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ELEIÇÕES 2018

Trabalho de Moro me ajudou a crescer politicamente, diz Bolsonaro

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Indicação de juiz é criticada por petistas, que veem politização da Justiça.

Em entrevista a alguns veículos de imprensa, o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) elogiou o trabalho de Sergio Moro como juiz ao falar de sua nomeação como Ministro da Justiça.

“O trabalho dele muito bem feito. Em função do combate à corrupção, da Operação Lava Jato, as questões do mensalão, entre outros, me ajudou a crescer politicamente falando”, disse Bolsonaro.



Moro foi quem assinou a ordem de prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e decisões causaram polêmica como a divulgação da conversa do petista com a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e da delação de Antonio Palocci pouco antes da eleição.

“Se eles estão reclamando, é porque fiz a coisa certa”, disse o presidente eleito.

Segundo ele, o economista Paulo Guedes, que assumirá a Fazenda, foi quem fez a ponte com Moro. Bolsonaro afirmou desconhecer em qual momento a sondagem teria sido feita.

“Mas isso daí não tem nada a ver. Se foi umas semanas, um dia antes da eleição, não tem nada  a ver”, disse.

Segundo seu vice, Hamilton Mourão, o convite ocorreu ainda durante a campanha, o que suscitou críticas, por sugerir que a atuação do magistrado tenha sido pautada pela disputa eleitoral.

“Ah, não sei, não sei. Tenho pouco contato com o Mourão, estou aprofundando o contato agora com ele”, respondeu o presidente eleito.

Bolsonaro afirmou ter concordado em dar autonomia a Moro para nomear e conduzir as atividades da pasta. Ele não detalhou como ocorrerá a ampliação do Ministério da Justiça em seu governo. Confirmou a incorporação da pasta de Segurança Pública.

“Uma parte do Coaf [estará] lá também, porque ele [Moro] tem que ter informações. A CGU não iria para lá dessa forma aqui, carece de estudo. Temos que ver se não estamos incorrendo em nenhuma inconstitucionalidade”, disse. 

“Mas parcelas desses órgãos a gente vai ter dentro da Justica para que possa trabalhar com velocidade que essa questão merece.”

Para o presidente eleito, a violência cresce “via crime organizado” e “o caminho para combater isso é seguir o dinheiro e você tem que ter meios para tal. O Ministério da Justiça daria todos os meios para Sergio Moro perseguir esse objetivo”.

Bolsonaro afirmou que não acertou um prazo de trabalho para o juiz no governo ou para vir a indicá-lo ao Supremo Tribunal Federal. 

“Não ficou combinado, mas o coração meu lá na frente… ele tendo um bom sucessor, isso está aberto para ele”, disse.

“A decisão dele é difícil, vai abrir mão da carreira, tem 22 anos de serviço, para enfrentar um desafio. Chamo ele de soldado, que está indo para a guerra sem medo de morrer. Vai ter muito mais poderes do que estando à frente da Vara da Justiça Federal em Curitiba

Bolsonaro disse que se um membro de seu governo for investigado ou denunciado, “vai pro pau, pô. Não tem essa história, não. Quem for por ventura denunciado, vai responder”.

​O presidente eleito foi questionado sobre a sua relação com a imprensa e o motivo de ter dado a entrevista apenas para emissoras de televisão, sem incluir jornais.

“A imprensa está muito diversificada, eu cheguei aqui graças às mídias sociais. Quem vai fazer a seleção de qual imprensa vai sobreviver ou não é a própria população”, respondeu. “A imprensa que não entrega a verdade vai ficar para trás.”

Segundo ele, a exclusão de veículos se deu por conta de “espaço físico, não mandei restringir ninguém, não”.

Folha SP

ACRE

‘Nossa campanha é feita com coração, emoção e movida pelo sentimento de mudança’, diz Bocalom

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Artur Neto, coordenador de campanha do Bocalom destaca que o prefeito representa compromisso e mudança para os rio-branquenses.

A menos de um mês para as Eleições 2020, o candidato à Prefeitura de Rio Branco Tião Bocalom (Progressistas), que desde o início da caminhada respeita todos os protocolos de saúde estabelecidos para evitar o contágio pelo novo coronavírus, segue firme com visitas as diversas regiões da cidade. Com diálogo direto com a população para construir uma gestão próxima da sociedade, ele diz que a “campanha é feita com o coração e movida pelo sentimento de mudança”.



