde janeiro de 2015, enquanto em Suéciao recrutamento foi abolido em 2010 e depois reativado em janeiro de 2018 para incluir homens e mulheres com 18 anos ou mais. A duração do serviço militar é entre seis e 15 meses. Cerca de 20% de todos os militares são do sexo feminino.
No Holandao recrutamento também se aplica às mulheres, embora o serviço militar obrigatório como um todo tenha sido suspenso desde 1997.
Leis de recrutamento em Israel exigiram que as mulheres sirvam nas forças armadas desde 1949, embora apenas por dois anos, enquanto os homens servem por três. Em junho de 2024, a Suprema Corte israelense decidiu que judeus ultraortodoxos, que estavam anteriormente isentos dessa obrigação, agora também servirá nas forças armadasembora essa decisão se aplique apenas aos homens.
Mais mulheres recrutas na África e na Ásia
Um número significativo de países africanos também conscientizam as mulheres. No estado da África Oriental de Eritreiaa duração do serviço militar obrigatório é de 16 meses para homens e mulheres.
As mulheres também são obrigadas a servir em Chade, Guiné-bissauAssim, MaliAssim, MoçambiqueAssim, Cape Verde e Níger.
Também há recrutamento para mulheres em Costa do Marfimembora não seja aplicado.
Em Moçambiqueo governo declarou em 2024 que o serviço obrigatório seletivo poderia ser aumentado de dois para até cinco anos.
Os países asiáticos de BirmâniaAssim, China, Timor Leste e Coréia do Norte também tem recrutamento.
Em Coréia do Norteas mulheres são obrigadas a prestar serviço militar desde 2015, e a idade mínima é de 17 anos. Dependendo do seu nível de educação, isso pode durar vários anos.
Em Timor -LesteServiço militar obrigatório para homens e mulheres entre 18 e 30 anos foi decidido em 2020, com um período de serviço de 18 meses. No entanto, não está claro como a obrigação será implementada.
Em Chinamulheres de 18 a 19 anos que concluíram a escola e atendem aos requisitos para certas profissões militares estão sujeitas a serviço militar obrigatório.
Mais mulheres se voluntariam
Na maioria dos países, o serviço militar para mulheres permanece voluntário. No Estados Unidosonde cerca de 200.000 soldados representam cerca de 14% do pessoal militar do país, as mulheres atuam em unidades de combate desde 1993. Desde então, o país tem abriu todas as atividades militares para mulheresincluindo implantação em forças terrestres e submarinos.
Em muitos outros países, incluindo o Reino UnidoAssim, BélgicaAssim, CanadáAssim, EspanhaAssim, FrançaAssim, PolôniaAssim, AustráliaAssim, GréciaAssim, Peruo República TchecaAssim, PortugalAssim, BolíviaAssim, JapãoAssim, Coréia do Sul e Alemanhauma carreira nas forças armadas também é aberta a mulheres que desejam persegui -la.
Em Ucrâniaque tem brigado contra Guerra de agressão da Rússia Desde que a invasão em grande escala começou em fevereiro de 2022, não há serviço militar obrigatório para mulheres. Ainda assim, o Ministério da Defesa Ucraniano informou que 68.000 mulheres atualmente servem no Exército. Embora isso seja 40% a mais do que em 2021, continua sendo apenas uma fração dos 900.000 soldados do sexo masculino de serviço ativo.
Mulheres ucranianas se preparam para funções de combate
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As mulheres também estão lutando por Rússia. Em outubro de 2024, a primeira unidade de combate voluntária feminina do país foi fundada em meio à sua guerra à Ucrânia. A unidade “Night Witches” de pilotos de drones feminino recebeu o nome de um regimento de aviação feminina soviética da Segunda Guerra Mundial.
Fontes: Livro de fatos da CIA, Revisão da População Mundial, Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, Ministério da Defesa Boliviano, War Resistra International, Biblioteca da Câmara dos Comuns.
