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MEIO AMBIENTE

TIM terá maior usina de biogás do País

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Pioneira em geração distribuída de energia no setor de telecom, a TIM assinou contrato para colocar em operação, ainda em 2018, a primeira usina de biogás de resíduos sólidos urbanos com 5 MW de potência para autoconsumo remoto do Brasil. A planta irá atender 864 sites (antenas) na área de concessão da Eletropaulo, São Paulo capital. Com isso, a companhia será a primeira operadora do país a utilizar Biogás para gerar energia dentro de um grande centro urbano com objetivo de abastecer suas próprias instalações.

Até 2020, a TIM pretende atingir 60% de sua matriz energética proveniente de fontes de energia renovável, como solar, eólica, a biogás e Central Geradora Hidrelétrica (CGH), e que corresponderá a uma economia de até 22% no custo da energia.



A operadora promove concorrência para a alimentação de mais de 11 mil sites (antenas) – responsáveis por transmitir o sinal em todo o Brasil – de sua infraestrutura por meio da geração distribuída de energia, para autoconsumo remoto. O perímetro-alvo dos projetos atualmente chega a 12.323 instalações localizadas em 22 estados, que representam hoje 68% do total de instalações elegíveis do Grupo, consumindo cerca de 317 GWh/ano.

 “Temos mais de 15 empresas envolvidas com os projetos, em âmbito nacional, o que representa um chamamento grande nesse setor. O ganho financeiro é secundário, a redução de custo é consequência do propósito maior, que é tornar a TIM uma empresa cada vez mais sustentável, utilizando energia de fontes renováveis e que não sejam oriundas do mercado cativo”, disse o VP de Recursos Corporativos da TIM Brasil, Bruno Gentil.

Hoje, 18% da matriz energética da TIM, via contratos no Mercado Livre, já é proveniente de energia renovável. Desde 2012, a operadora tem contratos de energia oriunda de fontes renováveis para 37 de suas 66 plantas industriais (datacenters inclusive) elegíveis.

Até 2032, a TIM pretende reduzir os custos com energia pela metade. A adesão ao autoconsumo remoto ocorreu após o bem-sucedido projeto-piloto em Minas Gerais, que entrou em operação em dezembro de 2017, tornando a operadora a primeira do setor a aderir à geração distribuída com suprimento à mais de 1.000 instalações, como atesta relatório da Aneel. Por meio de concorrência, houve o arrendamento de cinco usinas CGHs, que passaram a fornecer energia para 1.234 sites na área de concessão da Cemig.

 Geração distribuída

Atualmente, a geração de energia elétrica a partir de fontes renováveis constitui uma tendência em diversos países, inclusive com a concessão de incentivos à geração distribuída de pequeno porte. Os estímulos justificam-se pelos potenciais benefícios que podem proporcionar ao sistema elétrico: a postergação de investimentos em expansão nos sistemas de distribuição e transmissão; o baixo impacto ambiental; a redução no carregamento das redes; a redução de perdas e a diversificação da matriz energética.

Mariana Areias – Tim Brasil

ACRE

Seca: cenário deve permanecer crítico nos próximos 3 meses e AC cria comitê para tomada decisões

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Comitê, liderado pela Secretaria de Governo, e se reúne para analisar dados e tomar decisões. Algumas comunidades estãos endo abastecidas com carros-pipas.

Capa: Rio Juruá em Marechal Thaumaturgo, no interior do Acre — Foto: Alexandre Noronha/Sema.

Após decretar situação de emergência por conta do período de estiagem no dia 6 de outubro, considerando o volume de chuvas no primeiro semestre do ano, que foi inferior à média, o governo do Acre criou um comitê para a tomada de decisões. A medida baseia em levantamentos que apontam uma estiagem prolongada nos meses de outubro, novembro e dezembro. Nesse sábado (7), o comitê se reuniu para traçar medidas a serem tomadas e falar das previsões para o estado.



“Essa crise hídrica que o estado vivencia neste momento de estiagem vem prejudicando comunidades como um todo. A gente reuniu esse comitê para avaliar os impactos e tomar as medidas necessárias para ajudar as comunidades, principalmente àquelas que estão às margens de nossas bacias devido à seca que tem prejudicado o dia a dessas pessoas. Toda equipe está reunida levantando, se baseando nos dados e tomando as medidas necessárias para que a gente reduza os impactos nesse período”, explica o secretário do governo, Alysson Bestene.

