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DESCASO

VÍDEO: Com equipamentos sucateados, Governo paga diárias somente para funcionários da Capital

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Veja o vídeo:

Único veículo disponível na regional do Alto Acre está em manutenção na Capital sem data para retorno – Foto: Alexandre Lima/Arquivo.

Alguns acontecimentos ocorridos na área policial na última semana, foi possível levantar um problema que está corrente dentro da área policial, no tocante à logística e equipamentos que deveriam estar servindo aos contribuintes do Acre.

Relembrando, na semana passada, a fronteira do Acre foi sacodida por crimes trágicos, onde seria necessário o trabalho de agentes da Polícia Civil, para resgatar e transladar os corpos para o Instituto Médico Legal (IML) na Capital.



A fronteira ainda não dispõe de um local apropriado para atender municípios da regional, sem a necessidade das famílias passarem pelo constrangimento de adiar o velório e sepultamento de seus entes que tiveram que passar pelo IML.

Os fatos que chama atenção, seria o caso do assassinato de um colono na zona rural e teve seu corpo jogado no Rio Xapuri. A cerca de quatro meses, os restos mortais ainda se encontram no IML a espera de material para exames de DNA, juntamente com outra ossada e corpos estão sendo liberados sem outros tipos de exames.

No final do dia 18 de julho, o delegado Rêmulo Diniz e sua equipe, juntamente com policiais militares, localizaram um corpo em decomposição avançada na zona rural de Epitaciolândia no km 16 da BR 317. A vítima seria um mototaxista boliviano que havia sumido a quatro dias.

Sem o veículo do IML que estava danificado e se encontra em manutenção na Capital até esta terça-feira, foi necessário levar o corpo para o hospital Wildy Viana na carroceria da caminhonete da PM durante a noite. Lá, ficou à espera do rabecão que viria da Capital, que chegou somente às 17h00 do dia seguinte.

O corpo em decomposição exalando mau cheiro por todo o dia, revoltou os familiares ao ponto de um promotor de justiça ir ao hospital e deverá acionar o Estado pelo descaso.

Entre esses casos, se ficou sabendo que o corpo de Pablo Costa não foi levado à Capital, devido o Estado não ter um veículo disponível na fronteira e não pagar o ‘banco de horas’ ou diárias para os agentes plantonistas, que tem de se deslocar em horários indeterminados, pois, como os mesmos residem na regional, tem que imediatamente se deslocarem aonde tiver ocorrido a tragédia.

Dessa forma, a vítima e os parentes tem que esperar por horas intermináveis até a chegada da equipe que recebe suas horas extras e banco de horas. Em contato com a assessoria da Segurança do Acre na tarde desta segunda-feira, dia 22, disseram que iriam entrar em contato com o secretário e depois responderiam o porquê que estariam beneficiando apenas os agentes da Capital e da falta do veículo.

Até as 11 horas desta terça-feira, dia 23, a Assessoria não havia retornado. Por Alexandre Lima.

ACRE

Em Feijó, unidade de saúde da família não dispõe de médicos, e população aguarda ação do MP

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Segundo consta no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde – CNES, a Unidade de Saúde da Família Dulce A. A. Sena, em Feijó, interior do Acre, não dispõe de médicos.

Em Feijó, a unidade de saúde U.S.F. Dulce A. A. Sena informou no último dia 03/08/2020 que dispõe de 15 profissionais de saúde, mas nenhum é médico, dentre eles existem agentes comunitários de saúde, auxiliares em saúde bucal, técnicos de enfermagem, auxiliar de escritório e cirurgião dentista. 



No portal do Governo Federal http://cnes.datasus.gov.br/pages/estabelecimentos/consulta.jsp responsável pelo gerenciamento das unidades de saúde dos municípios e estados, não consta informação quanto à existência de médico na U.S.F. Dulce A. A. Sena.

No portal do Governo Federal http://cnes.datasus.gov.br/pages/estabelecimentos/consulta.jsp responsável pelo gerenciamento das unidades de saúde dos municípios e estados, não consta informação quanto à existência de médicos na U.S.F. Dulce A. A. Sena.

Conforme o CNES, não há médicos devidamente cadastrados ou registrados na U.S.F. Dulce A. A. Sena. Consulte clicando aqui ou veja a relação de servidores aqui

A Promotoria de Justiça de Feijó ainda não determinou instauração de diligências sobre o caso. Na internet, internautas afirmaram que o problema da falta de médicos em Feijó é do conhecimento da prefeitura municipal, e há tempos isso acontece no município.

A redação do Acre.com.br telefonou para a gerência da unidade, através do telefone (68)3463-3372, informado ao CNES, para obter informações quanto a existência de médico na unidade. No sistema do CNES, consta a Sra JORGINA DORA SILVA DA SILVEIRA como gestora responsável pela referida unidade de saúde. Porém, após inúmeras chamadas entre 08:30hs e 09:00hs, desta terça-feira, ninguém atendeu.

O contato com a redação poderá ser realizado através do e-mail: contato@acre.com.br ou WhatsApp (68) 99910-8808. 

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ACRE

Igarapé São Francisco, maior afluente urbano do Rio Acre, está morrendo

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O igarapé São Francisco, o maior afluente da área urbana de Rio Branco, localizado na porção Oeste da Capital, está morrendo. Aliás, está sendo assassinado pela ação do homem na apropriação do espaço em suas margens e o impacto disso é que em toda a sua extensão, no trecho dentro do município, da parte que vai da ponte que dá acesso ao Distrito Industrial, na BR-364, até sua desembocadura no rio Acre, está totalmente poluído.