Este artigo apareceu originalmente em alemão.
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SUS vai distribuir vacina contra herpes-zóster, afirma ministro da Saúde; vídeo

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24 de abril de 2025
Em breve, os brasileiros poderão se imunizar de graça contra uma doença silenciosa, muito dolorida, que atinge principalmente, quem tem mais de 50 anos. O SUS (Sistema Único de Saúde) vai incluir a vacina contra herpes-zóster na lista de prioridades. A notícia boa foi dada esta semana pelo Ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Atualmente, a vacina é oferecida apenas nas unidades privadas – em duas doses – e custa, em média, R$ 800. O pedido para a inclusão da vacina foi feito diretamente ao ministro durante audiência na Comissão de Saúde na Câmara, por uma deputada que teve a doença.
“É uma prioridade nossa, enquanto ministro da Saúde, que essa vacina possa estar no Sistema Único de Saúde. A gente pode fazer grandes campanhas de vacinação para as pessoas que têm indicação de receber essa vacina. Pode contar conosco”, afirmou Padilha.
Experiência dolorosa pessoal
O apelo partiu da deputada federal Adriana Accorsi (PT-GO), que ficou cinco dias internada em Goiânia, por uma crise causada pelo vírus que provoca herpes-zóster. Com dores pelo corpo, sentindo a pele queimar, ela disse que foi uma experiência muito dolorosa.
“Passei por essa doença recentemente e senti na pele o quanto ela é dolorosa, perigosa e pode deixar sequelas graves. Por isso, sei o quanto é fundamental garantir acesso à prevenção e à informação, especialmente para quem mais precisa”, afirmou a parlamentar.
As sequelas mais graves da doença podem provocar lesões na pele, cegueira, surdez e paralisia cerebral, por exemplo. Estudos indicam que os casos aumentaram 35% após a pandemia de Covid-19
Leia mais notícia boa
- Anvisa autoriza 1ª vacina brasileira contra Chikungunya, do Butantan; maiores de 18 anos
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A doença herpes-zóster
Só em 2023, mais de 2,6 mil pessoas foram internadas com o diagnóstico da doença no Brasil.
O herpes- zóster, chamado popularmente como “cobreiro”, é infeccioso. A doença é causada pelo vírus varicela-zóster, o mesmo que causa a catapora.
A crise gera erupções na pele, febre, mal-estar e dor intensa fortes nos nervos.
Em geral as pessoas com baixa imunidade estão mais propensas.
Vai SUS!
A vacina contra herpes-zóster deve ser incluída na lista de prioridades, de acordo com o ministro Alexandre Padilha. Foto: Ministério da Saúde
A promessa do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, foi registrada:
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Anvisa aprova medicamento que pode retardar Alzheimer

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24 de abril de 2025
Anvisa aprovou o Kinsula, primeiro medicamento que pode retardar a progressão do Alzheimer. Já provado nos EUA, ele é da farmacêutica Eli Lilly. – Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Uma notícia boa para renovar a esperança de milhares de brasileiros. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou um novo medicamento internacional para tratar o Alzheimer.
Indicado para o estágio inicial da doença, o Kisunla (donanemabe) é fruto de mais de três décadas de pesquisa. Em testes, o medicamento retardou em até 35% o avanço da doença em pacientes com sintomas leves.
Desenvolvido pela farmacêutica Eli Lilly, o donanemabe foi aprovado nos Estados Unidos em julho de 2024. No Brasil, a aprovação foi divulgada nesta terça-feira (22). O Kisunla é injetável e deve ser administrado uma vez por mês.
Como funciona
A principal função do fármaco é remover as chamadas placas amiloides, os acúmulos anormais de proteínas no cérebro.
São esses acúmulos que atrapalham a comunicação entre os neurônios e estão associados ao surgimento e à progressão da doença.
Nos testes clínicos, o remédio conseguiu eliminar até 75% das placas após 18 meses de tratamento.