Ele destaca ainda que o decreto de emergência vai reforçar o acesso a recursos federais para a tomada de decisões.

A secretária de Estado do Meio Ambiente do Acre (Sema), Julie Messias, destacou que foi montado uma sala de situação da região Norte, já que a seca tem castigado também outros estado. As reuniões ocorrem, segundo ela, para levantamento e análise de dados.

Seca severa deve se estender por mais três meses, diz Sema — Foto: Alexandre Noronha/Sema

Seca severa deve se estender por mais três meses, diz Sema — Foto: Alexandre Noronha/Sema

“A previsão é que o período de seca e anomalia de temperatura se estendam pelos próximos meses e isso é preocupante. Por isso, também apelo à população que entenda esse momento. A gente vinha acompanhando essa situação, mas para você decretar estado de emergência, a gente precisa de um refinamento maior desses dados”, pontua.

Cenário preocupante

O coordenador estadual da Defesa Civil, coronel Carlos Batista, diz que todos os modelos climatológicos mostram um cenário preocupante e, por isso, o Estado tenta se antecipar para amenizar alguns impactos.

“Todos os modelos climatológicos mostram um quadro crítico para os próximos três meses. No dia 7 de outubro no ano passado, a cota do Rio Acre estava em 2,22 metros, mas agora tem se mostrado abaixo dos dois metros. As previsões mostram que a quantidade de chuva vai ser bem abaixo da média”, alerta.

O coordenador também destaca que, assim como Rio Branco, outros municípios estão sendo abastecidos com carros-pipas e a preocupação também é relacionadas às comunidades indígenas e cidades isoladas do estado.

Morte de peixes

O Instituto do Meio Ambiente do Acre no Vale do Juruá segue investigando as causas da morte de diversos peixes no Rio Amônia, que deságua no Rio Juruá, em frente ao município de Marechal Thaumaturgo, no interior do Acre.

Ylza Lima, chefe da Sala de Situação de Situação do Centro Integrado de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental (Cigma), disse que material foi coletado no rio e um laudo deve confirmar qual foi a causa da morte dos peixes, mas tudo indica que tenha sido em decorrência das altas temperaturas.

“O ponto de captação do abastecimento da água de Marechal Thaumaturgo fica no rio Amônia, então fizemos essa vistoria com essa preocupação. Fizemos a coleta da qualidade da água, então nos próximos dias a gente pretende emitir uma nota técnica com o laudo técnico da amostra da qualidade da água coletada nos pontos que a gente fez essa vistoria. Então, a primeiro momento, em relatos com os moradores que relatam o que ocorreu, neste dia estava muito quente e a temperatura da água estava muito elevada. Muitos relatam que no dia não conseguiram nem entrar na água devido à temperatura da água”, explica.

Colaborou Eldérico Silva, da Rede Amazônica Acre.

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ACRE

ONG internacional reúne voluntários para ação de retirada de lixo de rios no interior do AC

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Ação começou no Rio de Janeiro e vai chegar ao Acre nesta quarta-feira (20) — Foto: Rodrigo Fonseca/Ocean Conservancy

Dia Mundial de Limpeza de Rios e Praias, como é conhecida a ação, ocorre simultaneamente em 150 países. Em 2023, três estados brasileiros recebem a ação, sendo Rio de Janeiro, Amazonas, e o Acre.

Capa: Ação começou no Rio de Janeiro e vai chegar ao Acre nesta quarta-feira (20) — Foto: Rodrigo Fonseca/Ocean Conservancy.

Uma ação da ONG internacional Ocean Conservancy, que atua na defesa de rios e oceanos em todo o planeta, vai reunir voluntários para coleta de lixo no território indígena Nukini, em Mâncio Lima, no interior do Acre, na quarta-feira (20). A ação faz parte do Dia Mundial de Limpeza de Rios e Praias, que ocorre simultaneamente em 150 países desde 1997.

A ação sempre ocorre no terceiro sábado do mês de setembro. Neste ano, três estados brasileiros foram escolhidos, sendo Rio de Janeiro, onde a ação teve início nesse sábado (16), seguido por Amazonas e Acre.

A ação voluntária conta com a participação de funcionários de uma multinacional que patrocina o evento, organizações governamentais e não governamentais parceiras, além de moradores das comunidades indígenas e ribeirinhas.

“Nosso objetivo é, além de retirar da natureza os resíduos produzidos pelo homem, conscientizar sobre um grande problema do mundo moderno: o lixo no mar e vias fluviais”, ressalta a coordenadora de Estado da Ocean Conservancy, Katia Kalinowski.