Nas andanças pelas comunidades carentes, bairros distantes e zona rural, ele é recebido com muito carinho pelo povo e tem crescido no cenário da disputa eleitoral dia a dia. Nas últimas semanas, o número de lideranças que têm se aliado ao candidato, que possui mais de 40 anos de vida pública e nunca teve o nome envolvido a nenhum tipo de processo criminal, ou seja, é ficha limpa, cresce de forma rápida. A alta adesão se dá pela fé das pessoas no projeto elaborado.

Bocalom e Marfisa conduzem carreata no 2º Distrito de Rio Branco [18/10/20]

Bocalom e Marfisa conduzem carreata no 2º Distrito de Rio Branco [18/10/20]

“Agradeço a Deus, toda nossa equipe, a minha coordenação geral que tem trabalhado incansavelmente e, claro, a população, que tem nos recebido de forma extremamente calorosa e carinhosa por onde temos passado. É muito gratificante poder olhar nos olhos das pessoas, pedir um voto de confiança e sentir-se abraçado pelo povo, que ainda tem esperança por dias melhores”, fala Bocalom.

Artur Neto, coordenador geral da campanha do prefeiturável, pontua que toda a equipe tem atuado de forma unida e organizada em parceria com lideranças, candidatos a vereadores e juventude, garantindo que o trabalho feito até agora possa ser consolidado nas urnas. “Isso é resultado de um trabalho coletivo feito para as pessoas, gente com todos nós. Como o próprio Bocalom diz que quer cuidar de gente, esse é nosso maior compromisso neste grande desafio”.

O candidato reforça o pedido de voto no 11 e agradece aos participantes da carreata no sábado, 17. “Seguimos bastante confiantes. A resposta que recebemos nas ruas é extremamente positiva e serve de incentivo para continuarmos firmes. Nossa carreata deixou isso claro. Milhares de pessoas nos acompanharam, desde a juventude aos idosos, acreditam numa nova Rio Branco. Isso me faz acreditar que é possível. Muito obrigado e que Deus abençoe a todos”, finaliza. .

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ACRE

DEPUTADO JOSA DA FARMÁCIA TEM MANDATO CASSADO POR COMPRA DE VOTOS

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O deputado estadual pelo Podemos do Acre, Josa da Farmácia, teve o seu mandato cassado por decisão da Justiça Eleitoral. Josa foi reeleito na última eleição com 6.412 votos.

O Tribunal Regional Eleitoral decidiu cassar o mandato do deputado por 4 votos a 2 dos desenbargadores.



Josa da Farmácia é acusado de comprar de votos na eleição de 2018.

Apesar de votarem pela cassação, o TRE do Acre decidiu que não irá fastar o deputado imediatamente, dando assim, prazo para que Josa se defenda das acusações ainda no cargo de deputado.

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ELEIÇÕES 2018

Relembre frases polêmicas de Jair Bolsonaro

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Deputado federal do PSL foi eleito presidente.

Jair Messias Bolsonaro, 63, é o novo presidente do Brasil —o 42º da história e o 8º desde o fim do regime militar (1964-85) que ele admira e cujo caráter ditatorial relativiza.

O deputado do PSL-RJ derrotou neste domingo (28) o ex-prefeito paulistano Fernando Haddad, do PT.



TORTURA

“Pau-de-arara funciona. Sou favorável à tortura, tu sabe disso. E o povo é favorável também” (1999)

Contexto
Em entrevista ao programa “Câmera Aberta”, na TV Bandeirantes, ao tratar do fato de Chico Lopes, ex-presidente do Banco Central, ter invocado o direito de ficar calado em uma CPI.

O que diz hoje:
Pergunte ao pai de uma criança sequestrada o que ele gostaria que fizesse para descobrir o cativeiro. Você tem de ter medidas enérgicas, que alguns consideram tortura”
 

FECHAMENTO DO CONGRESSO

“A atual Constituição garante a intervenção das Forças Armadas para a manutenção da lei e da ordem. Sou a favor, sim, a uma ditadura, a um regime de exceção, desde que este Congresso dê mais um passo rumo ao abismo, que no meu entender está muito próximo” (1999)

Contexto
Discurso na tribuna da Câmara no dia 24 de junho, um dia depois de, numa entrevista, dizer que o Congresso deveria ser “congelado” temporariamente, reclamar que havia leis demais e que os parlamentares eram despreparados.

