Ícone do site Acre Notícias

um ano depois, uma implementação difícil

Antes do sermão (khoutba) proferido durante a oração de sexta-feira, numa mesquita no Baixo Reno, em setembro de 2024.

Foi uma promessa de Emmanuel Macron, anunciada durante um discurso em Mulhouse (Haut-Rhin) em Fevereiro de 2020 e depois confirmada num outro discurso em Mureaux (Yvelines) em Outubro do mesmo ano. Para lutar contra o separatismo islâmico, A França decidiu não mais acolher imãs destacados, ou seja, imãs estrangeiros financiados por outros países, a partir de 1é Janeiro de 2024. Uma medida que, um ano depois, ainda está a ser implementada lentamente.

Foram cerca de 300 imãs enviados e pagos até então por diversos países, após acordos bilaterais assinados na década de 1980 para compensar a falta de ministros da religião muçulmana na França. Estes funcionários de países estrangeiros vieram principalmente da Turquia (cerca de 150), da Argélia (120) e de Marrocos (30) e representavam cerca de 10% dos imãs em França.

Desde 1é Janeiro de 2024, estes imãs estrangeiros têm o direito de permanecer em França, mas tiveram de mudar o seu estatuto. Já não podem ser funcionários públicos no seu país de origem e devem ser funcionários de uma associação francesa se quiserem continuar a trabalhar. Para o Ministério do Interior, questionado por O mundoera sobre terminar “um elo de subordinação” que poderia existir com uma potência estrangeira. Também é necessária a conclusão de um diploma universitário sobre secularismo e o domínio da língua francesa.

Você ainda tem 83,71% deste artigo para ler. O restante é reservado aos assinantes.



Leia Mais: Le Monde

Sair da versão mobile