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MEIO AMBIENTE

Rio Juruá transborda e Defesa Civil retira primeira família para Aluguel Social

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Família é do bairro da Lagoa, em Cruzeiro do Sul. Rio Juruá está na cota de transbordo, nesta terça-feira (7), que é de 13 metros.

Foto: Rio Juruá transborda em Cruzeiro do Sul e já atinge duas mil casas — Foto: Divulgação/Prefeitura de Cruzeiro do Sul.

Uma família do Bairro da Lagoa foi retirada de casa, nesta terça-feira (7), pela Defesa Civil do Município de Cruzeiro do Sul, no interior do Acre, e está no Aluguel Social.

A retirada aconteceu após o Rio Juruá chegar à cota de transbordo, que é de 13 metros. O manancial já atinge duas mil casas em seis bairros da cidade. Segundo a Defesa Civil, ainda não foi preciso retirar a energia elétrica dos bairros.

O coordenador do órgão municipal, José Lima, afirma que a família, de 9 pessoas, sendo dois adultos e sete crianças, estava com cerca de três centímetros de água dentro de casa e, por isso, precisou ser retirada.

Entre os bairros atingidos pela cheia estão o bairro da Várzea, Lagoa, Miritizal, Estirão do Remanso, Olivença e Comunidade Boca do Moa.

Apesar de estar na cota de transbordo, a Defesa Civil acredita que não deve precisar retirar mais famílias de suas casas, já que o manancial deve baixar nos próximos dias.

“O rio continua nesse momento estabilizado nos 13 metros, com pequena vazante na cidade de Porto Walter e, consequentemente, amanhã já devemos ter uma baixa no rio. Até porque, o acumulado de chuva esperado até o próximo dia 9 é só de 20 milímetros. Então, não devemos ter mais famílias desabrigadas”, afirmou o coordenador.

ACRE

Seca: cenário deve permanecer crítico nos próximos 3 meses e AC cria comitê para tomada decisões

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Comitê, liderado pela Secretaria de Governo, e se reúne para analisar dados e tomar decisões. Algumas comunidades estãos endo abastecidas com carros-pipas.

Capa: Rio Juruá em Marechal Thaumaturgo, no interior do Acre — Foto: Alexandre Noronha/Sema.

Após decretar situação de emergência por conta do período de estiagem no dia 6 de outubro, considerando o volume de chuvas no primeiro semestre do ano, que foi inferior à média, o governo do Acre criou um comitê para a tomada de decisões. A medida baseia em levantamentos que apontam uma estiagem prolongada nos meses de outubro, novembro e dezembro. Nesse sábado (7), o comitê se reuniu para traçar medidas a serem tomadas e falar das previsões para o estado.



“Essa crise hídrica que o estado vivencia neste momento de estiagem vem prejudicando comunidades como um todo. A gente reuniu esse comitê para avaliar os impactos e tomar as medidas necessárias para ajudar as comunidades, principalmente àquelas que estão às margens de nossas bacias devido à seca que tem prejudicado o dia a dessas pessoas. Toda equipe está reunida levantando, se baseando nos dados e tomando as medidas necessárias para que a gente reduza os impactos nesse período”, explica o secretário do governo, Alysson Bestene.

Ele destaca ainda que o decreto de emergência vai reforçar o acesso a recursos federais para a tomada de decisões.

A secretária de Estado do Meio Ambiente do Acre (Sema), Julie Messias, destacou que foi montado uma sala de situação da região Norte, já que a seca tem castigado também outros estado. As reuniões ocorrem, segundo ela, para levantamento e análise de dados.

Seca severa deve se estender por mais três meses, diz Sema — Foto: Alexandre Noronha/Sema

Seca severa deve se estender por mais três meses, diz Sema — Foto: Alexandre Noronha/Sema

“A previsão é que o período de seca e anomalia de temperatura se estendam pelos próximos meses e isso é preocupante. Por isso, também apelo à população que entenda esse momento. A gente vinha acompanhando essa situação, mas para você decretar estado de emergência, a gente precisa de um refinamento maior desses dados”, pontua.