O que diz hoje
No livro Mito ou Verdade, o filho Flávio Bolsonaro diz que ele usou uma força de expressão que acabou sendo levada ao pé da letra, e que, por si, não significava que o Congresso deveria ser fechado
 

ÍNDIOS

“Ele deveria comer capim ali fora para manter as suas origens” (2008)

Contexto
Após o índio Jacinaldo Barbosa atirar-lhe um copo de água durante audiência pública para discutir a demarcação da reserva Raposa/Serra do Sol

O que diz hoje
Que o Brasil é um povo miscigenado, que todos somos iguais e que não podemos criar privilégios. As demarcações de terras prejudicam o agronegócio e representam uma trava ao desenvolvimento.
 

MULHERES

“Não empregaria [homens e mulheres] com o mesmo salário. Mas tem muita mulher que é competente” (2016)

Contexto
Entrevista ao programa Superpop, da RedeTV

O que diz hoje
Que estava explicando a situação do empresário brasileiro diante da licença maternidade

DITADURA

“Não há a menor dúvida. Daria golpe no mesmo dia, no mesmo dia!” (1999)

Contexto
Ao ser questionado pelo apresentador Jair Marchesini, em programa exibido na TV Bandeirantes, se fecharia o Congresso caso fosse eleito presidente da República

O que diz hoje
“Foi um momento de indignação, 20 anos atrás. Nunca preguei intervenção militar. Só em situação de caos e dentro do que diz a Constituição”.

ESTUPRO

“Jamais ia estuprar você porque você não merece” (2003)

Contexto
Em discussão com a deputada Maria do Rosário (PT) na Câmara, após ela o interromper numa entrevista em que defendia a redução da maioridade penal.

O que diz hoje
Que foi vítima de uma injusta agressão, que tinha sido chamado de estuprador e que apenas reagiu, amparado pelo Código de Processo Penal na figura da retorsão imediata (resposta a uma ofensa anterior)

RACISMO

“Ô. Preta [Gil], eu não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Não corro esse risco porque meus filhos foram muito bem educados e não viveram em ambientes como lamentavelmente é o teu” (2011)

Contexto
Em entrevista ao programa CQC, em março de 2011, ao ser questionado pela cantora sobre qual seria sua reação caso um filho se apaixonasse por uma negra.

O que diz hoje
Que a entrevista foi editada de modo a prejudicá-lo. Que a pergunta que tinha sido feita era sobre o que faria se o filho de apaixonasse por um gay

QUILOMBOLAS

“Fui num quilombola em Eldorado Paulista. Olha, o afrodescendente mais leve lá pesava sete arrobas. Não fazem nada! Eu acho que nem para procriadores servem mais. Mais de R$ 1 bilhão por ano é gastado com eles” (2017)

Contexto
Em palestra no Clube Hebraica, abril de 2017, ao reclamar que os quilombolas vivem do dinheiro do impostos e que não trabalham

O que diz hoje
Diz que a frase foi infeliz, mas que ser contra as reservas quilombolas não é ser racista. As demarcações, segundo ele, são descomunais e sem razoabilidade, Diz que os quilombolas são usados como massa de manobra para que muitos petistas possam ganhar dinheiro

FUZILAMENTO DE FHC

“Para o crime que ele está cometendo contra o país, sua pena deveria ser o fuzilamento” (2008)

Contexto
Em 1999, durante solenidade no Clube da Aeronáutica. Repetiu a afirmação em pelo menos dois programas de TV

O que diz hoje
Que era uma força de expressão, e que fazia uma alusão ao fato de que o avô do ex-presidente defendia que a família real deveria ser fuzilada caso resistisse ao exílio —episódio descrito no livro 1889, de Laurentino Gomes, lançado em 2013, depois das declarações de Bolsonaro.

FUZILAMENTO DE PETISTAS

“Vamos fuzilar a petralhada aqui do Acre. Já que gosta tanto da Venezuela, essa turma tem de ir para lá” (2018)

Contexto
Durante discurso no centro de Rio Branco em que, segurando um tripé usado para suporte de câmera de filmagem, simulou disparar tiros

O que diz hoje
“Existe uma figura de linguagem, hipérbole. Foi usada. Nada mais além disso. Qual o problema? Ninguém quer matar ninguém, não”

GAYS

“Seria incapaz de amar um filho homossexual. Não vou dar uma de hipócrita aqui. Prefiro que um filho meu morra num acidente do que apareça com um bigodudo por aí” (2011)

Contexto
Entrevista à revista Playboy, em 2011

O que diz hoje
Que não é homofóbico e que nunca foi contra os gays. Mas que seu combate é contra a veiculação do “kit gay” nas escolas por considerar que incentiva precocemente o sexo.

Folha SP

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