De acordo com a ONG, o material coletado é catalogado para a confecção de fichas pela Ocean Conservancy, que vai analisar e enviar o conteúdo à Comissão Intergovernamental Oceanográfica (IOC) da Organização das Nações Unidas (ONU).

Ainda segundo a Ocean Conservancy, os resíduos são descartados em local adequado após a análise, e o objetivo da campanha é um dos esforços para manter o Tratado Marpol, do qual o Brasil é signatário, e estabelece regras para a eliminação da poluição marinha.

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BRASIL

Enfrentando o Desafio do Calor Extremo: Asfalto Derretendo em Santa Quitéria, Ceará

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Nossa equipe de especialistas, juntamente com a colaboração da aviatrix apostas, realizou uma análise minuciosa da situação alarmante em Santa Quitéria, no Ceará. Nesse local, o calor implacável proveniente do sol inclemente tem ocasionado o derretimento do asfalto nas vias públicas. Ocorrência singular que não somente resulta em desconforto para os habitantes locais, mas também provoca consequências adversas na infraestrutura viária e nos veículos que trafegam pela região. No decorrer deste artigo, iremos investigar em detalhes as origens desse problema, os efeitos que ele acarreta para a população e as medidas que estão sendo implementadas para fazer frente a essa situação.

Asfalto Derretendo em Santa Quitéria, Ceará [reprodução: Google]

Asfalto Derretendo em Santa Quitéria, Ceará [reprodução: Google]

O Calor Intenso e Seus Efeitos no Asfalto

O município de Santa Quitéria, localizado a 223 km de Fortaleza, enfrenta um calor intenso que tem levado o asfalto de suas estradas a derreter, transformando-o em uma substância líquida que adere aos pneus de veículos e aos calçados das pessoas. Com temperaturas atingindo até 39ºC, o asfalto recapeado em trechos da rodovia CE-257 não resistiu às condições climáticas mais extremas. A cidade, conhecida por sua importância estratégica e tráfego considerável, foi afetada pela má qualidade do asfaltamento.



Impactos na População e no Tráfego

O derretimento do asfalto não é apenas uma questão de inconveniência, mas também uma preocupação legítima para a população local. O piche resultante do asfalto derretido gruda nos pneus de veículos, bicicletas e sapatos, causando transtornos e danos aos meios de locomoção. Além disso, a má qualidade do recapeamento afetou o tráfego, especialmente em trechos que englobam pontos estratégicos, como o estádio municipal e escolas. Isso resultou em congestionamentos e dificuldades para quem utiliza a rodovia CE-257.

Causas e Responsabilidades

A deterioração precoce do asfalto recapeado está diretamente relacionada à má execução do serviço. Moradores de Santa Quitéria têm relatado a deficiência na obra, destacando que o recapeamento foi realizado de maneira inadequada e insuficiente. A falta de resistência do asfalto às altas temperaturas é resultado de uma camada superficial fina, que não foi capaz de suportar as condições climáticas adversas da região. Thiago Rodrigues, um dos moradores, aponta a pressa e a qualidade questionável da obra como fatores cruciais para essa situação.

Medidas de Recuperação e Prevenção

Diante dos problemas evidentes, a Superintendência de Obras Públicas (SOP) interveio, notificando a empresa responsável pelo recapeamento. O trecho que apresenta patologias devido ao excesso de ligante asfáltico e temperaturas elevadas será refeito dentro da garantia. A equipe técnica identificou que a combinação de ligante asfáltico em excesso e calor extremo contribuiu para a degradação prematura do asfalto.

Conclusão

Em face do desafio de manter as estradas em condições ideais de uso em meio ao calor intenso, é fundamental garantir a qualidade dos serviços de recapeamento e construção de rodovias. A experiência de Santa Quitéria serve como um alerta para a importância de executar essas obras com excelência, considerando as condições climáticas e a durabilidade do asfalto. O aprendizado a partir dessa situação deve guiar futuros projetos para que problemas como o derretimento do asfalto sejam evitados, proporcionando segurança e comodidade para os cidadãos e os veículos que circulam por nossas estradas.

Vamos trabalhar juntos para encontrar soluções sustentáveis que garantam a integridade de nossas estradas e a segurança de nossa população. A qualidade das vias é essencial para a mobilidade e o desenvolvimento de nossas cidades.

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