Cenário preocupante

O coordenador estadual da Defesa Civil, coronel Carlos Batista, diz que todos os modelos climatológicos mostram um cenário preocupante e, por isso, o Estado tenta se antecipar para amenizar alguns impactos.

“Todos os modelos climatológicos mostram um quadro crítico para os próximos três meses. No dia 7 de outubro no ano passado, a cota do Rio Acre estava em 2,22 metros, mas agora tem se mostrado abaixo dos dois metros. As previsões mostram que a quantidade de chuva vai ser bem abaixo da média”, alerta.

O coordenador também destaca que, assim como Rio Branco, outros municípios estão sendo abastecidos com carros-pipas e a preocupação também é relacionadas às comunidades indígenas e cidades isoladas do estado.

Morte de peixes

O Instituto do Meio Ambiente do Acre no Vale do Juruá segue investigando as causas da morte de diversos peixes no Rio Amônia, que deságua no Rio Juruá, em frente ao município de Marechal Thaumaturgo, no interior do Acre.

Ylza Lima, chefe da Sala de Situação de Situação do Centro Integrado de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental (Cigma), disse que material foi coletado no rio e um laudo deve confirmar qual foi a causa da morte dos peixes, mas tudo indica que tenha sido em decorrência das altas temperaturas.

“O ponto de captação do abastecimento da água de Marechal Thaumaturgo fica no rio Amônia, então fizemos essa vistoria com essa preocupação. Fizemos a coleta da qualidade da água, então nos próximos dias a gente pretende emitir uma nota técnica com o laudo técnico da amostra da qualidade da água coletada nos pontos que a gente fez essa vistoria. Então, a primeiro momento, em relatos com os moradores que relatam o que ocorreu, neste dia estava muito quente e a temperatura da água estava muito elevada. Muitos relatam que no dia não conseguiram nem entrar na água devido à temperatura da água”, explica.

Colaborou Eldérico Silva, da Rede Amazônica Acre.

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ACRE

ONG internacional reúne voluntários para ação de retirada de lixo de rios no interior do AC

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Ação começou no Rio de Janeiro e vai chegar ao Acre nesta quarta-feira (20) — Foto: Rodrigo Fonseca/Ocean Conservancy

Dia Mundial de Limpeza de Rios e Praias, como é conhecida a ação, ocorre simultaneamente em 150 países. Em 2023, três estados brasileiros recebem a ação, sendo Rio de Janeiro, Amazonas, e o Acre.

Capa: Ação começou no Rio de Janeiro e vai chegar ao Acre nesta quarta-feira (20) — Foto: Rodrigo Fonseca/Ocean Conservancy.

Uma ação da ONG internacional Ocean Conservancy, que atua na defesa de rios e oceanos em todo o planeta, vai reunir voluntários para coleta de lixo no território indígena Nukini, em Mâncio Lima, no interior do Acre, na quarta-feira (20). A ação faz parte do Dia Mundial de Limpeza de Rios e Praias, que ocorre simultaneamente em 150 países desde 1997.

A ação sempre ocorre no terceiro sábado do mês de setembro. Neste ano, três estados brasileiros foram escolhidos, sendo Rio de Janeiro, onde a ação teve início nesse sábado (16), seguido por Amazonas e Acre.

A ação voluntária conta com a participação de funcionários de uma multinacional que patrocina o evento, organizações governamentais e não governamentais parceiras, além de moradores das comunidades indígenas e ribeirinhas.

“Nosso objetivo é, além de retirar da natureza os resíduos produzidos pelo homem, conscientizar sobre um grande problema do mundo moderno: o lixo no mar e vias fluviais”, ressalta a coordenadora de Estado da Ocean Conservancy, Katia Kalinowski.

De acordo com a ONG, o material coletado é catalogado para a confecção de fichas pela Ocean Conservancy, que vai analisar e enviar o conteúdo à Comissão Intergovernamental Oceanográfica (IOC) da Organização das Nações Unidas (ONU).