Em algumas partes, a água é preta e com odor insuportável. “Até os peixes estão morrendo. Quando nós viemos morar aqui, esse igarapé era uma beleza, com água limpa e fartura de peixe. Hoje é uma coisa que dá pena”, disse uma moradora das margens do igarapé na região o Distrito Industrial, num ramal localizado pouco mais de 200 metros de distância da BR-364. A poluição ali é causada, principalmente, pelos dejetos, inclusive fezes humanas, jogados diretamente dentro do igarapé a partir dos esgotos das penitenciárias “Francisco D’Oliveira Conde” e “Antônio Amaro”, os dois maiores presídios da Capital.



A poluição ali é causada, principalmente, pelos dejetos, inclusive fezes humanas, jogados/Foto: Reprodução
Os alertas de que o igarapé está morrendo vêm de longe e não são feitos apenas pelas pessoas que habitam suas margens. A comunidade científica também vem alertando que o São Francisco está sob risco desde 2017, de acordo com uma análise socioambiental feita em Rio Branco por pesquisadores da Fundação Universidade Federal de Rondônia (Unir). O estudo foi apresentado durante XXII Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos, realizado de 26 de novembro a 01 de dezembro de 2017, em Florianópolis (SC).

Já naquela época, os pesquisadores mostraram que o crescimento urbano desordenado das cidades tem sido um desafio para o poder público de modo geral e isso acaba se refletindo nos igarapés, como é o caso do São Francisco, em Rio Branco. “A cidade enquanto construção humana, produto social, apresenta-se como forma de ocupação do espaço pelo homem. E essa forma de ocupação acontece a partir da necessidade das pessoas em realizar determinada ação, seja produzir, vender ou habitar. A moradia é uma necessidade básica para a vida. Sem ter onde morar a população de baixa renda constrói suas casas em áreas improprias para edificação como as margens de rios e igarapés que cortam as cidades. Este processo somado ao descaso do poder público tem feito dos rios urbanos uma verdadeira extensão das lixeiras, além de acelerar o movimento de massa, ou simplesmente erosão ocasionada pela retirada da mata ciliar. Uma evidencia clara desse processo é a área urbana do igarapé São Francisco”, diz o estudo dos pesquisadores.

O estudo mostra que o igarapé é uma sub-bacia do rio Acre e a maior da área urbana de Rio Branco, com pelo menos 20 km de extensão e suas nascentes localizam-se nos municípios de Rio Branco e Bujari e abrange 17 bairros da capital. A bacia do igarapé São Francisco possui uma extensão de 7% na área urbana de Rio Branco.

“O igarapé escorre na direção predominante de Oeste para Leste, desaguando no rio Acre a jusante da mancha urbana de Rio Branco, com percurso de 54,5 km e densidade de drenagem de 1,37 km², onde está bastante degradado devido a retirada da mata ciliar para a construção de moradias. O igarapé, durante os meses de inverno amazônico, tem o nível de suas águas elevado devido o auto índice pluviométrico, característico das regiões amazônicas”, aponta o estudo.

Pesquisadores locais, como o professor Claudemir Carvalho de Mesquita, também apontam que, ao atravessar a extensão do perímetro urbano de Rio Branco, o igarapé carrega o lixo e esgoto de mais de 17 bairros, desaguando no rio Acre sem tratamento, o que é agravado no período das cheias, onde as enchentes de grandes proporções provocam transtornos à população que vive ao entorno e transportam para o rio Acre não só um intenso fluxo de água, mais também todos os dejetos que recebe ao longo do curso.

A situação do igarapé, que um dia foi piscoso e também servia de fonte e área de lazer para a população de suas margens e de boa parte da cidade, também preocupa autoridades e o serviço público. O diretor-presidente do Imac (Instituto de Meio Ambiente do Acre), André Hassem, disse que a responsabilidade pelos cuidados dos igarapés e mananciais da cidade é da Prefeitura Municipal, mas lembrou que o Governo do Estado está pronto para buscar parcerias a fim de impedir a morte do São Francisco.

Em Brasília, o senador Márcio Bittar (MDB-AC) anunciou que o Governo Federal, através da Secretaria Nacional de Segurança Hídrica liberou R$ 5,5 milhões para execução da primeira fase do projeto Bacia do Rio Acre, cuja finalidade é resolver os problemas das cheias no inverno e a ameaça de desabastecimento de água durante os verões mais intensos. “Mas vamos trabalhar no sentido de incluirmos o Igarapé São Francisco neste projeto porque não podemos deixar o igarapé morrer simplesmente”, disse o senador.

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ACRE

Mais um protesto contra a Prefeitura de Rio Branco: moradores ‘pescam’ em ruas esburacadas no Edson Cadaxo 

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Um grupo de moradores do conjunto Edson Cadaxo, localizado na capital acreana, fizeram um protesto inusitado no sábado (10) contra a falta de saneamento e manutenção das ruas da região.

O protesto foi contra a Prefeitura de Rio Branco que, de acordo com os moradores, não realiza nenhum tipo de manutenção no bairro há 5 anos.



“Nenhuma operação tapa-buracos foi realizada no conjunto Edson Cadaxo nos últimos cinco anos. As ruas estão intrafegáveis”, diz um dos manifestantes.

As ruas mais problemáticas do conjunto são a Bebeto Alves e Antônio Carlos, locais onde os moradores resolveram fazer o protesto simulando uma ‘pescaria’ nos buracos cheio de lamas. Os moradores também pintaram os buracos das ruas durante o protesto.

Os manifestantes afirma que a vereador Lene Petecão (PSD) já solicitou à prefeitura a recuperação das ruas do conjunto, mas até hoje nenhum serviço foi realizado no local.

De acordo com cronograma divulgado pela prefeitura, o conjunto Edson Cadaxo não está incluíndo no plano de recuperação da Operação Verão, onde serão gastos mais de R$ 50 milhões de reais.

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