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Rocha explica por que comissionados exonerados voltaram ao trabalho; Veja

NOTA DE ESCLARECIMENTO

O Governo do Estado do Acre, através do governador em exercício Wherles Rocha, vem à público esclarecer que o decreto que tornou sem efeito parte das exonerações anteriormente realizada pelo governador Gladson Cameli atende a critérios técnicos que visam atender e preparar o setor agropecuário e a Secretaria de Produção e Agronegócio (SEPA) às exigências fiscalizatórias do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

Está agendada para novembro, de acordo com calendário do MAPA, mais uma etapa de vacinação para todo rebanho bovino e bubalino no Acre. Para cumprir essa agenda, é imprescindível o planejamento e execução realizados por esses médicos, o não cumprimento significaria um retrocesso e um prejuízo que iria orbitar na casa de milhões de reais.

Hoje, o setor possui mais de 3,3 milhões de cabeças de gado, um patrimônio de mais de 4 bilhões reais, sendo o terceiro setor que mais movimenta o PIB do estado, gerando mais de 75 mil empregos diretos.

As exonerações mencionadas no primeiro decreto iriam alcançar os médicos veterinários que trabalham para que o nosso estado alcançasse o status de área livre de aftosa sem vacinação.

O Estado, em governos anteriores, não se preocupou em realizar concurso público para atender a demanda por médicos veterinários, sendo necessário agora contratá-los através de Cargos em Comissão. Apesar disso, o Acre vem sendo reconhecido internacionalmente pela Organização Mundial da Saúde Animal como zona livre de aftosa há quase 14 anos em virtude dos resultados exitosos de suas políticas de defesa e inspeção animal. Algo que para ser mantido, faz-se necessários termos profissionais da área veterinária. Assim, ao menos que essa demanda (técnica mais que política) seja sanada, é prejudicial desguarnecer a SEPA desses profissionais.

Por fim, esclareço que diante da situação fática, não poderia esperar que a agropecuária acreana fosse prejudicada. Ou ainda sustentar uma medida administrativa em detrimento da economia para satisfazer aqueles que apostam no quento pior melhor. Pensar no povo é agir com responsabilidade. Que se possa fazer concurso público para suprir a demanda de médicos veterinários, após poderemos tomar medidas políticas que forem necessárias, mas sem penalizar a população e setores que movimentam nossa economia. Assim, quem sabe um dia, possamos sair da economia do contracheque.

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