Ainda segundo a Ocean Conservancy, os resíduos são descartados em local adequado após a análise, e o objetivo da campanha é um dos esforços para manter o Tratado Marpol, do qual o Brasil é signatário, e estabelece regras para a eliminação da poluição marinha.

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BRASIL

Enfrentando o Desafio do Calor Extremo: Asfalto Derretendo em Santa Quitéria, Ceará

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Nossa equipe de especialistas, juntamente com a colaboração da aviatrix apostas, realizou uma análise minuciosa da situação alarmante em Santa Quitéria, no Ceará. Nesse local, o calor implacável proveniente do sol inclemente tem ocasionado o derretimento do asfalto nas vias públicas. Ocorrência singular que não somente resulta em desconforto para os habitantes locais, mas também provoca consequências adversas na infraestrutura viária e nos veículos que trafegam pela região. No decorrer deste artigo, iremos investigar em detalhes as origens desse problema, os efeitos que ele acarreta para a população e as medidas que estão sendo implementadas para fazer frente a essa situação.

Asfalto Derretendo em Santa Quitéria, Ceará [reprodução: Google]

Asfalto Derretendo em Santa Quitéria, Ceará [reprodução: Google]

O Calor Intenso e Seus Efeitos no Asfalto

O município de Santa Quitéria, localizado a 223 km de Fortaleza, enfrenta um calor intenso que tem levado o asfalto de suas estradas a derreter, transformando-o em uma substância líquida que adere aos pneus de veículos e aos calçados das pessoas. Com temperaturas atingindo até 39ºC, o asfalto recapeado em trechos da rodovia CE-257 não resistiu às condições climáticas mais extremas. A cidade, conhecida por sua importância estratégica e tráfego considerável, foi afetada pela má qualidade do asfaltamento.



Impactos na População e no Tráfego

O derretimento do asfalto não é apenas uma questão de inconveniência, mas também uma preocupação legítima para a população local. O piche resultante do asfalto derretido gruda nos pneus de veículos, bicicletas e sapatos, causando transtornos e danos aos meios de locomoção. Além disso, a má qualidade do recapeamento afetou o tráfego, especialmente em trechos que englobam pontos estratégicos, como o estádio municipal e escolas. Isso resultou em congestionamentos e dificuldades para quem utiliza a rodovia CE-257.

Causas e Responsabilidades

A deterioração precoce do asfalto recapeado está diretamente relacionada à má execução do serviço. Moradores de Santa Quitéria têm relatado a deficiência na obra, destacando que o recapeamento foi realizado de maneira inadequada e insuficiente. A falta de resistência do asfalto às altas temperaturas é resultado de uma camada superficial fina, que não foi capaz de suportar as condições climáticas adversas da região. Thiago Rodrigues, um dos moradores, aponta a pressa e a qualidade questionável da obra como fatores cruciais para essa situação.

Medidas de Recuperação e Prevenção

Diante dos problemas evidentes, a Superintendência de Obras Públicas (SOP) interveio, notificando a empresa responsável pelo recapeamento. O trecho que apresenta patologias devido ao excesso de ligante asfáltico e temperaturas elevadas será refeito dentro da garantia. A equipe técnica identificou que a combinação de ligante asfáltico em excesso e calor extremo contribuiu para a degradação prematura do asfalto.

Conclusão

Em face do desafio de manter as estradas em condições ideais de uso em meio ao calor intenso, é fundamental garantir a qualidade dos serviços de recapeamento e construção de rodovias. A experiência de Santa Quitéria serve como um alerta para a importância de executar essas obras com excelência, considerando as condições climáticas e a durabilidade do asfalto. O aprendizado a partir dessa situação deve guiar futuros projetos para que problemas como o derretimento do asfalto sejam evitados, proporcionando segurança e comodidade para os cidadãos e os veículos que circulam por nossas estradas.

Vamos trabalhar juntos para encontrar soluções sustentáveis que garantam a integridade de nossas estradas e a segurança de nossa população. A qualidade das vias é essencial para a mobilidade e o desenvolvimento de nossas cidades.

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