americano O rapper Young Thug foi libertado da prisão em liberdade condicional na quinta-feira, depois de se confessar culpado de várias acusações, como envolvimento em uma gangue criminosa e acusações de drogas e armas de fogo.
Nascido Jeffery Lamar Williams, o jovem de 33 anos foi acusado de ser o líder do Young Slime Life ou YSL, parte da gangue de rua Bloods. Ele estava entre os 28 supostos membros acusados de acordo com as leis estaduais de extorsão, incluindo acusações de assassinato, agressão, roubo de carro, tráfico de drogas e roubo.
O vencedor do Grammy deve ficar longe da área metropolitana de Atlanta durante os primeiros 10 anos de liberdade condicional, exceto em casamentos, funerais, formaturas ou doenças graves de familiares, disse o juiz.
Letras de rap ligadas a eventos, dizem promotores
Nos argumentos iniciais, os promotores acusaram o selo YSL de ser uma fachada para uma quadrilha criminosa com Young Thug como líder.
A promotora Adriane Love leu versos da faixa “Take It To Trial” do Young Thug, dizendo que a letra que a promotoria identificou tinha “uma estranha semelhança com eventos muito verdadeiros, muito reais e bastante específicos”.
A defesa negou as acusações e disse que “o rap é a única forma de arte ficcional tratada desta forma”. O principal advogado do Young Thug, Brian Steele, disse que era “ofensivo” que o estado usasse suas letras contra ele
Ele se declarou culpado de uma acusação de gangue, três acusações de drogas e duas acusações de porte de arma, mas não contestou ser o líder de uma gangue criminosa de rua e de acusações de extorsão.
Young Thug foi preso há dois anos e meio e acusado um ano depois, num julgamento marcado por atrasos. A seleção do júri começou em janeiro de 2023 no tribunal de Atlanta e durou quase 10 meses.
O juiz original foi destituído em julho, depois que dois réus solicitaram sua recusa, e o caso foi assumido pela juíza do Tribunal Superior do Condado de Fulton, Paige Reese Whitaker.
Os registros da prisão do condado de Fulton mostraram que Young Thug foi libertado na quinta-feira, com a disposição das acusações listadas como “tempo cumprido” ou “liberdade condicional” no banco de dados.
O juiz impôs pena de 40 anos, sendo os cinco primeiros cumpridos na prisão, mas comutada para o tempo cumprido. Ele ficará em liberdade condicional por 15 anos. Após a conclusão bem-sucedida, outros 20 anos serão comutados para tempo de serviço. Mas se ele violar as condições, terá que cumprir 20 anos.
tg/kb (AFP, AP)