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Quem se beneficia
O tratamento é indicado apenas para pacientes com comprometimento cognitivo leve e demência leve.
Por outro lado, o Kisunla não é recomendado para quem usa anticoagulantes ou sofre de uma condição chamada angiopatia amiloide cerebral.
Também há restrições para pacientes que não possuem uma variante específica do gene ApoE ε4.
Em comunicado à imprensa, Luiz Magno, diretor médico sênior da Lilly do Brasil, comemorou a aprovação pela Anvisa:
“Estamos vivendo um momento único na história da neurociência. Depois de mais de trinta e cinco anos de pesquisa da Lilly, finalmente temos o primeiro tratamento que modifica a história natural da doença de Alzheimer aprovado no Brasil. Claro, esse é um marco para nós como companhia e para a ciência, mas principalmente para as pessoas que vivem com a doença de Alzheimer e seus familiares – que há anos buscam por mais esperança. Essa é nossa missão, transformar vidas.”
Estudo clínico
A avaliação para a aprovação foi feita a partir de um estudo clínico de 2023. Ao todo, a pesquisa envolveu 1.736 pacientes de 8 países com Alzheimer em estágio inicial.
Aqueles que receberam o Kisunla tiveram uma progressão clínica da doença menor em comparação aos pacientes tratados com o placebo.
Segundo a Anvisa, assim como qualquer outro remédio, o medicamento vai continuar sendo monitorado.
Disponível em breve
Apesar da aprovação, o Kisunla ainda não está disponível nas farmácias.
Para isso, é preciso esperar o medicamento passar pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED).
O processo pode levar semanas ou até meses.
Nos Estados Unidos, o tratamento com o fármaco custa por volta de US$ 12.522 por 6 meses e US$32.000 por 12 meses, aproximadamente R$ 183.192 na cotação atual.

O medicamento é injetável e deve ser administrado uma vez por mês. – Foto: Getty Images/Science Photo Libra
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China lança banda larga 10G; a primeira e mais rápida do mundo

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24 de abril de 2025
Na vanguarda sempre, os chineses surpreendem mais uma vez. A China lança a primeira banda larga 10G do mundo. A expectativa é oferecer velocidades de download de até 9.834 Mbps, velocidades de upload de 1.008 Mbps e latência de 3 milissegundos, muito maiores do que as usadas atualmente.
Com o 10G vai ser possível baixar em apenas 20 segundos um filme completo em 4K (com cerca de 20 GB), que normalmente leva de 7 a 10 minutos em uma conexão de 1 Gbps.
A tecnologia de Rede Óptica Passiva (PON) 50G, que abastece a rede 10G, melhora a transmissão de dados pela infraestrutura – de fibra óptica atual.
Trabalho em parceria
A inovação foi anunciada, no Condado de Sunan, província de Hebei. O lançamento é resultado de um trabalho colaborativo da Huawei e da China Unicom.
Essa tecnologia permitirá, por exemplo, o uso de nuvem, realidade virtual e aumentada, streaming de vídeo 8K e integração de dispositivos domésticos inteligentes, tudo de uma só vez.
Com essa iniciativa, a China supera a banda larga comercial em países, como Emirados Árabes e Catar, de acordo com o Times of India.
Leia mais notícia boa
- Nova tecnologia faz pacientes paralisados voltarem a andar novamente em 24 horas
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- Repórter fofa chinesa explica porque Brasil ganha e Trump perde na briga com a China; vídeo
Expectativas de aplicações sociais
A implementação da banda larga 10G deve facilitar avanços em setores sociais, como saúde, educação e agricultura por intermédio da transmissão de dados mais rápida e confiável.
De acordo com os engenheiros e pesquisadores envolvidos, essa tecnologia será usada em aplicados “exigentes” de alta velocidade.
Com a banda larga 10G, a China se coloca à frente dos Emirados Árabes e do Catar em tecnologia comercial. Foto: Freepik
Leia Mais: Só Notícias Boas
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