No pequeno mundo da hidroterapia, foi o acontecimento da década. A inauguração com grande alarde, em julho de 2023 em Nancy, de um dos mais belos centros de tratamento termal da Françanum edifício Art Nouveau renovado por 100 milhões de euros, encarnaria o renascimento de um setor fortemente afetado pela pandemia de Covid-19. “O maior orçamento dedicado à hidroterapia em França”resume Bernard Riac, diretor do grupo ValVital, operador das instalações. Três semanas depois, este centro especializado no tratamento de reumatismo, acompanhado por uma residência hoteleira, fechou as portas, devido a problemas técnicos que afectaram a qualidade da sua água. Só reabriu em agosto de 2024, depois de um ano de obras… e terminou o ano com 900 hóspedes do spa, em vez dos 3.500 esperados.
Este acidente, que privou a ValVital de 5 milhões de euros de faturação, é uma das ilustrações do turbilhão em que estão mergulhados os estabelecimentos termais há cinco anos. Importantes atores do ecossistema turístico, estes estabelecimentos, localizados principalmente em pequenas localidades rurais ou serranas, não encontram o seu público desde a pandemia.
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